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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Hayley Westenra


Biografia Hayley Westenra


Nascida em 1987, Hayley Westenra vem da Nova Zelândia. Classicamente treinado como uma cantora e tanto como uma bailarina, ela é um ex-membro da Royal New Zealand Ballet.Westenra a qualidade da voz é um instrumento relativo a ópera e ela tem realizado com êxito na Nova Zelândia e Opera Orchestra. Ela fez a sua estreia em gravação aos 14 anos com um auto-intitulado coleção, que teve seu país pela tempestade. Universal International então liberada Pura, uma eclética e muito envolvente conjunto de pop, clássico, e canções sagradas, que explodiu em todo o globo. Westenra introduz sua voz adaptada para a música popular, porque, ao contrário de outros cantores clássicos, ela não recorrem à utilização de vibrato técnica. Em vez disso, a sua entrega é extremamente limpa e cheia, batendo effortlessly notas e deixando que elas fluam naturalmente.

Embora os críticos têm comparado infelizmente ela para Charlotte Church, Westenra da mentira interpretativas presentes no mesmo terreno como cantoras, como Kate Bush, em um lado (cujo "Wuthering Heights" foi Pura é o primeiro single) e Barbra Streisand, por outro. Após o sucesso Off Pure, Westenra e sua família se mudou para Londres, e lá começou a quase ininterrupta turnê mundial em apoio do seu álbum. Ela tem realizado no British Awards Clássica, garantindo o seu sucesso no Reino Unido Pura foi emitido nos Estados Unidos em abril de 2004, a música e vídeo para "Wuthering Heights" tem garnered considerável jogar no VH1, ressaltando bem recebidos performances em Nova Iorque , Los Angeles e Washington, DC Em Junho de 2004, a Universal emitiu Meu presente para você, uma coleção de Natal e sazonais canções.

Hoobastank




Biografia Hoobastank






Hoobastank é uma banda musical de rock dos Estados Unidos formada na cidade de Agoura Hills, Califórnia em 1997. A banda é composta por Douglas Robb (vocal), Dan Estrin (guitarra), Chris Hesse (bateria) e Dave Amezcua (baixo). Ficou conhecida principalmente depois do grande sucesso da música "The Reason" do álbum de mesmo nome The Reason de 2003.

Hoobastank foi formado no subúrbio de Agoura Hills em Los Angeles, em 1994. De acordo com o baterista Chris Hesse, o vocalista Doug Robb e o guitarrista Dan Estrin estavam competindo em um concurso de bandas no colégio quando se impressionaram com as habilidades do oponente. Então, eles deixaram os grupos que faziam parte e resolveram se juntar com o baixista Markku Lappainem e o baterista Chris Hesse para formar a banda Hoobastank , que na época o nome da banda se escrevia Hoobustank (pronunciada da mesma forma que "Hoobastank"). Em uma entrevista para o Launch Yahoo!, Doug Robb disse que o nome não tinha qualquer significado particular: "Você vai me perguntar o que ela significa. Isso não quer dizer nada. E é muito legal, é um daqueles velhos ensino médio no interior; Piada de palavras que realmente não quer dizer nada". Mike Shinoda, e Brad Delson do Linkin Park freqüentaram a mesma escola secundária, Agoura High School, como os membros do Hoobastank.

Hoobastank começou se apresentando na sua área local, a banda começou no Cobalt Café, juntamente com Linkin Park, Incubus, Avenged Sevenfold entre outros. Algum tempo depois, os garotos estavam no circuito West Coast, famoso evento musical nos Estados Unidos. Já em 1998, a banda lançou um álbum independente, chamado "They Sure Don't Make Basketball Shorts Like They Used To". As vendas de discos foram boas nos shows e, um tempo depois, atingiu a internet, o que gerou fãs do Hoobastank no exterior, Hoobastank haviam desenvolvido uma forte reputação no sul da Califórnia. Isso atraiu interesse da Island Records, que assinou posteriormente com a banda em 2000.

Hoobastank lança seu álbum de estréia auto-intitulado Hoobastank em novembro de 2001. O primeiro single foi "Crawling in the Dark", que teve um grande avanço alcançando #68 na Billboard Hot 100, #3 na Modern Rock Chart, e #7 no Mainstream Rock Chart[4] e #1 no MP3.com Download Chart no início de 2002. O segundo single "Running Away" foi ainda mais bem-sucedido alcançando #44 no Billboard Hot 100, #2 na Modern Rock chart, #9 no Mainstream Rock Chart e #3 no MP3.com Download Chart.

No entanto, o álbum recebeu muitas opiniões negativas incluindo uma classificação de 2,5 estrelas no All Music Guide, que inclui a citação: "Nothing here's gonna change the world, but the fact that these guys don't seem inclined toward filling any agenda or catering to a specific audience is promising".

O álbum também alcançou o reconhecimento internacional com a banda em turnê na Europa e na Ásia com o apoio da gravadora. "Remember Me", o terceiro single lançado a partir deste álbum, foi um moderado hit alcançando #23 na Modern Rock Charts e #9 no Mainstream Rock Charts. A banda também fez uma canção chamada "Losing My Grip" para a trilha sonora do filme The Scorpion King. No final de 2001, Hoobastank foi convidado para tocar no Salão da Fama do Rock and Roll, devido ao sucesso do álbum.

A banda entrou no estúdio em 2003 com o produtor Howard Benson, que produziu álbuns para P.O.D., Blindside, Cold e The Crystal Method. No entanto, a gravação foi interrompida durante um mês quando Dan Estrin foi gravemente ferido num acidente com miniaturas de motos na House of Blues em Myrtle Beach. O seu segundo álbum intitulado The Reason foi lançado em dezembro de 2003. O single "Same Direction" foi disponibilizado para download no site da banda. Doug Robb diz no website da banda: “Algumas canções nesse disco são sobre religião e minha completa falta de interesse por ela,” diz Robb. “Muitas são questionamentos de tudo que as pessoas vêem. Não é tudo sobre religião. "Out of Control" foi baseada nisso e é sobre abrir os olhos depois de ser cegado por ter sido devoto de alguma coisa. Pode ser sobre uma pessoa que dedica sua vida para o trabalho e acaba se sentindo perdida e, bem, fora de controle.”

"O primeiro single do álbum, "Out of Control", apresenta o lado mais agressivo do quarteto. Foi a última canção gravada para o disco, e foi composta depois que eles pensaram já ter o terminado. A canção toca em um tema comum no álbum. "Same Direction" atingiu #9 na E.U. Modern Rock Chart, #16 no Mainstream Rock Chart e #16 no World Modern Rock Chart (com base nos Estados Unidos, Alemanha, Suécia, Finlândia, Canadá e Austrália). Um ano mais tarde, a coleção de DVDs Let It Out foram recolhidas pela banda.

A banda também gravou uma versão da música "Do Ya Think I'm Sexy", de Rod Stewart, que não chegou a entrar no disco. Originalmente, foi pedido que fizessem o cover para o Deuce Bigalow, Male Gigolo. “Não é algo que queremos ser conhecidos por fazer, mas a estamos guardando para algo bom. Talvez para a continuação...Deuce Bigalow, Electric Boogaloo.”

A faixa título "The Reason" foi lançada como um single durante o primeiro semestre de 2004. Tornou-se um enorme sucesso atingindo #2 na Billboard Hot 100, #1 nos Estados Unidos e no World Modern Rock Charts, #1 no World Airplay Chart, em Maio de 2004, #10 na Austrália e #15 na Alemanha. A canção também apareceu durante o último episódio de Friends. No Canadá, ela ficou 21 semanas no topo, estabelecendo um novo recorde pelo maior tempo na #1 posição. Entretanto, nos Estados Unidos, o álbum chegou em #3 no Billboard 200 Album Chart.

O perfil da banda foi reforçado internacionalmente por uma fenda no apoio do Linkin Park no álbum Meteora para a digressão mundial no início de 2004.

O terceiro álbum de estúdio Every Man for Himself foi lançado em Maio de 2006 e estreiou em #12 no gráfico da Billboard. Três singles, "If I Were You", "Inside of You" e "Born to Lead", foram lançados até agora, mas todos tiveram uma má colocação no gráfico de posições de álbuns. Outro single, "If Only", foi planejado para ser lançado, mas foi cancelado por razões desconhecidas, possivelmente devido ao baixo posicionamento nos gráficos dos três primeiros singles. Apesar disso, o álbum foi certificado ouro nos Estados Unidos.

Em 2005 a banda co-organizou uma turnê com a banda Velvet Revolver, a banda recebeu uma fria recepção numa entrevista e surgiu alguns rumores de um desentendimento entre Robb e Scott Weiland do Velvet Revolver, e foram logo enchendo os fóruns na internet de mensagens. Doug mais tarde disse em uma entrevista com a MTV News online que ele não tem nada contra Scott Weiland ou qualquer outro membro do Velvet Revolver.

