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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

♫ Os Mutantes ♪


Os Mutantes é uma das melhores banda de rock de todos os tempos, formada no ano de 1966, em São Paulo, por Arnaldo Baptista (baixo, teclado, vocais), Rita Lee (vocais) e Sérgio Dias (guitarra, baixo, vocais). Também participaram do grupo Liminha (baixista) e Dinho Leme (bateria).
A banda é considerada um dos principais grupos do rock brasileiro. Além do inovador uso de feedback, distorção e truques de estúdio de todos os tipos, os Mutantes foram os pioneiros na mescla do rock and roll com elementos musicais e temáticos brasileiros. Outra característica do grupo era a irrevêrencia. Se antes dos Mutantes, o gênero no Brasil era basicamente imitativo, a partir do pioneirismo de Arnaldo, Sérgio e Rita, abriu-se o caminho do hibridismo.

Os Mutantes iniciou suas atividades em 1966, como um trio, quando se apresentaram em um programa da TV Record, até terminar em 1978 com apenas Sérgio Dias como integrante original. Ao longo destes doze anos, foram gravados nove álbuns - sendo que dois deles, O A e o Z e Tecnicolor, foram lançados apenas na década de 1990. Foi nessa década que foi reconhecida no cenário do rock nacional e internacional a importância dos Mutantes como um dos grupos mais criativos, dinâmicos, radicais e talentosos da era psicodélica e da história da música brasileira e mundial.
*Origens

Em 1964, os irmãos Arnaldo Baptista e Cláudio César Dias Baptista, juntamente com Raphael Vilardi e Roberto Loyola, fundaram o grupo The Wooden Faces. Um ano depois, conheceram e convidaram Rita Lee - então no Teenage Singers - a integrar a banda.
Ainda entraria no grupo Sérgio, o caçula na família Baptista. A nova banda passou a se chamar Six Sided Rockers, depois O Conjunto e O´Seis.
Em 1966, eles gravaram compacto simples pela Continental com as composições "Suicida" (de Raphael e Roberto) e "Apocalipse" (de Raphael e Rita), que vendeu menos de 200 cópias. Ainda naquele ano, Cláudio César, Raphael e Roberto deixariam o grupo. Arnaldo, Rita e Sérgio mantiveram o grupo, que foi rebatizado com o nome definitivo de Os Mutantes - por sugestão de Ronnie Von, que, naquela ocasião, lia "O Império dos Mutantes", (ficção científica de Stefan Wul). Von, uma das estrelas da Jovem Guarda, comandava então o programa dominical "O Pequeno Mundo de Ronnie Von", transmitido pela TV Record, e não havia gostado do nome anterior. Em 15 de outubro de 1966, Os Mutantes estrearam no programa. Impressionaram tanto que o grupo foi convidado a fazer parte do elenco fixo do programa. Eles também participaram das gravações do LP "Ronnie Von - nº 3".
*No início de 1967, mudanças na direção artística do programa reduziram paulatinamente as apresentações dos Mutantes. Por discordar das novas diretrizes, eles deixaram a Record, já que também havia a possibilidade de realizar apresentações em outras emissoras. À convite do maestro Chiquinho de Moraes, da Rede Bandeirantes, Os Mutantes exibiram-se no programa "Quadrado e Redondo", apresentado por Sérgio Galvão.
Nessa época, conheceram outro maestro, Rogério Duprat, que teria papel decisivo na história do trio.
Apadrinhados por Duprat, Os Mutantes começaram a participar dos grandes festivais de música popular brasileira, que viviam sua fase áurea. O maestro sugeriu a Gilberto Gil que convocasse o grupo como banda de apoio para gravar "Bom Dia", que seria cantada por Nana Caymmi e inscrita no "III Festival da Música Popular Brasileira", da TV Record. Outra gravação de Gil classificada para o Festival era "Domingo no Parque". Apesar de nenhum de seus integrantes ler cifras e partituras musicais e conhecer a complexidade harmônica dos arranjos elaborados por Gil e Duprat, Os Mutantes se saíra muito bem nos ensaios e acabaram participando da gravação de ambas. "Domingo no Parque" ganhou o 2º lugar e aproximou os Mutantes do movimento tropicalista.
Em 1968, o trio assinou um contrato com a Polydor, graças a uma indicação do produtor Manoel Barenbein. Assim, foi lançando Os Mutantes, primeiro disco da banda. Com arranjos de Duprat e participação especial de Jorge Ben, o LP foi bastante inovador e experimental, além de muito influenciado pelo trabalho dos Beatles. Algumas das faixas que se destacaram são "Senhor F…" (que contou com participação da mãe dos irmãos Baptista, que tocou piano), "Panis et Circenses" (canção composta por Caetano Veloso e Gilberto Gil especialmente para os Mutantes) e "Trem Fantasma" (parceria entre os Mutantes e Caetano Veloso, que foi composta na casa do produtor Guilherme Araújo).
Também naquele ano, a banda participou ao lado de vários artistas de "Tropicália: ou Panis et Circencis", disco-manifesto do movimento tropicalista, gravando a faixa-título do LP. Ainda naquele ano, o grupo participou em duas seqüências - filmadas na boate Ponto de Encontro - de "As Amorosas", filme do diretor brasileiro Walter Hugo Khouri, estrelado por Paulo José, Lilian Lemmertz e Anecy Rocha. Em setembro, ainda participaram do "III Festival Internacional da Canção", da TV Globo, defendendo "Caminhante Noturno" (de Arnaldo, Sérgio e Rita), que acabou classificada em sétimo lugar. Mas o episódio mais emblemático daquele festival foi a aprensentação de Caetano acompanhado dos Mutantes como banda de apoio. Na final paulista do FIC, realizada no Teatro da Universidade Católica de São Paulo, eles executaram "É Proibido Proibir".
A música de Caetano foi recebida sob intensas vaias pelo platéia que lotava o auditório. Mal os Mutantes começaram a tocar a introdução da música, espectadores enfurecidos atirava ovos, tomates e pedaços de madeira contra o palco e deram as costas para a apresentação. Imediatamente, os Mutantes responderam, sem parar de tocar: viraram as costas para a platéia. Revoltado com a recepção, Caetano fez um longo e inflamado discurso que quase não se podia ouvir, por causa do barulho dentro do auditório.
No final daquele ano, os Mutantes estiveram no "IV Festival da Música Popular Brasileira", defendendo "Dom Quixote" e "2001" (esta última parceria de Rita Lee com Tom Zé).
*No ano seguinte, os Mutantes excursionaram pela França, onde tocaram no célebre "Mercado Internacional de Discos e Editores Musicais" (Midem), na cidade de Cannes, e no tradicional "Olympia", em Paris. Em fevereiro, foi lançado Mutantes, segundo disco da banda - e já com a participação do baterista Dinho Leme e do baixista Liminha. Um dos destaques do LP, a faixa "Caminhante Noturno" teve erradamente a omissão do nome de Sérgio Dias como co-autor.
Ainda em 1969, os Mutantes realizaram o seu último show com Caetano e Gil.
Foi durante a conturbada temporada na carioca boate Sucata, no qual ocorreu o famoso incidente da bandeira nacional, que, supostamente, fora desrespeitada, no entender dos militares que governavam o Brasil naquela época. Durante o espetáculo, foi pendurada no cenário do show uma bandeira, obra do artista plástico Hélio Oiticica, com a inscrição "Seja Marginal, Seja Herói", com a imagem de um traficante famoso naquela época, o Cara-de-Cavalo, que havia sido assassinado violentamente pela polícia.
Os militares alegaram ainda que Caetano teria cantado o Hino Nacional inserindo versos ofensivos às Forças Armadas. Isto tudo serviria de pretexto político para que os militares suspendessem o show, prendessem Caetano e Gil e, posteriormente, soltos e exiliados no Reino Unido. O episódio é considerado como o fim do movimento vanguardista.
Ainda naquela ano, estreou o espetáculo Planeta dos Mutantes, misturando música, cenas bizarras e psicodelia. No final daquele ano, o grupo defendeu a canção "Ando Meio Desligado" "IV Festival Internacional da Canção".