Hojerizah


Biografia Hojerizah

O nome Hojerizah é a estilização de ojeriza, sinônimo de aversão, e vem da raiz espanhola ojo, que quer dizer olho. Tudo a ver com uma banda que causava estranheza não só pela voz operística de Toni Platão como por apresentar músicas com melodias pesadas quando a moda era a onda new wave, em que o visual valia mais que do que o resto. A formação mais duradoura e conhecida foi a composta por Toni Platão (vocal), Flávio Murrah (guitarra e principal compositor), Marcelo Larrosa (baixo) e Álvaro Albuquerque (bateria). Surgido no fim de 1983, o Hojerizah começou vagando pelos porões cariocas e levou alguns anos para criar uma identidade, sendo considerado durante bom tempo de difícil assimilação pelas gravadoras. Com Pros que Estão em Casa, música que integrava um compacto simples gravado em 1985 pela BB Records/Polygram, passaram a aparecer em rádios alternativas. Em 1987, soltaram Hojerizah na praça, com referências culturais como Dalí e Buñuel (com a capa que recriava uma cena do filme Um Cão Andaluz), temática desencantada do pós-punk e cuidadosa atenção nos arranjos. Trazia regravação de Pros que Estão em Casa, que conseguiu um bom espaço nas rádios. Há ainda clássicos como Tempestade em Viena e Senhora Feliz. Menos sorte teve Pele, em que apenas duas músicas, Fogo e A Lei foram tocadas em rádios alternativas. Pouco divulgado pela gravadora, ele é mais lírico e rico do que o antecessor. Pele teve poema de Jean Rimbaud traduzido por Ledo Ivo em Canção da Torre Mais Alta. Após quase sete anos de estrada, o Hojerizah dissolveu-se, pouco depois de ter sido dispensado pela gravadora. Foi considerada uma das duas melhores bandas da divisão de base carioca (ao lado dos Picassos Falsos, com quem apresentaram-se juntos por muitas vezes), por Arthur Dapieve, em seu livro Brock. Toni partiu para uma carreira solo e já tem dois discos lançados. Flávio ficou dois anos em tratamento psiquiátrico e hoje, convertido à Igreja Renascer, toca na banda Horda. Marcelo tornou-se gerente do estúdio 585 e Álvaro aventurou-se pelo ramo de alimentos. O Hojerizah reúne-se esporadicamente em shows, como em 1994, para lançar uma coletânea dividida com os Picassos Falsos.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Hanson




Biografia Hanson

A primeira canção foi escrita por Ike, no Equador, num pequeno teclado elétrico. Logo, incentivados pela mãe , começaram a se apresentar em pequenas festas.Este era o início musical do Hanson.
A história do Hanson começa nos EUA, mais exatamente em Tulsa, conhecida como a ‘capital do petróleo’. Foi ali que três dos seis filhos de Walker e Diane Hanson começariam uma trajetória de sucesso. Devido à carreira de seu pai, que precisava mudar-se de país constantemente, a família apegava-se aos discos de rock americanos para matar as saudades da língua natal. E era boa música como: “Jonny B. Good”, “Splish Splash”, “Rockin Robin”, “Summertime Blues” e “Good Golly Miss Molly”.

Não demorou muito para a paixão pela composição aparecer junto com as primeiras músicas. A primeira foi escrita por Ike, no Equador, num pequeno teclado elétrico. Logo, incentivados pela mãe, começaram a se apresentar em pequenas festas. Em 1992, os “Hanson Brothers” (como era chamada a banda), fizeram sua 1ª apresentação em público, num grande festival de música e artes chamado Mayfest. Eles tocaram sem nenhum acompanhamento, durante 30 minutos.

Ao perceber que a carreira tinha futuro passaram a ter aulas de piano e se preparar cada vez mais. No 2º semestre de 94, eles foram para os estúdios de Chicago e Nashville para gravarem o seu 1º álbum: “Boomerang”. Das nove músicas do CD, 6 foram compostas pelos garotos e três eram covers. Nessa época eles tinham apenas 13, 10 e 8 anos. Nessa época, eles começaram a se interessar por Pop Rock e decidiram tocar como uma banda. Isaac ficou com a guitarra, Zac foi atraído pela bateria e Taylor escolheu os teclados. Estava formada a banda Hanson.

Em 1996 houve o interesse de uma gravadora, que, depois de ouvir “Boomerang”, pediu para que os garotos gravassem algumas fitas demos, que deram origem ao 2º CD: “MMMbop”.

Depois de muitas idas e vindas, os Hanson assinaram contrato com a Mercury. Finalmente, a busca por uma gravadora havia terminado. Depois a banda foi para Los Angeles para gravar seu 3º álbum: “Middle Of Nowhere”. A partir daí, o Hanson não parou mais. O sucesso se espalhou por toda a América, Europa, por todo o mundo e a banda tornou-se um fenômeno de vídeos na MTV. Nos últimos anos a banda reduziu um pouco seu ritmo em virtude do amadurecimento trazer uma nova direção musical que poderá ser percebida em seus novos trabalhos.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Hilary Duff


Biografia Hilary Duff

Hilary Erhard Duff (Houston, 28 de setembro de 1987) é uma atriz e cantora pop norte-americana. Depois de ficar mundialmente famosa ao interpretar a protagonista do seriado Lizzie McGuire, da Disney Channel, a cantora passou a ter uma carreira cinematográfica. Seus filmes de maior sucesso são Cheaper by the Dozen (2003), The Lizzie McGuire Movie (2003), e A Cinderella Story (2004). Atualmente Hilary Duff possui uma marca de roupas Stuff by Hilary Duff e um perfume With Love... Hilary Duff. Seus próximos filmes são Foodfight!, Greta, Safety Glass e Stay Cool.

Hilary nasceu em Houston, Texas, no dia 28 de setembro de 1987. Ela era a segunda filha de Robert Erhard Duff, dono de uma cadeia de lojas de conveniência, e Susan Colleen (nee Cobb), uma dona de casa. Hilary tem uma irmã mais velha chamada Haylie Duff que também é uma atriz e cantora. Depois que sua mãe incentivou Hilary para seguir os passos da irmã mais velha Haylie, as duas meninas ganharam personagens em várias produções de teatro locais. Quando Haylie tinha oito e Hilary tinha seis, as irmãs Duff participaram do espetáculo de Balé O quebra-nozes em Collombo Ballet em San Antonio. Depois disso as irmãs ficaram mais entusiasmadas com a idéia de agirem profissionalmente e eventualmente. E se mudaram para a Califórnia com a mãe delas. Enquanto Bob Erhard (Pai) ficou na casa familiar em Houston, para cuidar de seus negócios. Depois de vários anos de audições e reuniões, as irmãs Duff foram lançadas em vários comerciais de televisão. Dos 10 anos em diante, Hilary estudou somente em casa, tendo os pais como professores. Atualmente, faz curso à distância na Universidade de Harvard. Ela tem uma fortuna avaliada em 8,2 milhões de euros, sendo assim a 7ª jovem - de até 25 anos - mais rica do mundo.
O primeiro filme de Duff no cinema foi Human Nature (2001), um filme independente antes de Lizzie McGuire, e o primeiro mostrado nos festivais de Cannes e Sudance Escrito por Charlie Kaufman e dirigido por Michel Gondry, o filme conta a história de uma mulher naturalista, interpretada pela atriz Patricia Arquette. Duff faz uma pequena ponta no papel de Arquette quando jovem.

Seu primeiro grande papel em um filme foi em Agent Cody Banks com Frankie Muniz, em 2003. O filme recebeu opiniões positivas e foi bem-sucedido o suficiente para se desenvolver uma sequência, na qual Duff não participou. Posteriormente, Duff re-interpretou sua personagem Lizzie McGuire, em The Lizzie McGuire Movie, que excedeu as expectativas dos produtores nas bilheterias, ganhando 42,6 milhões de dólares nos Estados Unidos e 55 milhões de dólares no mundo.

Mais tarde naquele ano, Duff participou do filme Cheaper by the Dozen (2003), interpretando um dos 12 filhos de Steve Martin e Bonnie Hunt, que continua a ser seu maior salário até o momento. Ela refez o papel de Lorraine, na seqüência chamada Cheaper by the Dozen 2 (2005), que acabou não sendo tão bem sucedido quanto ao filme original, e que foi muito criticado pelos críticos.

Em 2005, Duff estrelou o filme The Perfect Man, onde ela interpreta a filha mais velha de uma mulher divorciada (Heather Locklear). O filme recebeu duras opiniões principalmente por não estar à altura das expectativas da bilheteria, 19,770,475 de dólares. Neste ano Hilary recebeu nova indicação ao prêmio Framboesa de Ouro, pelos atuação nos filmes The Perfect Man e Cheaper by the Dozen 2.