*Em março de 1970, foi lançado A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado, considerado um marco na carreira do grupo, que tenta se distanciar do tropicalismo e abraçar de vez o rock. O maior destaque do LP foi a canção-título "Ando Meio Desligado" (de Arnaldo, Sérgio e Rita). Outro destaque fica por conta da regravação de "Chão de Estrelas" (de Silvio Caldas e Orestes Barbosa), que foi muito criticada pelos críticos e puristas daquela época. No final daquele ano e com o baixista Liminha na integrando ao trio Arnaldo-Sérgio-Rita, os Mutantes retornam à França para realizar algumas apresentações. À convite do produtor Carl Holmes, aproveitaram para gravar algumas canções no estúdio Des Dames, com a intenção era lançar um álbum principalmente em inglês para atrair público internacional. Mas a Polydor desistiria do projeto mesmo com um álbum inteiro já gravado. Somente em 1999, o disco seria lançado, chamado Tecnicolor .
No início de 1971, a banda foi contratada pela Rede Globo para serem uma das atrações fixas do programa "Som Livre Exportação". Inicialmente, o grupo gostou, mas depois se desinteressou pelo projeto. Ainda naquele ano, foi lançado Jardim Elétrico, álbum no qual foram utilizados alguns instrumentos fabricados por Cláudio Baptista, irmão mais velho de Arnaldo e Sérgio. Quatro faixas gravadas em Paris foram apreveitadas para o disco. Em 30 de dezembro de 1971, Rita e Arnaldo se casaram. Ela disse anos depois que o casamento foi apenas para ganhar independência dos pais e que os irmãos disputaram no palitinho quem assinaria a certidão. Na volta da lua-de-mel, o casal rasgaria a certidão de casamento no programa de TV da apresentadora Hebe Camargo.
*A saída de Rita Lee
Em março de 1972, foi lançado Mutantes e Seus Cometas no País dos Baurets. O título do disco é uma homenagem a Tim Maia, que era amigo dos Mutantes, e que chamava "baurets" os cigarros de maconha que costumava fumar. O LP mostrou a transição da banda em direção ao rock progressivo, com influências dos grupos Emerson, Lake & Palmer e Yes. A faixa "Cabeludo Patriota" sofreu com a censura e teve de mudar de nome e foram sobrepostos ruídos para esconder a frase "o meu cabelo é verde e amarelo". "Balada do Louco" (Arnaldo e Rita) foi o grande sucesso do álbum e um dos maiores da carreira do grupo.
Outras canções foram bem executadas na mídia, como "Posso Perder Minha Mulher, Minha Mãe, Desde que Eu Tenha o Rock and Roll" (de Arnaldo, Rita e Liminha), "Vida de Cachorro" (de Arnaldo, Sérgio e Rita), "Cantor de Mambo" (de Élcio Decário, Arnaldo e Rita), "Todo Mundo Pastou" (de Ismar S. Andrade "Bororó"), "Rua Augusta" (Hervé Cordovil).
Foi também o último LP com a participação de Rita Lee. Alegou-se na época que sua saída ocorreu devido a diferenças musicais com os irmãos Baptista, mas na realidade esteve mais relacionada com ao fim do seu casamento com Arnaldo, em uma época em que os integrantes do grupo viviam em uma comunidade alternativa na Serra da Cantareira, na zona norte da cidade de São Paulo, onde drogas e trocas de parceiros sexuais eram uma constante. Isso acabou por abalar o relacionamento de Arnaldo e Rita.
Ainda em 1972, foi descoberto que havia sido instalado em São Paulo o primeiro estúdio de 16 canais do país. Os Mutantes tentaram convencer a Polydor a lançar mais um álbum da banda naquele ano, mas a gravadora, interessada em lançar a carreira solo de Rita Lee, determinou que apenas ela assinasse o disco, alegando que não ficaria bem para a banda lançar dois LPs em um mesmo ano. Por isso. o LP Hoje É o Primeiro Dia Do Resto Da Sua Vida ficou creditado apenas a Rita Lee, embora os Mutantes como um todo tenham participado ativamente do álbum tanto na composição quanto na gravação.
*Já sem Rita Lee, em 1973 os Mutantes estrearam o espetáculo, "2000 Watts de Som" e gravaram O A e o Z, LP que marcou de vez a adesão do grupo ao rock progressivo. Todas as suas faixas foram compostas e executadas sob o efeito de ácido lisérgico (LSD), o que desagradou a Polydor, que não aprovou o trabalho, o considerou sem valor comercial e decidiu não lançá-lo. Além de não comercializar o disco, a gravadora decidiu demitir a banda. O álbum seria lançado somente em 1992, pela PolyGram.
Os Mutantes continuam ativos, porém Arnaldo, debilitado pelo uso contínuo de drogas (em especial o LSD) e em depressão com o final de seu casamento, apresenta comportamentos patológicos, colecionando sacos cheios de lixo, a se comunicar numa espécie de idioma inventado por ele e a fazer planos de construir uma nave espacial. Arnaldo deixa a banda, seguido pelo baterista Dinho. Em 1974, depois de uma briga com os demais integrantes, o baixista Liminha é o próximo a abandonar o grupo.
*Sérgio Dias decidiu manter a banda, mas teve de reformular toda a sua estrutura. No lugar de Arnaldo, Dinho e Liminnha entraram respectivamente Tulio Mourão, Rui Motta e Antônio Pedro Medeiros. A nova formação conseguiu um contrato com a Som Livre em 1974, que lançou Tudo Foi Feito Pelo Sol no ano seguinte.
Mesmo após o lançamento do LP, as discussões não cessaram. Em 1976, Sérgio demitiu Túlio e Antônio, substituídos por Luciano Alves e Paul de Castro. Arnaldo recusou todos os pedidos do irmão Sérgio para que voltassem a tocar juntos. Em 1977, a gravadora lançou Mutantes Ao Vivo, gravado no MAM do Rio de Janeiro. O álbum não agradou os fãs e a crítica.
Em 1978, Arnaldo se reuniu com a banda como convidado especial em uma única apresentação, mas não aceitou o convite de Sérgio para voltar aos Mutantes'. Com mais alguns desentendimentos, Sérgio decidiu terminar com o grupo. O fim não poderia ser mais melancólico: aproximadamente duzentas pessoas comparecem ao último concerto do grupo, em 6 de junho em Ribeirão Preto.
*Os Mutantes voltariam a ser notícia em 1992, quando os principais jornais brasileiros divulgaram que o grupo iria retornar em sua formação clássica. O que aconteceu na verdade foi um convite de Almir Chediak para que o grupo se reunisse em uma gravação. Sérgio tocou em alguns discos solo de Rita nas décadas de 1970 e 1980 e se apresentou em alguns concertos dela em 1992. Nesses shows, a platéia gritava o nome de Arnaldo. Ainda naquele ano, Sérgio Dias convenceu Mayrton Bahia, diretor artístico da PolyGram, a lançar O A e o Z, gravado em 1973. A gravadora atendeu o pedido do ex-Mutante. Em 1996, o selo Natasha Records lançou um disco-tributo ao Mutantes, no qual os vários sucessos do grupo foram interpretados por artistas do cenário pop nacional, como Arnaldo Antunes, Kid Abelha, Lulu Santos, Pato Fu e Planet Hemp.
*No ano 1999 a gravadora Universal, dona do catálogo da extinta Polydor, finalmente resolveu lançar Tecnicolor, o álbum gravado pela banda durante sua passagem pela França em 1970. A ilustração e a caligrafia do álbum, na versão editada no ano de 1999, são da autoria de Sean Lennon. Na época, em 1970, a PolyGran inglesa convidou o grupo a morar em Londres e pediu para que eles gravassem um álbum com canções em língua inglesa.

Apenas Arnaldo Baptista sabia desse convite e só contou aos outros integrantes após regressaram ao Brasil.
Em fevereiro de 2005 a revista britânica Mojo incluiu o álbum Os Mutantes em sua lista de "50 Most Out There Albums of All Time" (algo como os "50 Discos Mais Experimentais de Todos os Tempos"). Eles obtiveram a 12ª posição na lista, à frente de nomes como Beatles, Pink Floyd e Frank Zappa.

*Em 2006, os Mutantes foram homenageados na mostra "Tropicália - A Revolution in Brazilian Culture", no Barbican Hall, em Londres, o principal centro cultural da Europa. Alegando compromissos agendados na mesma data do convite, Rita Lee não aceitou o convite. Liminha também declinou. Sérgio Dias, Arnaldo Baptista e Dinho Leme (que não tocava profissionalmente há cerca de 30 anos) aceitaram. Ao grupo original, juntou-se a cantora Zélia Duncan no lugar de Rita Lee e músicos da banda de Sérgio.
Todos os ingressos para o concerto foram vendidos antecipadamente, teve como banda de abertura o grupo pernambucano Nação Zumbi e do músico texano Devendra Banhart, fã incondicional dos Mutantes. A primeira apesentação dos novos Mutantes se realizou com grande êxito no dia 22 de maio em Londres e foi gravada para futuro lançamento em CD e DVD, pela gravadora Sony BMG. Depois do show em Londres, os Mutantes seguiram para temporada nos Estados Unidos.