Em 2006, Duff estrelou ao lado de sua irmã Haylie, a comédia-satírica Material Girls, que também não foi bem recebida pelos críticos. O filme foi dirigido por Martha Coolidge, e co-produzido por Madonna. Hilary recebeu mais duas indicações pela atuação em Material Girls para o prêmio Framboesa de Ouro.

No início de 2007, Hilary emprestou a voz para a animação Foodfight!, que deve ser lançado em abril de 2008. O diretor do filme, Larry Kasanoff, disse que está "absolutamente encantado por ter as irmãs Duff como parte do elenco.". Duff também participa do filme War, Inc., com John Cusack, que sai em julho de 2008. No dia 7 de setembro de 2007, Duff confirmou no Much On Demand, que participará nos filmes independentes Greta e Safety Glass.

Após o sucesso como atriz, Hilary reolveu dedicar-se a música, e já no meio artístico começou a fazer aulas de canto para não desafinar. Em 2002, Duff gravou "I Can't Wait", uma cover de Brooke McClymont para trilha sonora de Lizzie McGuire, e "The Tiki Tiki Tiki Room", para primeira coletânea do Disney Mania. Seu primeiro álbum foi Santa Claus Lane (2002), uma coleção de música natalinas, que inclui duetos com Lil' Romeo, Christina Milian e sua irmã Haylie. Acompanhado pela Disney Channel, o único single foi "Tell Me a Story (About the Night Before)", que chegou a metade inferior da U.S. Billboard 200 album chart, conseguindo o certificado de ouro. A faixa Santa Claus Lane foi incluída na trilha-sonora The Santa Clause 2, e outra música, "What Christmas Should Be", foi usada no filme Cheaper by the Dozen. Duff cantou várias músicas no ano de 2003, para trilha sonora do filme The Lizzie McGuire Movie, entre elas "I Can't Wait" e "Why Not", que atingiu a posição 14 na Austrália. A trilha sonora do filme The Lizzie McGuire Movie, alcançou o certificado de platina em 2003.

O segundo álbum e primeiro álbum de estúdio de Hilary foi Metamorphosis, lançado em 2003, que chegou a primeira posição nas paradas dos Estados Unidos e Canadá. O álbum se tornou um dos álbuns mais vendidos do ano nos Estados Unidos, ao vender mais de 3,7 milhões de cópias. O primeiro single foi "So Yesterday" (co-escrito e produzido por The Matrix), que chegou aos dez mais em vários países; em seguida foi lançado a música tema de Laguna Beach, "Come Clean" sendo o primeiro hit de Duff no Top 40 nos Estados Unidos e atingindo Top 20 no Reino Unido, na Austrália e na Nova Zelândia. O terceiro single Little Voice, acabou não sendo lançado nos Estados Unidos, e sendo um hit menor na Austrália e no Canadá. Em meados de 2003, Hilary embarcou para sua primeira turnê, a Metamorphosis Tour, e mais tarde para a Most Wanted Tour. Na maioria das cidades incluídas no roteiro, o ingressos estavam esgotados.

O segundo disco do Disney Mania foi lançada em janeiro de 2004, e continha o dueto "The Siamese Cat Song", com sua irmã Haylie. Outra canção, "Circle of Life", Hilary participa com outras estrelas da Disney Channel. Hilary e sua irmã também gravaram uma cover do The Go-Gos, "Our Lips Are Sealed", para trilha do filme A Cinderella Story, que também incluia outras duas canções de Hilary. O vídeo-clipe de "Our Lips Are Sealed" foi popular no programa MTV's Total Request Live, mas música ñão conseguiu chegar no U.S. Billboard Hot 100.

O terceiro álbum e segundo álbum de estúdio, foi auto-intitulado Hilary Duff, em que ela co-escreveu algumas das músicas. Duff descreveu o álbum como mais "pessoal" e ser mais "rock" em relação à Metamorphosis. O álbum foi lançado na época de seu aniversário de dezessete anos (em setembro de 2004) e debutou como número 2 nos Estados Unidos e número 1 no Canadá. O álbum vendeu mais de 1,5 milhão de cópias nos Estados Unidos em 8 meses, mas seu único single nos Estados Unidos foi "Fly", que não conseguiu atingir o Top 100, apesar de ser acompanhado de um vídeo-clipe popular. "Fly" atingiu o Top 40 na Austrália, onde outro single também alcançou o Top 40, "Someone's Watching Over Me", que foi a canção tema do filme Raise Your Voice. Duff contribui com a música "(I'll Give) Anything but Up!" para o ábum Marlo Thomas & Friends: Thanks & Giving All Year Long (2004), e depois continuou por mais nove meses a turnê Most Wanted Tour.

O quarto álbum de Hilary foi Most Wanted (2005), composta pelas faixas favoritas dela dos dois primeiros álbuns, remixes, e novas canções inspiradas nos músicos de pop-rock como The Killers e Muse. Em aparição no programa Total Request Live, Duff afirmou que não era apenas um álbum com os maiores hits, mas que seu marcador disse que era hora do lançamento de um novo álbum. Duff tinha mais controle sobre as músicas de Most Wanted, em relação aos lançamentos anteriores, co-escrevendo com o produtor Joel Madden e seu irmão Benji, ambos da banda de rock Good Charlotte. O primeiro single foi "Wake Up", que chegou U.S. Hot 100. O segundo single foi "Beat of My Heart", que era tão popular quanto "Wake Up", mas que não atingiu o U.S. Hot 100. O álbum foi lançado e logo chegou ao topo do Billboard 200, se tornando seu terceiro "número 1" na estréia no Canadá. Nos Estados Unidos foi lançado uma outra versão do álbum, intitulada Most Wanted The Collector's Signature Edition, que inclui algumas músicas a mais, incluindo a inédita "Supergirl".

Em 2006 foi lançado somente na Itália uma coletânea chamada 4ever, que inclui as principais músicas de Duff. No mesmo ano, Hilary também gravou ao lado de sua irmã, a música "Material Girls", para seu novo filme Material Girls. Em 2005 Hilary saiu na turnê Still Most Wanted Tour, que foi encerrada em setembro de 2006, e que foi maracada pelo cancelamento de 8 shows na América Latina, devido a Hilary ter tido amigdalite, durante a passagem pelo México, obrigando Duff a cancelar o restante da turnê latino-americana, que inclui o show marcado para São Paulo.

O quarto álbum de estúdio de Hilary, Dignity, foi co-escrito com o material de Kara DioGuardi, que co-produziu álbuns de artistas como Rhett Lawrence, Richard "Humpty" Vission, Tim & Bob, e outros. Hilary afirmou que em comparação com suas músicas anteriores, que o álbum é mais dançante e faz uso mais real dos instrumentos. Ela disse "eu não sei explicar o que nós estamos fazendo, mas é divertido e funky e diferente, algo diferente para mim. É realmente cool". Ela também descreveu o som do álbum como "um pouco menos pop-rock, e mais eletrônico".

Em 21 de agosto de 2006 é lançado o primeiro single, "Play With Fire" escrito por Hilary e Will.i.am. O single não alcançou o topo das paradas, mas ainda sim fez sucesso nas pistas de dança.

O segundo single, With Love, foi lançado em 19 de fevereiro de 2007 e alcançou rapidamente o topo das paradas em vários países tornando-se, por sinal, o single de maior sucesso de Hilary. O single chegou até mesmo ao topo da Billboard Hot Dance Club Play chart. O vídeo-clipe do single, que antes foi utilizado apenas para o comercial da primeira fragrância de Hilary, With Love... Hilary Duff, acabou se tornando um grande sucesso, e logo chegou ao número 1 no Total Request Live.

Anteriormente o álbum seria lançado no fim de 2006 mas acabou sendo lançado apenas em abril de 2007 na América do Norte e em outros lugares mais cedo. Dignity alcaçou o Top 5 nos Estados Unidos e no Canadá, Top 20 na Austrália, e Top 40 no Reino Unido.

O terceiro single, Stranger, foi lançado em 10 de julho de 2007 e também atingiu o primeiro lugar na "U.S. Club Hit". Muito se falou que Stranger falava sobre o ex-namorado de Hilary, Joel Madden. Porém segundo a cantora, a canção é sobre como realmente pensou que sua mãe sentia por seu pai, que teve um caso com outra mulher. Disse ainda que escreveu "Stranger" para se aproximar de seus sentimentos. Ainda em 2007, Hilary começou sua quarta turnê, a Dignity Toure terminou em maio de 2008.

Hilary Duff fez 3 apresentações no Brasil em janeiro de 2008: duas em São Paulo, nos dia 21 e 22 no Via Funchal, e uma no Rio de Janeiro, no dia 24 no Vivo Rio. No show do dia 21, em São Paulo, os ingressos foram esgotados.