Eles se apresentaram no Webster Hall, em Nova York, no Hollywood Bowl, em Los Angeles, no The Fillmore, em San Francisco, no Moore Theatre, em Seatle e Cervantes Masterpiece Ballroom, em Denver - além de participarem do Pitchfork Music Festival, em Chicago. Ainda naquele ano, a gravadora Universal remasterizou todos os disco da banda dos anos de 1968 a 1972, fazendo uso das fitas originais.
Em 25 de janeiro de 2007, o grupo faz sua primeira apresentação no Brasil em quase trinta anos. O concerto fez parte dos festejos do 453º aniversário da cidade de São Paulo e levou cinquenta mil pessoas ao Museu do Ipiranga. Em seguida, o grupo realizou uma turnê pelo Brasil. Em setembro daquele ano, Zélia Duncan e Arnaldo Baptista anunciaram a saída dos Mutantes.
Zélia alegou que queria se dedicar mais a sua carreira solo. Arnaldo queria se dedicar aos seus projetos pessoais, que incluem escrever uma autobiografia, lançar um livro de ficção (Rebelde Entre os Rebeldes) e dois álbuns da Patrulha do Espaço, e promover uma exposição com suas pinturas e esculturas.
Sérgio Dias e Dinho Leme mantiveram a banda, que lançou em 25 de abril "Mutantes Depois", a primeira canção inédita dos Mutantes em mais de três décadas. O single pode ser baixado gratuitamente na internet. Curiosamente, a música "Mutantes Depois" está presente na trilha sonora da novela Os Mutantes - Caminhos do
Coração.
(Fonte:Wikipédia-Minha opnião)

Gilberto Gil e Os Mutantes - Domingo no Parque





Os Mutantes - A Minha Menina





Os Mutantes - Panis Et Circenses(1969)





Mutantes - Banho de lua





Mutantes - Ando meio desligado





Os Mutantes - "Balada do Louco" 25.01.07





Balada Do Louco
Os Mutantes
Composição:Arnaldo Baptista / Rita Lee


Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz

Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão

Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu

Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu

Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu

Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz

Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz

terça-feira, 3 de novembro de 2009

☼ ♫ MPB - 4 ♫ ☼



No universo musical MPB-4 é um dos melhores grupos vocais do mundo, além de instrumentistas, este grupo é motivo de orgulho nacional, diante da grande nação brasileira, MPB-4 é espetacular!!
O MPB-4 é um grupo musical vocal e instrumental brasileiro, formado pelos cantores Ruy (Ruy Alexandre Faria, Cambuci, RJ, 31/07/1937), Magro (Antônio José Waghabi Filho, Itaocara, RJ, 14/11/1943), Aquiles (Aquiles Rique Reis, Niterói, RJ, 22/05/1948) e Miltinho (Milton Lima dos Santos Filho, Campos dos Goytacazes, RJ, 18/10/1943) de 1964 até 2004. Em 2004, Ruy foi substituído por Dalmo Medeiros, (Rio de Janeiro, RJ, 26/11/1951), sobrinho de Cauby Peixoto e ex-integrante do grupo Céu da Boca.
Trata-se de conjunto vocal muito importante nas décadas de 60 70 e 80, período de ouro de artistas como Chico Buarque e Milton Nascimento.
Atualmente, o grupo continua se apresentando em todo o Brasil, com sucesso de público e de crítica.
*Início
A formação do grupo ocorreu em meados de 1962, quando Aquiles, Ruy e Miltinho integravam o Centro Popular de Cultura, afiliado à UNE. No ano seguinte, Magro torna-se membro do grupo que, em 1964, já com o nome de MPB-4, grava o seu primeiro compacto duplo "Samba bem".
Em 1965, viajam para São Paulo e entram em contato com artistas recém-lançados na época, como Chico Buarque, com o qual tiveram uma parceria de mais de oito anos, e o Quarteto em Cy. Desde então, os quatro integrantes iniciam uma trajetória de sucesso nos espetáculos realizados com nomes consagrados da música brasileira e nos festivais de música, com destaque para "Gabriela" e "Roda Viva" (1967).
(Os dois melhores grupos vocais do Brasil e do mundo, MPB-4 e Boca Livre)
Nos anos 1970, participaram de espetáculos históricos, tais como Construção (1971), Phono 73 (1973), MPB-4 no Safári (1975) e Cobra de Vidro (1978). Além disso, lançam discos que consolidam a carreira do quarteto vocal, tais como De Palavra em Palavra, (1971), Cicatrizes (1972), Canto dos Homens (1976) e Cobra de Vidro (1978), entre outros trabalhos de sucesso de crítica e público.
Nos anos 1980, lançaram dois trabalhos infantis Flicts (com o Quarteto em Cy, em 1980) e Adivinha o que é (1981), além da participação no especial da Globo, Arca de Noé, com a música 'O Pato'. Outro trabalho de destaque é o disco Amigo é Pra Essas Coisas (1989), com a participação dos filhos dos integrantes do MPB-4 na banda de acompanhamento.
Nos anos 1990, lançaram discos importantes e com grande aceitação de crítica e de público, como Samba da Minha Terra (1991). Os primeiros discos do grupo, ao vivo, foram A Arte de Cantar ao Vivo (1995) e Melhores Momentos (1999). Continuam com a parceria com o grupo Quarteto em Cy em Bate-Boca (1997) e Somos Todos Iguais (1998). Em (2000), o quarteto lança dois trabalhos, um deles com o Quarteto em Cy, Vinícius e a Arte do Encontro.
Em (2004), Ruy Faria sai do grupo e Dalmo Medeiros torna-se integrante do MPB4.
Em 2006, é lançado o DVD "MPB-4 40 Anos", com a participação de Chico Buarque, Milton Nascimento, Cauby Peixoto, Roberta Sá, entre outros artistas consagrados. Em 2008, o grupo gravou, junto com Toquinho, CD e DVD ao vivo, lançados pela Biscoito Fino.
(Fonte:Wikipédia)