Los Hermanos


Los Hermanos


* Biografia Oficial 1997-2000

Não faz muito tempo me lembro ter visto o rapaz alto de cabelos desgrenhados que andava pela PUC com uma resma de papéis e um cavaquinho debaixo do braço. Volta e meia puxava da mochila um pandeiro e o entregava a alguém que conseguisse entender os versos que nele estavam escritos. O rapaz um dia, numa dessas tardes de matar aula, me falou de amor e cantou uma canção que há pouco ele havia escrito. O seu nome era Marcelo Camelo e logo tratou de explicar que o inusitado sobrenome não se referia a qualquer semelhança física com o animal e sim com o erro de um escrivão distraído. Marcelo era mais um que, como muitos outros que eu conhecera na faculdade, tinha uma banda que falava de amor.Numa quarta-feira de férias me convidei para assistir a um ensaio num lugar em que eu nunca conseguiria chegar sozinho. Dentro de um estúdio minúsculo e absolutamente quente em Jacarepaguá, conheci Los Hermanos. Acompanhavam Marcelo o carismático Rodrigo Barba e o sonolento Felipe, que logo após esse ensaio resolveu se tornar apenas amigo da banda. Havia ainda o trompetista Márcio e o saxofonista Carlos que compraram seus instrumentos no mês anterior com o intuito de fazer jazz. O som mal equalizado doía nos ouvidos e quase não se ouvia as letras das canções, mas era possível perceber a beleza das melodias em contraste com a pulsação frenética das músicas. Nesse exato momento estabeleceu-se um paradoxo na minha cabeça: à primeira impressão tratava-se de uma banda convencional de hardcore, mas ao olhar para o Marcelo, ao invés de encontrar a raiva e a agressividade comum nesse estilo musical, via um menino falando de amor. "Tire esse azedume do meu peito, e com respeito trate minha dor....". Isso é samba! O que diabos é essa banda afinal? Depois de muito tempo tentando entender o antagonismo dessas canções preferi simplesmente passar a senti-las.Minha amizade com o Marcelo aumentou e passei a conhecer melhor os integrantes da banda, inclusive o empresário (???) Alex que andava com um tamborzinho pendurado no pescoço, lembrança do Abril Pro Rock, festival realizado em Recife, ao qual Marcelo e Alex não passavam um dia sequer sem citar. Eu que sou tecladista acabei sendo chamado para também integrar a banda, já que atendia perfeitamente ao principal quesito de seleção que é o de ser amigo. Logo começaram os shows: pequenos bares, lugares distantes em dias chuvosos, festas de premeditável fracasso. Banda iniciante toca onde dá, e normalmente ainda paga para isso além de ter que levar os amplificadores no ombro. Com o tempo e as adversidades a formação da banda foi variando. Saíram Márcio, Carlos e o saudoso Vitor que hoje estuda música no exterior e deveria ter sido mencionado num dos parágrafos acima. Vieram o multi-task Rodrigo Amarante e o calado Patrick, com quem o fator amizade era minimizado diante de tamanha destreza no baixo. A fim de melhor divulgar a banda resolvemos gravar duas demos. Amor e Folia (Janeiro de 98) e Chora (Setembro de 98). Rapidamente as fitinhas se espalharam pelo Rio e já era possível ouvir um pequeno coro nos shows. A inusitada formação de universitários começou a atrair a atenção da mídia e se seguiram diversas reportagens, cuja importância crescia rapidamente. Ainda no primeiro ano de banda fomos chamados para participar do Superdemo, maior festival de música alternativa do Rio. Cada vez mais os compromissos da banda pesavam em nossa rotina de universitários e era complicado conseguir estagiar ou fazer qualquer outra coisa que não música. Atraído por um encontro de zineiros o valente Alex mais uma vez percebeu a possibilidade de espalhar algumas fitinhas. Uma delas foi parar na mão de Paulo André (organizador do Abril Pro Rock) coincidentemente, aquele evento do qual Alex e Marcelo nunca paravam de falar. Num determinado dia, alguns meses após o infrutífero encontro, veio por email o convite para participar do festival. Mais do que uma inacreditável oportunidade para a banda, a viagem para Recife representava a realização de um sonho. Os meses passaram lentamente até podermos finalmente fazer as malas com 200 fitas-demo e embarcar no avião pago do próprio bolso rumo a Recife. Chegando lá, além da minha decepção por nunca imaginar que o festival se realizava num lugar coberto, era possível sentir o clima de festival. Milhares de pessoas de todo o nordeste estavam lá para prestigiar Marcelo D2, Arnaldo Antunes, Sepultura e a nós também (embora ainda não nos conhecessem). Às 18:10hs do Sábado entramos no palco, ainda iluminado pela luz do dia. A frente, um incalculável número de pessoas perfiladas até onde a vista não alcançava. A maior parte delas preferia comprar cerveja ao invés de olhar para os seis cariocas vestidos de terno derretendo sob o abrasivo calor que as placas de amianto do teto proporcionavam. Eu sentia no olhar de meus amigos o medo da repercussão que uma má apresentação poderia gerar. O show começou em meio a algumas vaias daqueles que vão aos festivais para vaiar tudo que ainda não conhecem, mas após os primeiros acordes de Descoberta as pessoas começaram a se virar para o palco. Em seguida veio Azedume e depois Pierrot. Nessa hora o público do festival era um misto de curiosidade, estranhamento e diversão.Alguns passaram todo o show tentando compreender - assim como eu naquele ensaio - a curiosa sonoridade. A maioria resolveu apenas se deixar levar. Apesar do nervosismo, meus amigos foram absolutamente brilhantes em suas funções e o show foi considerado um absoluto sucesso, fomos apontados como revelação do festival. Daí em diante tudo aconteceu muito rápido e as vezes eu mesmo acho que não assimilei ainda. A repercussão na imprensa, o contrato com a Abril, a gravação do disco, o fenômeno Anna Júlia. É claro que as coisas mudaram radicalmente e não poderia ser de outra maneira. Os cinco amigos hoje viajam por todo o Brasil mostrando a estranha sonoridade que os consagrou. Apesar da rotina frenética, do cansaço e das adversidades da estrada, ainda sinto muito presente em todos o desejo de continuar fazendo música e uma estimulante incerteza sobre o nosso destino. Passamos de pedra a vidraça, caímos de pára-quedas num meio confuso e cheio de armadilhas pelo qual ainda não sabemos caminhar direito. Na falta de parâmetros sobre o que é certo ou errado, continuamos usando nossa intuição. Percebemos que nunca conseguiremos agradar a todos, mas que acima de tudo queremos levar a nossa música para onde pudermos. Talvez muitos não consigam compreender a nossa proposta, mas também quem sou eu para tentar explicar? Nossas músicas falam de sentimento, da pessoa por quem você se apaixona mas não sabe se declarar, do amor platônico, daquela menina da escola que não sabia o seu nome mas por quem você era absolutamente apaixonado, do carinho pelos amigos, da graça de sofrer por amor, da felicidade de ter um amor correspondido... Pelos palcos de todo Brasil, apesar das luzes que insistem em colocar na nossa cara, ainda consigo reconhecer em alguns rostos aquela mesma estranha impressão que tive quando conheci a banda. Los Hermanos é uma banda de cinco amigos que respeitam suas diferenças e que não têm vergonha de fazer música com muito amor e sinceridade.

Fonte:Site oficial


II-

Los Hermanos é uma banda musical brasileira de rock alternativo formada no Rio de Janeiro em 1997, que mistura rock com elementos da música brasileira como o samba e a MPB, além de ter flertado com o Ska, o Reggae e o Hardcore, o último principalmente em seu álbum de estréia. O som do grupo foi largamente influenciado pelas bandas do underground carioca dos anos 90, tais como Acabou La Tequila, Carne de Segunda e Mulheres Q Dizem Sim e pelo som da banda americana Weezer.
Os até então estudantes de jornalismo da PUC-RJ, Marcelo Camelo e Rodrigo Barba, iniciaram a formação de uma banda com características voltadas para o peso do hardcore e com a leveza de letras que abordavam a temática do amor . Além disso, a banda contava com um saxofonista e, posteriormente, o tecladista Bruno Medina, estudande de publicidade na mesma faculdade, seria incorporado à formação do grupo, acrescentando um diferencial em um banda dita como do gênero citado.

Com a entrada dos músicos Rodrigo Amarante (vocais, guitarra e percussão) e Patrick Laplan (baixo) e com a saída de três músicos de sua formação (o trompetista Márcio e os saxofonistas Carlos e Victor), a banda gravou, em 1997 seus primeiros materiais: as demos "Chora" e "Amor e Folia".

As demos repercutiram na cena underground do Rio de Janeiro e, posteriormente, os Los Hermanos foram chamados para tocar no "Superdemos", grande festival de música independente carioca e no festival Abril Pro Rock, de Recife, considerado um dos festivais que mais revelam artistas nacionais.


O single "Anna Julia"

Em 1999, a banda assinou com a gravadora Abril Music e lançou seu primeiro CD, homônimo Los Hermanos, que repercutiu entre o público jovem, identificados com as letras estilo Jovem Guarda, misturadas a um conjunto musical influenciado pelo rock, ska e samba. O sucesso do álbum foi puxado pela música "Anna Julia", escolhida - pela gravadora - como primeiro single do trabalho. O disco, supostamente, foi produzido pelo famoso produtor Rick Bonadio, conhecido no mainstream por emplacar bandas-fenômenos. E teria sido Bonadio o responsável por convencer os integrantes da banda a inserir a canção na seleção do repertório final do CD. O single é inspirado numa paixonite do produtor da banda e levou a banda não só às rádios de todo o país, mas a todas as classes sociais e eventos diversos, como feiras agropecuárias, estádios de futebol e micaretas, e a tocar para mais de 80 mil pessoas em alguns festivais do país, mesmo com um único disco lançado. A banda também era presença constante em programas populares de auditório que são transmitidos em canais abertos. Em apenas um semestre, "Anna Julia" já figurava nas primeiras posições das principais rádios do país. Seu vídeoclipe, que contava com a atriz Mariana Ximenes, era constantemente exibido em programas dedicados ao gênero tanto nos canais abertos, como na MTV. Somente naquele ano, "Los Hermanos" já havia vendido 300 mil cópias e emplacado dois singles na parada de sucesso, como a já citada "Anna Julia" e o segundo single, "Primavera". O álbum emplacou também uma indicação ao Grammy de 2000.

Marcelo Camelo na Fnac em 2003.Dois anos depois, em 2001, o grupo lança o álbum "Bloco do Eu Sozinho", também pela Abril Music. Algumas das músicas desse álbum, foram tocadas no Rock in Rio III. A banda perdera o baixista Patrick Laplan, alegando divergências musicais, o qual montou sua própria banda, Eskimo. "Bloco..." surpreendeu grande parte do público por ser um álbum (quase) sem resquícios do anterior. Ao som da banda, acrescentaram-se levadas melancólicas do Samba, da Bossa Nova e de outros rítmos latinos. A euforia do primeiro CD não se repetiu nas vendas e a banda passou a tocar em lugares menores, com a diminuição de seu público. Porém, a partir desse ponto, a banda ganhava um grande aliado em sua caminhada, justamente o público, que se mostrava cada vez mais fiel. Músicas como "Todo Carnaval tem seu Fim" (primeiro single), "A Flor", "Sentimental", entre outras, tornaram-se hits à parte do lado comercial. Depois de algum tempo do lançamento, a crítica especializada começaria a elogiar o álbum, que ganhou notoriedade no meio após ter chegado ao conhecimento de todos a divergência que havia entre a banda e a gravadora. O guitarrista Rodrigo Amarante, passou a ter mais espaço na banda, com composições como "Sentimental", "Cher Antoine" e "A Flor" (essa com Marcelo Camelo). Seguiram-se ainda participações no "Fordsupermodels" (a banda tocava em um palco, fazendo a trilha sonora para o evento de moda), e no Luau MTV, no qual foram incluídas, em versão acústica, músicas do primeiro e do segundo CD, e que mais tarde seria lançado em DVD.

O ano de 2003 chegava e já na BMG (atual Sony&BMG), os Hermanos lançaram o álbum "Ventura". Antes chamado de "Bonança", o disco teve uma curiosidade em seu preparo: o primeiro disco nacional a "vazar" em sua fase de pré-produção. O terceiro álbum apresentava um Los Hermanos multi-facetado. De "Samba a Dois" ao pop rock de "O Vencedor" ou dos diálogos de "Conversa de Botas Batidas" e "Do Lado de Dentro", "Ventura" vinha com status do álbum que consolidaria a banda no cenário nacional. O primeiro single, "Cara Estranho", marcou boa presença nas rádios e em premiações de videoclipes. Vieram depois "O Vencedor" e "Último Romance", essa última de Rodrigo Amarante, que assinou 5 das 15 músicas do CD e passou a se destacar como compositor do cenário. Camelo, antes já badalado, calcara ainda mais sua posição de compositor e passou a chamar a atenção de toda uma crítica desconfiada. A cantora Maria Rita em seu álbum homônimo, gravou três músicas dele: "Santa Chuva", "Cara Valente" e "Veja Bem Meu Bem". Os shows passaram a abrigar uma legião de fãs que passaram a ser a marca registrada da banda. Foi na turnê de "Ventura", que foi registrado o DVD "Ao Vivo no Cine Íris", gravado no Rio de Janeiro, com um repertório predominante do CD.

Em 2005 chega o quarto CD da banda, "4". Produzido por Kassin, que assinara os dois últimos, o álbum mostrava um conteúdo mais introspectivo e uma aproximação mais impactante com a MPB. O disco, no entanto, seria considerado "irregular" pela grande crítica. Seja no violão de "Sapato Novo" e na bossa de "Fez-se Mar", ou a predominância de um clima saudoso nas letras de Camelo e Amarante, "4" dividiu novamente o público: a banda estava em mais um novo rumo. Que teve como "single" de bastante repercussão a música O "Vento" do guitarrista Rodrigo Amarante.

Em abril de 2007, a banda anunciou um recesso por tempo indeterminado nos trabalhos, alegando o acúmulo de muitos projetos pessoais ao longo de seus dez anos de carreira. Mesmo em recesso, a banda ainda realizará duas apresentações em março de 2009, no Festival Just Fest, onde abrirá os shows da banda Radiohead

Hyldon


Biografia Hildon

"Dizem que sou louco, por eu ter um gosto, assim, gostar de quem não gosta de mim..."

seja como for o lado musical de Hildon influênciou á muitos, inclusive a banda Jota Quest.

O cantor e compositor baiano, Hyldon, iniciou sua carreira como músico e também se destacou como produtor musical. Tem parcerias com Cassiano ,Tim Maia, Caetano Veloso, Paulo Coelho, Luís Melodia, entre outros.

"Na rua ,na chuva na fazenda" o grande hit de seu disco de estréia, estourou nas paradas, seguido por "Na sombra de uma árvore", "As Dores do mundo", "Acontecimento".

Hyldon, junto com Tim Maia e Cassiano, forma a Grande Trindade da Soul Music Brasileira com seguidores e fãs espalhados pelo Brasil e o mundo.

Gravado por vários artistas como Tim Maia, Fagner, Wando, Jota Quest, Kid Abelha, Wanderléia, Simonal, Tony Tornado, Trio Ternura e Luiz Melodia, Hyldon tornou-se uma referência para aqueles que curtem o melhor da Música Brasileira.

Harmony Cats







Biografia Harmony Cats

O Harmony Cats foi um quinteto vocal musical de disco music formado na cidade de São Paulo (SP), em 1976. Tinha inicialmente como componentes cinco vozes: Cidinha (Maria Aparecida de Souza), Rita (Rita Kfhoury), Heleninha (Maria Helena Violin), Maria Amélia (Maria Amelia Costa Manso) e Vivian (Vivian Costa Manso).

A primeira fase o conjunto iniciou a carreira com o nome de "Bandits of Love". Na época em que a discoteca estava em voga, o grupo especializou-se em fazer versões em inglês de sucessos da MPB em ritmo de disco music. Em 1976, lançou um compacto com as músicas "Cangaceiro" e Tristeza"; logo depois, no mesmo ano de 1976, mudou de nome para Harmony Cats.

Nos anos 70 era comum cantores brasileiros que adotavam seus nomes e letras de suas músicas em inglês. Esta época ficou conhecida como geração Made in Brazil. Um produtor criou as Harmony Cats para ser uma grupo "Made in Brazil" de Discoteca.

As Harmony cats nasceram espontaneamente nos Estudios Reunidos em São Paulo em 1976. Eram cinco moças que faziam backing vocals para vários artistas brasileiros. Hélio Costa Manso, produtor e diretor artístico da R.G.E. foi quem teve a idéia. Montou uma série de pout-pourris ou medleys baseados em temas de filmes e clássicos do Rock and Roll. Foi um sucesso tão grande que as cinco meninas viram seu disco ser lançado na Europa e no Japão.

Passaram então a fazer muito sucesso, seguindo o estilo do grupo As Frenéticas, tendo como repertório básico a disco music e se especializando em gravar medleys de hits da Era Disco. O arranjo das músicas eram ótimas, bem eletrônico, utilizando os recursos mais modernos da época. Elas não tinham música próprias, só cantavam medley (monte de trecho de músicas numa só faixa) e tiveram nesta época 2 hits, apesar de serem parecidos, fizem sucessos, que era o Night Fever, Stayin' Alive, You Should Be Dancin', Nights On Broadway, Jive Talking, Lonely Days Lonely Nights, If I Can't Have You, Every Night Fever Medley" (formado somente com música do Filme "Saturday Night Fever") e o "Every Night Fever" (formada por vários cantores). Um dos discos delas se chamou "Harmony Cats - 200 grandes hits", ou seja era um disco com 200 trechos de músicas de sucessos.