II-
*Histórico - Discografia

Em 1964, com a extinção dos CPCs, Magro e Miltinho, na época estudantes de Engenharia, batizaram o conjunto como MPB-4, o que provocou por parte de Sérgio Porto o comentário de que o nome do quarteto parecia "prefixo de trem da Central do Brasil". Por esse motivo, durante muito tempo atribuiu-se ao jornalista a autoria do nome do grupo. Nesse mesmo ano, realizou sua primeira apresentação profissional, na Boate Petit Paris, em Niterói. Também em 1964, gravou seu primeiro disco, um compacto duplo intitulado "Samba bem", contendo as faixas "Samba da minha terra" (Dorival Caymmi), "Lavadeira" (Silveirinha), "Mascarada" (Zé Kéti e Élton Medeiros) e "Vida do sem" (Miltinho e Waghabi), essa última incluída na peça "O menino e a bola", criação de Carlos Vereza e dos integrantes do quarteto.
Em 1965, Ruy, Magro, Aquiles e Miltinho, ainda estudantes, viajaram de férias para São Paulo, onde conheceram, na Boate Ela, Cravo & Canela, Chico Buarque, as integrantes do Quarteto em Cy e Chico de Assis, que os apresentou a Manoel Carlos.
O produtor do "Fino da bossa", nessa oportunidade, convidou o grupo para apresentar-se no programa da TV Record, ao lado do Quarteto em Cy. Ainda em São Paulo, o conjunto atuou mais uma vez ao lado do Quarteto em Cy, apresentando, no Le Club, o show "No samba que eu vou", cujo roteiro foi assinado por Chico de Assis. Em uma das apresentações, encontrava-se presente na platéia o produtor Aloysio de Oliveira, que convidou-os para gravar no selo Elenco. De volta ao Rio de Janeiro, o grupo lançou um compacto simples, contendo as canções "Samba lamento" (Luiz Marçal) e "São Salvador" (Roberto Nascimento). Ainda em 1965, dividiu o palco da Boate Zum Zum com Oscar Castro Neves, Rosinha de Valença e o Quarteto em Cy, no show "Contraponto", com direção de Aloysio de Oliveira. Participou, também, do histórico espetáculo "O samba pede passagem", dirigido por João das Neves, apresentando-se ao lado Aracy de Almeida e Ismael Silva, entre outros. O show, lançado em disco, foi realizado no Teatro Opinião (RJ), substituindo o espetáculo teatral "Brasil pede passagem", proibido pela censura.
Em 1966, integrou, ao lado de Betty Faria, Fernando Lébeis, José Wilker, José Damasceno e Cécil Thiré, o elenco da ópera popular "João Amor e Maria", de Hermínio Bello de Carvalho, cuja trilha sonora incluiu letras do autor e de Antônio Carlos Brito (Cacaso) e música de Maurício Tapajós.
O espetáculo, que teve direção de Kleber Santos e Nélson Xavier e cenários de Marcos Flaksman, foi apresentado no Teatro Jovem (RJ). Participou, também, ao lado da musa da bossa nova, do show "Quem tem medo de Nara Leão?", realizado na Boate Cangaceiro (RJ), com direção de Guilherme Araújo e Ferreira Gullar. Ainda em 1966, gravou seu primeiro LP, "MPB-4", com destaque para as canções "Lamento" (Pixinguinha e Vinicius de Moraes), "Juca", "Olê olá" e " Sonho de um carnaval", todas de Chico Buarque. Participou, nesse mesmo ano, do II Festival da Música Popular Brasileira (TV Record), classificando em 4º lugar "Canção de não cantar", de Sérgio Bittencourt.
Em 1967, gravou mais um LP intitulado "MPB-4", contendo "Cordão da saideira" (Edu Lobo), "Fica", "Morena dos olhos d'água" e "Quem te viu, quem te vê", todas de Chico Buarque", além de "Canção a medo" (Sérgio Bittencourt), gravada com a participação do Quarteto em Cy, entre outras. Nesse mesmo ano, participou do III Festival da Música Popular Brasileira (TV Record), interpretando as canções "Gabriela" (Maranhão) e "Roda-viva" (Chico Buarque), essa última com o autor.
Ambas foram classificadas, respectivamente, em 6º e 3º lugares, com arranjos vocais de Magro. Também em 1967, classificou as canções "O sim pelo não" (Alcivando Luz e Carlos Coqueijo) e "Cantiga" (Dori Caymmi e Nélson Motta) em 6º e 9º lugares, respectivamente, no II Festival Internacional da Canção (TV Globo).
Em 1968, gravou o LP "MPB-4", registrando "Ela desatinou" (Chico Buarque), "Estrela é lua nova" (Villa-Lobos), com a participação do coral do Centro Educacional de Niterói, "Sabiá" (Tom Jobim e Chico Buarque) e "Sentinela" (Milton Nascimento e Fernando Brant), entre outras, além de "Por acaso", uma parceria de Ruy e Cynara. Ainda nesse ano, apresentou-se, com Chico Buarque, no Teatro Toneleros (RJ), com direção de João das Neves, e realizou temporada de shows na Boate Blow Up (SP).
Em 1969, dividiu o palco do Teatro Opinião (RJ) com a dupla Cynara & Cybele, no show "Bacobufo no caterefofo".