O compacto em 1978, com o título de "Every Night Fever", tinha como faixa 1 as músicas: "Night Fever", "Stayin' Alive", "What's Your Name, What's Your Number", "Zodiacs", "Don't Leave Me This Way", "I'm Sagitarius", "I Can't Stand The Rain" e "Utopia". A faixa 2 com "Utopia", "From Here To Eternity", "Star Wars", "Boogie Nights", "You Should Be Dancin'", "Nights On Broadway", "Jive Talkin'", "Lonely Days, Lonely Nights", "If I Can't Have You" e "Every Night Fever". Tornam-se assim covers dos Bee Gees com "Saturday Night Medley". Este medley entrou na trilha da novela Dancin' Days.

A segunda Fase em 1980 o grupo virou um trio com Vivian, Maria Amélia e Sílvia (Sílvia Marinho). O conjunto fez sucesso na TV apresentando-se no programa Qual é a Música, de Silvio Santos, nos início dos anos 80. O trio gravou em 1980 a versão "Margarida", da música do grupo americano Boney M, "A Terra do Faz de Conta", versão da música "Land of make believe", do grupo Bucks Fizz e "Ela Dança", versão de "Maniac", música da trilha de Flashdance. As músicas do grupo passam a ser recheadas de letras pré-adolescentes com batidinhas pop/românticas ao fundo.

Em 1985, (Maria Amélia) saiu do grupo. Em seu lugar entrou Rosecleide. Já era um indício do fim do grupo, que veio a se concretizar pouco tempo depois.

Heróis da Resistência


Biografia Heróis da Resistência

Heróis da Resistência foi uma banda brasileira formada por Leoni (voz e baixo), Jorge Shy (guitarra), Lulu Martin (teclados), Alfredo Dias Gomes (bateria) no Rio de Janeiro, em 1986. Após sair do conjunto Kid Abelha, Leoni fundou o grupo, com o qual lançou três LPs, todos pela WEA. O grupo encerrou as atividades em 1993, já com o baterista Galli (ex Hanoi-Hanoi), quando Leoni partiu para carreira solo.

Herva Doce


Biografia Herva Doce

"Moreno alto bonito e sensual, talvez eu seja a solução pros seus problemas..."
Esta canção bombou na década de 80...Herva Doce!
A idéia para criar o grupo surgiu no carnaval de 1982, quando Marcelo Sussekind e Renato Ladeira gravaram quatro músicas "demo" ("Volta Meu Bem", "Ganhei Um Avião", "O Negócio é Relaxar" e "Não Faz Sentido" – esta última, se transformaria posteriormente num grande sucesso na voz de Ney Matogrosso). A "demo" foi apresentada a Fernando Mansur, locutor da Rádio Cidade do Rio de Janeiro, que acabou por incluir "Volta Meu Bem" na programação da rádio.

Em seguida, Sussekind e Ladeira assinaram um contrato com a EMI Odeon. Por exigência da gravadora, tiveram de desistir de se apresentar como dupla e montaram uma banda, a qual incluía o baterista Sérgio Della Mônica (que apenas assinou o contrato, mas que nunca se apresentou com o grupo), o baixista e guitarrista Paul de Castro e o baixista Roberto Lly. O primeiro LP do grupo foi lançado em novembro de 1982 tendo como carro-chefe a música "Erva Venenosa" (versão de "Poison Ivy" dos Rolling Stones).

O grande momento do "Herva Doce" ocorreu em 18 de junho de 1983, quando abriram o show do Kiss no estádio do Maracanã, tendo se apresentado para um público estimado entre 140 e 200 mil pessoas. O grupo também abriu um show do Van Halen no Maracanãzinho.

Depois de gravar mais um disco pela EMI, o grupo assinou contrato com a RCA. Nesta época, Paul de Castro e Pena saíram da banda, dando vez para Fred Maciel (bateria e voz).

O primeiro LP pela RCA (terceiro do grupo) trazia a faixa-título "Amante Profissional", um grande "hit" nas rádios do Brasil e que originou (numa época pré-MTV) o número recorde de três videoclips por três emissoras de TV diferentes.

A banda gravou ainda mais um LP ("Desastre Mental", de 1986), que teve boa recepção por parte da crítica, mas cujas vendas não foram expressivas. Finalmente, após a saída de Fred Maciel, o grupo ainda chegou a lançar um compacto com a música "Faz Parte do Meu Show", escrita por Renato Ladeira e Cazuza, e que acabaria sendo um grande sucesso na voz do último.

Hanoy-Hanoy

Biografia Hanoy-Hanoy

"Totalmente demaisssssssssss..."esqueceu deste hit que arrebentou na década de 80?
Grupo de rock criado em 1985 no Rio em torno da figura do baixista Arnaldo Brandão, que já havia integrado as bandas Brylho, A Bolha, Blitz e conjuntos de Raul Seixas, Jorge Mautner, Luiz Melodia, Gal Costa e Caetano Veloso. De sua afinidade com o poeta Tavinho Paes nasceu o embrião do Hanoi-Hanoi, que lançou em 1986 o primeiro LP, "Hanoi-Hanoi". O primeiro e maior sucesso foi "Totalmente Demais" (que deu nome a um disco de Caetano), incluído neste disco ao lado de "Blablabla Eu Te Amo" e "Bonsucesso 68". Em 88 saiu "Fanzine", tendo como músicas de trabalho "Plic Plic", "O Tempo Não Pára" (Brandão/ Cazuza) O terceiro disco, "O Ser e o Nada" (EMI), é de 1990 e tanto o título quanto o conceito do disco são emprestados do papa do existencialismo Jean-Paul Sartre. Depois de participar do Rock In Rio II (1991) substituindo o Barão Vermelho, em 1992 veio "Coração Geiger", que não repetiu sucessos anteriores. Em 1995 o CD "Credus" reuniu gravações ao vivo de uma turnê de 1993.
E aí...não foi totalmente demaissss...??

Hermeto Pascoal




Biografia Hermeto Pascoal

Ele toca violão, piano, flauta, saxofone,trompete, bombardino e muuitos outros instrumentos musicais e mais difícil perguntar do que ele não extrai som!! Até da barba ele extrai música, no universo musical, um multi-instrumentista. Ele foi um prodígio musical: ele começou com a flauta e aos oito anos já tocava sanfona. Com onze anos ele estava tocando nos bailes e forrós em torno da região de Arapiraca.

Hermeto Pascoal (Lagoa da Canoa, 22 de junho de 1936) é um compositor arranjador e multi-instrumentista brasileiro (toca acordeão, flauta, piano, saxofone, trompete, bombardino, escaleta, violão e diversos outros instrumentos musicais)

Os sons da natureza o fascinaram desde pequeno. A partir de um cano de mamona de gerimum (abóbora), fazia um pífano e ficava tocando para os passarinhos. Ao ir para a lagoa, passava horas tocando com a água. O que sobrava de material do seu avô ferreiro, ele pendurava num varal e ficava tirando sons. Até o acordeão de 8 baixos de seu pai, de sete para oito anos, ele resolveu experimentar e não parou mais. Dessa forma, passou a tocar com seu irmão mais velho José Neto, em forrós e festas de casamento, revezando-se com ele no acordeão e no pandeiro.

Mudou-se para o Recife em 1950, e foi para a Rádio Tamandaré. De lá, logo foi convidado, com a ajuda de Sivuca (acordeonista conhecido), para integrar a Rádio Jornal do Commercio, onde José Neto já estava. Formaram o trio "O Mundo Pegando Fogo", segundo Hermeto, ele e seu irmão estavam apenas começando a tocar acordeão, ou seja, eles só tocavam o acordeão de 8 baixos até então.

Porém, por não querer tocar pandeiro e sim acordeão, foi mandado para a Rádio Difusora de Caruaru, como refugo, pelo diretor da Rádio Jornal do Commercio, o qual disse-lhe que "não dava para música". Ficou nessa rádio em torno de três anos. Quando Sivuca passou por lá, fez muitos elogios sobre o Hermeto ao diretor dessa rádio, o Luis Torres, e Hermeto, por conta disso, logo voltou para a Rádio Jornal do Commercio, em Pernambuco, ganhando o que havia pedido, a convite da mesma pessoa que o tinha mandado embora. Ali, em 1954, casou-se com Ilza da Silva, com quem viveu 46 anos e teve seis filhos: Jorge, Fabio, Flávia, Fátima, Fabiula e Flávio. Foi nessa época também que descobriu o piano, a partir de um convite do guitarrista Heraldo do Monte, para tocar na Boate Delfim Verde. Dali, foi para João Pessoa, onde ficou quase um ano tocando na Orquestra Tabajara, do maestro Gomes.

Em 1958, mudou-se para o Rio de Janeiro para tocar acordeão no Regional de Pernambuco do Pandeiro (na Rádio Mauá) e, em seguida, piano no conjunto e na boate do violinista Fafá Lemos e, em seguida, no conjunto do Maestro Copinha (flautista e saxofonista), no Hotel Excelsior.

Atraído pelo mercado de trabalho, transferiu-se para São Paulo em 1961, tocando em diversas casas noturnas. Depois de um tempo, formou, juntamente com Papudinho no trompete, Edilson na bateria e Azeitona no baixo, o grupo Som Quatro . Foi aí que começou a tocar flauta. Com esse grupo gravou um LP. Em seguida, integrou o Sambrasa Trio, com Cleiber no baixo e Airto Moreira na bateria. No disco do Sambrasa Trio, Hermeto já registrou sua canção "Coalhada".

Com o florescimento dos programas musicais de TV, criaram o Quarteto Novo, em 1966, sendo Hermeto no piano e flauta, Heraldo do Monte na viola e guitarra, Théo de Barros no baixo e violão e Airto Moreira na bateria e percussão. O grupo inovou com sua sonoridade refinada e riqueza harmônica, participando dos melhores festivais de música e programas da TV Record, representando o melhor da música brasileira. Nessa época, venceram um dos festivais com "Ponteio", de Edu Lobo. Além disso, Hermeto ganhou várias vezes como arranjador. No ano seguinte gravou o LP "Quarteto Novo", pela Odeon, onde registrou suas composições "O Ovo" e "Canto Geral".

Em 1969, a convite de Flora Purim e Airto Moreira, viajou para os Estados Unidos e gravou com eles dois LP, atuando como compositor, arranjador e instrumentista. Nessa época, conheceu Miles Davis e gravou com ele duas músicas suas: "Nem um Talvez" e "Igrejinha". De volta ao Brasil, gravou o LP "A Música Livre de Hermeto Pascoal", com seu primeiro grupo, em 1973.

Em 1976, retornou aos Estados Unidos, gravou o "Slaves Mass" e realizou mais alguns trabalhos com Airto e Flora.

Com o nome já reconhecido pelo talento, pela qualidade e por sua criatividade, tornou-se a atração de diversos eventos importantes, como o I Festival Internacional de Jazz, em 1978, em São Paulo. No ano seguinte, participou do Festival de Montreux, na Suíça, quando é editado o álbum duplo "Hermeto Pascoal ao vivo", e seguiu para Tóquio, onde participou do "Live Under the Sky". Lançou o "Cérebro Magnético" em 1980e multiplica suas apresentações pela Europa.

Em 1982, lançou, pela gravadora Som da Gente, o LP "Hermeto Pascoal & Grupo". Em 1984, pelo mesmo selo, gravou o "Lagoa da Canoa", em que registrou pela primeira vez "Som da Aura" com os locutores esportivos Osmar Santos (Tiruliru) e José Carlos Araújo (Parou, parou, parou). Esse disco também foi em homenagem à sua localidade natal, que se elevou, então, à categoria de município e conferiu-lhe o título de "cidadão honorário". Em 1986, o Brasil Universo, também com seu grupo.

Compôs ainda a "Sinfonia em Quadrinhos", apresentando-se com a Orquestra Jovem de São Paulo. Em seguida, foi para Copenhague, onde lançou a "Suite Pixitotinha", que foi executada pela Orquestra Sinfônica local, em concerto transmitido, via rádio, para toda a Europa.

Em 1987, lançou mais um LP, "Só não toca quem não quer", em que homenageia jornalistas e radialistas, como reconhecimento pelo seu apoio ao longo da carreira. Em 1989, fez seu primeiro disco de piano solo, o LP duplo "Por Diferentes Caminhos".

Em 1992, já pela Philips, gravou com seu grupo o Festa dos Deuses. Depois do lançamento, viajou à Europa para uma série de concertos na Alemanha, na Suíça, na Dinamarca, na Inglaterra e em Portugal.

Em março de 1995, apresentou uma sinfonia no Parque Lúdico do Sesc Itaquera, em São Paulo, utilizando os gigantescos instrumentos musicais do parque. No mesmo ano foi a convite da Unicef para Rosário (Argentina), onde se apresentou para duas mil crianças, sendo que seu grupo entrou para tocar dentro da piscina montada no palco a pedido dele.

De 23 de junho de 1996 a 22 de junho de 1997, registrou uma composição por dia, onde quer que estivesse. Essas composições fazem parte do "Calendário do Som", livro de 414 páginas lançado em 1999 pela Editora Senac. O objetivo é homenagear todos os aniversariantes do mundo, incluindo uma canção a mais, para os que haviam nascidos em ano bissexto.

As partituras manuscritas por Hermeto, foram digitalizadas fielmente por Becca Lopes, mantendo a originalidade com a qual o músico e compositor escreveu sem qualquer tipo de alteração gráfica e em cada uma das 366 partituras, Hermeto faz um comentário ou reflexão afetuosa sobre amigos, familiares, músicos, seu Fluminense Football Club e objetos em geral, sempre finalizando com a frase “Tudo de bom sempre”.

Em 1999 lançou o CD "Eu e Eles", primeiro disco do selo Mec, no Rio de Janeiro. Nesse CD produzido por seu filho Fábio Pascoal, Hermeto toca todos os instrumentos. Em 2003, lançou, com seu grupo, o CD "Mundo Verde Esperança", também produzido por Fábio.

Em outubro de 2002, durante um workshop em Londrina, conheceu a cantora Aline Morena e a convidou para dar uma canja no dia seguinte com o seu grupo em Maringá. Em seguida ela o acompanhou ao Rio de Janeiro e, no fim de 2003, Hermeto passou a residir com ela em Curitiba. Assim, passou a dar-lhe noções de viola caipira, piano e percussão e, em março de 2004 estreou no Sesc Vila Mariana a sua mais nova formação: o duo "Chimarrão com Rapadura" (gaúcha com alagoano), com Aline Morena.

Em abril de 2004, embarcou para Londres para o terceiro concerto com a "Big Band" local. Em seguida realizou mais alguns espetáculos solo em Tóquio e Quioto.

Em 2005 gravou o CD e o DVD "Chimarrão com Rapadura" com Aline Morena, além de realizar duas grandes turnês com seu grupo por toda a Europa. O CD e o DVD de Hermeto Pascoal e Aline Morena foram lançados de maneira totalmente independente em 2006.

Atualmente, Hermeto Pascoal apresenta-se com cinco formações: "Hermeto Pascoal e Grupo", "Hermeto Pascoal e Aline Morena", "Hermeto Pascoal Solo", "Hermeto Pascoal e Big Band" e "Hermeto Pascoal e Orquestra Sinfônica".
Seus discos gravados no Brasil, apresentaram novos músicos como Pernambuco (percussão), Jovino Santos Neto (keyboards e flautas), Marcio Bahia (bateria), Carlos Malta (flautas, saxofones) e Itibere Zwang (baixo). De 1983 até 1989 Hermeto gravou para um pequeno selo brasileiro dedicado à música instrumental, o Som Da Gente.

Hermes Aquino







Biografia Hermes de Aquino

"EU SOU NUVEM PASSAGEIRA QUE COM O VENTO SE VAI..." Que musical! Quem não conhece esta maravilhosa canção?

Hermes Aquino (Rio Grande, 21 de maio de 1949) é um publicitário, poeta, compositor, músico e cantor brasileiro.

É autor da canção Nuvem Passageira, que fez muito sucesso na década de 1970 e foi tema da novela "O Casarão".

"Nuvem Passageira" fez tanto sucesso que muitos costumam pensar que sua carreira resume-se somente a ela. Na verdade, ele tem outros sucessos, embora de menor porte, como "Desencontro de Primavera" (1976) e "Santa Maria" (1978). E sua carreira já vinha de dez anos antes, inclusive como raro representante gaúcho do tropicalismo: "Você Gosta?", parceria sua com Tom Zé, foi gravada por este e pelo grupo Liverpool em 1969, e "Planador", parceria com sua prima Laís Marques, está nos únicos álbuns do Liverpool e do grupo carioca Os Brazões. Além disso, "Sala de Espera", parceria com Laís Marques (e defendida por esta no Quarto Festival Internacional da Canção, em 1969), foi regravada pelo grupo O Bando.

O primeiro sucesso de Hermes como intérprete foi "Flash", outra parceria com Laís, e com que participou do mesmo Quarto Festival Internacional da Canção. Morando em São Paulo, SP, desde a segunda metade dos anos 1960, Hermes só conseguiu gravar seu primeiro LP, Desencontro de Primavera em 1977, pelo selo Tapecar; no ano seguinte, mudou-se para a gravadora Capitol, que lançou seu segundo LP, Santa Maria. Mas Hermes desentendeu-se com a gravadora a ponto de voltar a seu estado natal, onde vive até hoje como produtor de jingles.

Também foi programador musical da Rádio Continental 1120 AM na cidade de Porto Alegre.