No ano seguinte, voltou a se apresentar com Chico Buarque, em show realizado na casa noturna Sucata (RJ). Lançou, também em 1969, o LP "Deixa estar", registrando a primeira gravação de uma música de Aldir Blanc, "Amigo é pra essas coisas" (c/ Silvio da Silva Jr.), "Pelo telefone" (Donga e Mauro de Almeida), a faixa-título (Maurício Tapajós e Hermínio Belo de Carvalho) e "Beco do Mota" (Milton Nascimento e Fernando Brant), entre outras, além de "Mar da tranqüilidade", uma parceria de Ruy, Cynara e Aquiles.
Em 1971, gravou o LP "De palavra em palavra", contendo "Cravo e canela" (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), "Eu cheguei lá" (Dorival Caymmi) e "Pois é, pra quê?" (Sidney Miller), entre outras, além da faixa-título, uma parceria de Miltinho com Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro, e de "Minha história", versão de Chico Buarque para a canção "Gesubambino" (Dalla e Pallottino).
Nesse mesmo ano, dividiu o palco do Canecão (RJ) com Chico Buarque, Jacques Klein e a Orquestra Sinfônica Brasileira, sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky, no histórico espetáculo "Construção".
Em 1972, apresentou-se em Portugal, com Chico Buarque. Lançou, ainda nesse ano, o LP "Cicatrizes", com destaque para "San Vicente" (Milton Nascimento e Fernando Brant), "Partido-alto" (Chico Buarque), "Pesadelo" (Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro) e a faixa-título, uma parceria de Miltinho com Paulo César Pinheiro.
Em 1973, voltou a se apresentar com Chico Buarque, dessa vez em Buenos Aires.
No ano seguinte, gravou o LP "Antologia do samba", contendo obras de Monsueto, Chico Buarque, Ismael Silva, Ataulfo Alves, Noel Rosa, Dorival Caymmi, Baden Powell, Tom Jobim, Nélson Cavaquinho e Paulinho da Viola. Dividiu o palco do Teatro Casa Grande (RJ) com Chico Buarque, no show "Tempo e contratempo". Também em 1974, lançou o LP "Palhaços e reis".
O disco, produzido por Paulinho Tapajós, registrou, entre outras, as canções "Mordaça" (Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro), "Agora é Portela 74" (Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro), "Fé cega, faca amolada" (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos) e "Chegança" (Edu Lobo e Oduvaldo Vianna Filho), além da faixa-título (Ivan Lins e Ronaldo Monteiro de Barros) e da composição "Nosso mal", uma parceria de Miltinho com Maurício Tapajós.
Em 1975, apresentou, no Teatro Fonte da Saudade (RJ), o espetáculo "MPB-4 na República do Peru". O roteiro, escrito pelos integrantes do grupo, em parceria com Chico Buarque e Antônio Pedro, foi vetado pela Censura, após cinco apresentações, gerando show em forma de recital, contendo apenas o repertório musical. Lançou, ainda nesse ano, o LP "Dez anos depois".
O disco, produzido por Paulinho Tapajós, registrou as canções "De frente pro crime" (João Bosco e Aldir Blanc), "Manhã de carnaval" (Luiz Bonfá e Antônio Maria), "Galope" (Gonzaguinha), "Canto triste" (Edu Lobo e Vinicius de Moraes), "Passaredo" (Francis Hime e Chico Buarque), "Ana Luiza" (Tom Jobim), "Pressentimento" (Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho), "Praias desertas" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), "Amei tanto" (Baden Powell e Vinicius de Moraes), "Evangelho" (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro), "Vera Cruz" (Milton Nascimento e Márcio Borges), além de "Assim seja, amém", uma parceria de Miltinho com Gonzaguinha. Apresentou-se, também, no Teatro Fonte da Saudade (RJ), com o show "MPB-4 no safári", título escolhido para substituir "República de Ugunga", que havia sido vetado pela Censura.
Em 1976, gravou o LP "Canto dos homens". No repertório, músicas como "Corrente" e "Vai trabalhar vagabundo", ambas de Chico Buarque, "Negro, negro" (Edu Lobo e Capinam), "Bola ou búlica" e "O ronco da cuíca", ambas de João Bosco e Aldir Blanc, "Chão, pó, poeira" (Gonzaguinha) e "Aparecida" (Ivan Lins e Maurício Tapajós), entre outras, além da faixa-título, uma parceria de Miltinho com Paulo César Pinheiro. O show de lançamento do disco estreou no Teatro da Galeria (RJ), sob o título de "Jornal depois de amanhã", com direção de Antônio Pedro e texto de Aldir Blanc. Esse espetáculo foi realizado em substituição a outro que continha o texto de Carlos Eduardo Novaes "MPB-4 no país das maravilhas", vetado na íntegra pela Censura Federal.
Em 1977, lançou o LP "Antologia do samba nº 2", contendo obras de Ivan Lins, Cartola, Maurício Tapajós, Haroldo Lobo, Haroldo Barbosa, Zé Kéti, Pixinguinha, Ary Barroso, Wilson Batista e Billy Blanco. No ano seguinte, gravou, com o Quarteto em Cy, o LP "Cobra de vidro", registrando "Nada será como antes" (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos), "A estrada e o violeiro" (Sidney Miller), "Não existe pecado ao sul do Equador" (Chico Buarque e Ruy Guerra), "O cio da terra" (Milton Nascimento e Chico Buarque), "Me gustan los estudiantes" (Violeta Parra), "Oriente" (Gilberto Gil) e "Because" (Lennon e McCartney), entre outras. Apresentou-se, ao lado do Quarteto em Cy, no Teatro Carlos Gomes (RJ), em espetáculo que registrou a estréia, como roteirista e diretor, de Túlio Feliciano e a apresentação da canção inédita "Angélica" (Miltinho e Chico Buarque), uma homenagem a Zuzu Angel.
Em 1979, lançou o LP "Bons tempos, hein?", contendo "Fantasia" (Chico Buarque), "Se meu time não fosse o campeão" (Gonzaguinha), "Tropicália" (Caetano Veloso), "Cálice" (Chico Buarque e Gilberto Gil), "Pobre del cantor" (Pablo Milanés) e "Nascente" (Flávio Venturini e Murilo Antunes), entre outras, além de "Angélica". Estreou show homônimo no TAIB (SP), em cartaz durante cinco meses, com texto de Millor Fernandes e direção de Benjamim Santos.
Em 1980, gravou o LP "Vira virou", registrando "Olhar de cobra" (Moraes Moreira e Rizério), "A lua" (Renato Rocha), "Bilhete" (Ivan Lins e Vitor Martins) e "Vira virou" (Kleiton Ramil), entre outras. Realizou show de lançamento do disco no Teatro Teresa Raquel (RJ). Ainda nesse ano, lançou, com o Quarteto em Cy, o LP infantil "Flicts - de Ziraldo e Sérgio Ricardo".
Em 1981, gravou mais um LP infantil, "Adivinha o que é", contendo canções como "O som dos bichos" (Renato Rocha e G. Amaral), "O galo cantor" (Renato Rocha e G. Amaral) e "O pato" (Toquinho e Vinicius de Moraes), essa última apresentada pelo grupo no especial da TV Globo "A arca de Noé". Estreou show homônimo no Canecão (RJ), com direção de Benjamim Santos. Ainda em nesse ano, lançou o LP "Tempo tempo", registrando as canções "Almanaque" (Chico Buarque) e "Oração ao tempo" (Caetano Veloso), entre outras, além de composições de Miltinho, "Cavalo de batalha" (c/ Paulo César Pinheiro e Zé Renato) e "Anjo sereia" (c/ Alceu Valença), Ruy, "Mulher maio" (c/ Ary dos Santos), Magro, "Magia" (c/ Kleiton Ramil) e da parceria de Magro e Miltinho, "Doce, doce".
Apresentou-se no Tuca (SP), com direção de Benjamim Santos.
Em 1983, gravou o LP "Caminhos livres", contendo "Baile no meu coração" (Paulo Leminski e Moraes Moreira), "Papo de passarim" (José Renato e Xico Chaves), "Porto Seguro" (Marcelo Alkmin e Flávio Venturini), "Lindo balão azul" (Guilherme Arantes) e "A nível de..." (Aldir Blanc e João Bosco), entre outras, além de "Vôo do amor", uma parceria de Ruy com Rosana Ferrão, e "Palhacinha", de Magro e Miltinho. Apresentou-se no Canecão, em show dirigido por Benjamim Santos.
Em 1984, lançou o LP "4 Coringas", registrando "Bacurizim" (Gilberto Gil), "Tema de amor de Gabriela" (Tom Jobim), "Alegria Brasil" (Gonzaguinha), "Entre o torresmo e a moela" (Aldir Blanc e Maurício Tapajós) e "Quatro coringas" (Vitor Martins e Ivan Lins), entre outras, além de "Mais coração", uma parceria de Miltinho com Paulo César Pinheiro e Zé Renato, e "Pastor da noite", de Magro e Miltinho. Estreou show de lançamento do disco no Teatro da Galeria (RJ).
Em 1987, gravou o LP "Feitiço carioca - do MPB-4 para Noel Rosa", contendo obras do poeta da Vila, como "Pierrô apaixonado" (c/ Heitor dos Prazeres), "Com que roupa", "Feitio de oração" e "Conversa de botequim" (c/ Vadico), entre outras, além de "Felicidade", de René Bittencourt. Realizou show homônimo, roteiro e direção de Ruy Faria e texto de Aldir Blanc.

Em 1989, apresentou o show "Amigo é pra essas coisas", com texto de Luís Fernando Veríssimo e direção de Túlio Feliciano, gravado ao vivo na casa de espetáculos Scala. No repertório, as músicas "Canções e momentos" e "Canção da América", ambas de Milton Nascimento e Fernando Brant, "Olê olá", "Roda-viva" e "Quem te viu, quem te vê", todas de Chico Buarque, "A lua" (Renato Rocha), "Vira virou" (Kleiton Ramil), "A nível de..." (Aldir Blanc e João Bosco), "O que vale é a amizade (With a little help from my friends)" (McCartney e Lennon), "Por quem merece amor (Por quien merece amor)" (Silvio Rodriguez), "Faz parte do meu show" (Renato Ladeira e Cazuza), "Paula e Bebeto" (Caetano Veloso e Milton Nascimento), "Amor de índio" (Beto Guedes e Ronaldo Bastos) e a canção-título (Sílvio Silva Júnior e Aldir Blanc), além de "Parceria em marcha lenta", de Magro e Luís Fernando Veríssimo. O espetáculo reuniu pela primeira vez no palco duas gerações de músicos: os quatro integrantes acompanhados de Marcos Feijão (bateria e percussão), filho de Miltinho, Pedro Reis (violão, guitarra e bandolim), filho de Aquiles, João Faria (baixo e violão), filho de Ruy, e Eduardo Waghabi (teclados), filho de Magro.
Em 1991, gravou o CD "Sambas da minha terra", contendo obras de Dorival Caymmi, Toquinho & Vinícius, Zé Kéti e Ary Barroso, entre outros, apresentando-se no Teatro da Barra (RJ), com direção de Túlio Feliciano.
Em 1993, lançou o CD "Encontro marcado - MPB-4 canta Milton Nascimento", registrando obras do compositor mineiro, apresentando-se em show homônimo.
Em 1995, comemorando 30 anos de carreira, realizou, no Teatro Rival (RJ), o espetáculo "Arte de cantar", com direção e texto de Miguel Fallabela. O show foi gravado ao vivo, gerando CD que registrou sucessos de sua carreira como "Roda viva" (Chico Buarque), "Canto triste" (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), em interpretação a capela, e "Amigo é pra essas coisas" (Sílvio da Silva Júnior e Aldir Blanc), entre outros, além das canções inéditas "Soberana Rosa" (Ivan Lins, Vítor Martins e Chico César) e "Sépia & Flash" (Guinga e Aldir Blanc).
Em 1997, gravou, com o Quarteto em Cy, o CD "Bate-boca", registrando obras de Tom Jobim e Chico Buarque. Estreou show no Teatro Municipal de Niterói, com direção de Túlio Feliciano.
No ano seguinte, lançou mais um CD com o Quarteto em Cy, "Somos todos iguais", contendo exlusivamente canções de Djavan, como "Fato consumado", e da dupla Ivan Lins e Vitor Martins, como "Somos todos iguais nesta noite". Estreou show de lançamento do disco no Canecão (RJ), dividindo o palco com o Quarteto em Cy, sob a direção de Luiz Carlos Maciel.

Em 1999, lançou o CD "Melhores momentos", gravado ao vivo no Teatro Rival (RJ). No repertório, as canções "O cafona" (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle) e "Yolanda" (Pablo Milanés, vrs. Chico Buarque), além de "Por quem merece amor", versão de Miltinho de "Por quien merece amor", de Silvio Rodrigues, e da regravação de "Cicatrizes", uma parceria de Miltinho e Paulo César Pinheiro, entre outras.
Em 2000, voltou a gravar um CD com o Quarteto em Cy, "Vinicius - a arte do encontro". O disco contou com a direção artística de Ruy Faria, que assinou a seleção do repertório e conseguiu viabilizar o encontro dos dois grupos com Vinícius de Moraes, 20 anos após seu falecimento, registrando a voz do poeta em algumas faixas, graças a modernas técnicas de gravação. No repertório, canções como "Minha namorada" (c/ Carlos Lyra), "Arrastão" (c/ Edu Lobo), "Chega de saudade" (c/ Tom Jobim) e "Samba da bênção" (c/ Baden Powell), além de "Samba pra Vinicius", de Chico Buarque e Toquinho, e "Odeon", de Ubaldo Sciangula e Ernesto Nazareth. Realizou show de lançamento do disco no Canecão (RJ), ao lado do Quarteto em Cy. O espetáculo contou com roteiro, adaptação de texto, direção geral e produção de Ruy Faria. Ainda nesse ano, apresentou-se no Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil, encerrando o ciclo "MPB, a história de um século", série de quatro espetáculos escritos e dirigidos por Ricardo Cravo Albin, em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil. O show do quarteto, que registrou o período musical de 1960 (festivais de música) a 2000, foi gravado e transmitido para todo o país pela Rede Brasil, liderada pela TVE do Rio de Janeiro.
Em 2001, lançou CD "MPB-4 e a nova música brasileira", que contou com a participação de Jairzinho Oliveira e Max de Castro, responsáveis pela produção, arranjos de base, violões, teclados e programação. No repertório, canções de Dudu Nobre, como "Paciência" (c/ Lenine), Zeca Baleiro ("Lenha") Chico César ("À primeira vista") e Adriana Calcanhoto ("Mentiras"), entre outros, além de "Eu sou a árvore", versão de Chico Buarque de "Y tu que hás hecho?" (Eusébio Delfin).
Todos os shows realizados pelo grupo, ao longo de sua carreira, tiveram direção musical de Magro, com exceção de "Feitiço carioca", assinado por Maurício Maestro.
Atuando com a formação original desde o início de sua trajetória artística, o grupo foi premiado, em 1996, na edição brasileira do "Guiness" (o livro dos recordes) como o grupo vocal que se manteve por mais tempo atuando no cenário artístico com a mesma formação.
Foi contemplado três vezes com o Prêmio Sharp, na categoria Melhor Conjunto (1987, 1989 e 1995).

Em 2002, apresentou-se em São Paulo, no circuito Sesc, no Rio de Janeiro (Mistura Fina, Bar do Tom, Garden Hall) e em outras cidades brasileiras.
Em 2004, participou, ao lado de Gilberto Gil e outros artistas, da gravação do CD "Hino do Fome Zero" (Roberto Menescal e Abel Silva). Nesse mesmo ano, Ruy Faria desligou-se do grupo, sendo substituído pelo cantor Dalmo Medeiros. A estréia do novo integrante foi no evento "64 + 40: Golpe e Campo(us) de Resistência", quando o grupo fez o show de encerramento, realizado no campus da UFRJ, na Praia Vermelha. Nesse mesmo ano, foi relançado em CD o disco "Cicatrizes", de 1972.

MPB-4 continua a encantar gerações, vida longa á este maravilhoso grupo!!
Obrigado por tua visita! Volte sempre! Entre e participe deste cantinho musical, um abraço e até mais.


MPB-4 - Gabriela - Festival de 1967
Este vídeo foi montado com as duas apresentações do frevo GABRIELA, em 21/10/1967, noite final do histórico III Festival da Música Popular Brasileira, no Teatro Record Centro, São Paulo.
Encarando concorrentes fortíssimos como DOMINGO NO PARQUE, RODA VIVA, ALEGRIA ALEGRIA e PONTEIO, este frevo da autoria de Maranhão (Francisco Fuzetti) foi acolhido e festejado pelo público de uma forma incrível, especialmente quando reapresentado como 6º Prêmio do festival (04:02 em diante, neste vídeo).
A empolgação do público ficou registrada não só nos aplausos, mas também nas dezenas de guarda-chuvas, sombrinhas e até blusas que foram sacolejadas pelos ares... Sem falar no impressionante coro exigindo "bis" ao final da segunda apresentação, que infelizmente não foi atendido.
Os rapazes do excelente MPB-4, com arranjo vocal por conta do integrante Magro, são acompanhados pela Orquestra da TV Record, sob a regência do Maestro Ciro Pereira e arranjo do Maestro Lindolpho Gaya.
Os apresentadores são Sonia Ribeiro e Blota Junior. Nos bastidores, vemos Sidney Miller e Nara Leão saindo do palco após a reapresentação de "A Estrada e o Violeiro" (Prêmio de melhor letra), e depois, por alguns instantes, R. Carlos aguardando sua vez de reapresentar "Maria, carnaval e cinzas" (5º Prêmio).





Noite dos mascarados - Chico, Nara Leão e MPB-4




Roda Viva - Chico Buarque e MPB-4





Roda Viva - Chico Buarque e MPB4





MPB4 + Quarteto em Cy - "Cio da Terra" (Fantástico 1978)





MPB4 e Roberta Sá - Cicatrizes





MPB4 - "Lamento" (Pixinguinha/Vinícius)





MPB-4 - Chega de Saudade





Amigo é pra Essas Coisas - música de Silvio da Silva Jr. e Aldir Blanc na voz de MPB-4




MPB-4 - A Lua - The moon