"NUVEM PASSAGEIRA"



EU SOU NUVEM PASSAGEIRA
QUE COM O VENTO SE VAI
EU SOU COMO UM CRISTAL BONITO
QUE SE QUEBRA QUANDO CAI

NÃO ADIANTA ESCREVER MEU NOME NUMA PEDRA
POIS ESTA PEDRA EM PÓ VAI SE TRANSFORMAR
VOCÊ NÃO VÊ QUE A VIDA CORRE CONTRA O TEMPO
SOU UM CASTELO DE AREIA NA BEIRA DO MAR

A LUA CHEIA CONVIDA PARA UM LONGO BEIJO
MAS O RELÓGIO TE COBRA O DIA DE AMANHÃ
ESTOU SÓZINHO, PERDIDO E LOUCO, NO MEU LEITO
E A NAMORADA ANALISADA POR SOBRE O DIVÃ

PORISSO AGORA O QUE EU QUERO É DANÇAR NA CHUVA
NÃO QUERO NEM SABER DE ME FAZER OU ME MATAR
EU VOU DEIXAR EM TI A VIDA E A MINHA ENERGIA
SOU UM CASTELO DE AREIA NA BEIRA DO MAR.

Heitor Villa-Lobos ( Vila-Lobos) ♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫




Biografia Heitor Villa-Lobos




Considerado uma das figuras mais importantes da história da música no Brasil, aprendeu a tocar violoncelo aos seis anos de idade com o pai, músico amador. Foi também nessa época que conheceu a obra de Bach, que tanto o influenciaria no futuro.


Heitor Villa-Lobos(Rio de Janeiro, 5 de março de 1887 — Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um compositor brasileiro, célebre por unir música com sons naturais.
Aprendeu as primeiras lições de música com o pai, Raul Villa-Lobos, funcionário da Biblioteca Nacional, que morreu em 1899. Ele lhe ensinara a tocar violoncelo usando improvisadamente uma viola, devido ao tamanho de "Tuhu" (apelido de origem indígena que Villa-Lobos tinha na infância). Sozinho, aprendeu violão na adolescência, em meio às rodas de choro cariocas, às quais prestou tributo em sua série de obras mais importantes: os Choros, escritos na década de 1920. Casou-se em 1913 com a pianista Lucília Guimarães.

Após viagens pelo Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, no final da década de 1910, ingressou no Instituto Nacional de Música, no Rio de Janeiro, mas não chegou a concluir o curso, devido à desadaptação - e descontentamento - com o ensino acadêmico.

Suas primeiras peças tiveram alguma influência de Puccini e Wagner, mas a de Stravinsky foi mais decisiva, como se vê nos balés Amazonas e Uirapuru (ambos de 1917). Apesar de suas obras terem aspectos da escrita européia, Villa-Lobos sempre fundia suas obras com aspectos da música realizada no Brasil. Utilizava sons da mata, de eventos indígenas, africanos, cantigas, choros, sambas e outros gêneros muito utilizados no país. O meio acadêmico desprezava o que escrevia, até que uma turnê do pianista polonês Arthur Rubinstein pela América do Sul, em 1918, proporcionou uma amizade sólida, que abriria as portas para a mudança de Villa-Lobos para Paris, em 1923.

Na Semana de Arte Moderna, em 1922, ficou famoso um episódio em que o compositor é chamado ao palco e entra com um dos pés calçado de sapato e o outro de sandália, com uma atadura chamativa no dedão. Interpretada como uma atitude de vanguardismo provocativo, Villa-Lobos é vaiado; depois viria a explicar que o ferimento era verdadeiro, demonstrando sua ingenuidade ante as reações ardorosas despertadas pelo evento.

Passou duas longas temporadas na França, o maior reduto musical da época, através da ajuda financeira da família Guinle. Residiu em Paris entre 1923 e 1924, e de 1926 a 1930, quando voltou ao Brasil para participar de um programa de educação musical do governo de Getúlio Vargas. Nesse tempo, a influência de Stravinsky foi sobrepujada pela da música brasileira, seja a indígena, seja a dos chorões. Essas duas vertentes são bastante marcantes nos catorze Choros. Os temas nordestinos viriam a se fazer mais presentes na década de 1930, ao lado da inspiração reencontrada em Bach.

O ano de 1930 deu novo rumo à vida do compositor, pois conseguiu concretizar seu projeto de introduzir a disciplina Canto Orfeônico (coral) nas escolas de ensino médio de todo o país, por intermédio da confiança depositada pelo interventor do Estado de São Paulo, João Alberto, aliado de Getúlio Vargas. Foi professor catedrádico de Canto Orfeônico do Colégio Pedro II,no Rio de Janeiro.

Desse projeto, destacaram-se os concertos ao ar livre com a participação de milhares de alunos. Um desses concertos, no estádio São Januário, contou com quarenta mil vozes e a presença do presidente Getúlio Vargas. Em 1936, pediu separação de sua primeira esposa e se uniu com Arminda d'Almeida Neves, a "Mindinha", com quem viveu até a morte.

Na década de 1940, Villa-Lobos conheceu os Estados Unidos. Teve ótima aceitação de suas obras e a definitiva aclamação. Diversas orquestras estado-unidenses lhe encomendaram novas composições, bem como de instrumentistas renomados que lá moravam ou se apresentavam. Se na metade de sua vida, seu eixo fora Rio-Paris, agora passava a ser Rio-Nova Iorque. Mesmo com o sucesso, nunca foi rico; também não teve filhos. Em 1947, em Nova Iorque, sofreu a primeira intervenção cirúrgica para tratar do problema que iria tirar-lhe a vida doze anos mais tarde, pouco mencionado em suas biografias: o câncer de bexiga, causado por seu vício em charutos. Recuperou-se e ganhou mais vigor para compor.

Na sua última década de vida surgiram as cinco últimas sinfonias, os seis últimos quartetos de cordas, quase todos os concertos (exceto o primeiro para piano e o primeiro para violoncelo), sua ópera Yerma, a suíte A Floresta do Amazonas e diversas obras de câmara, como a Fantasia Concertante para Violoncelos (1958) e o Quinteto Instrumental, para flauta, violino, viola, violoncelo e harpa (1957). Em nova viagem a Paris, em 1955, gravou algumas de suas obras mais importantes, regendo a ORTF (Orquestra da Rádio-Teledifusão Francesa), mais de sete horas de música, remasterizadas na década de 1990, e atualmente disponíveis em CD. Em 1959, regeu sua última gravação, à frente da Symphony of the Air, justamente A Floresta do Amazonas, e voltou para o Rio de Janeiro, onde veio a falecer poucos meses depois, em sua casa.

Villa-Lobos se incomodava muito com o título de compositor brasileiro. Ele sempre fazia questão de dizer que era compositor do mundo, afinal ninguém fala de outros compositores como Mozart, Bach, etc., dizendo que são de determinados países.

Entre os títulos mais importantes que recebeu, está o de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Nova Iorque; foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Música e regeu onze orquestras brasileiras e quase setenta na Alemanha, Argentina, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Cuba, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Inglaterra, Israel, Itália, México, Portugal, Suíça, Uruguai e Venezuela.

A música de Villa-Lobos é, sobretudo, sui generis: o compositor nunca chegou a possuir um estilo definido. Se tanto, é possível encontrar preferências por alguns recursos estilísticos: combinações inusitadas de instrumentos (que muitas vezes prejudicaram a expressividade da música), arcadas bem puxadas nas cordas, uso de percussão popular, imitação de cantos de pássaros (recurso no qual era mestre, só tendo um único concorrente: o francês Olivier Messiaen; ambos nunca se conheceram).

Não defendeu nem se enquadrou em nenhum movimento, e continuou por muito tempo desconhecido do público no Brasil e atacado impiedosamente pelos críticos, dentre os quais Oscar Guanabarino, seu eterno opositor. Ainda assim, sempre foi fiel a seu próprio impulso interior para compor: "Minha música é natural, como uma cachoeira", disse certa vez. Essa obediência a seu instinto o tornou o mais prolífico compositor erudito do século XX; somente alguns barrocos, como Telemann, possuem mais obras do que Villa-Lobos.

Esse instinto pela natureza mesma da palavra não era disciplinado, e essa indisciplina se manifestou muitas vezes numa harmonia (uso de acordes) excessivamente livre, quando fazia uma peça deliberadamente tonal, e numa orquestração inadequada - sua vida desprogramada, às vezes tendo de se render às necessidades do dia-a-dia, colaborou para que diversas obras ficassem sem um melhor acabamento.

Villa-Lobos, porém, sempre se recusou a fazer revisões, aceitava seus "monstros", como ele chamava os rascunhos que rabiscava em guardanapos, e nunca usou a palavra "acabamento": não se concentrava numa obra só e logo passava às idéias novas que lhe surgiam, na sala de sua casa, num navio ou num trem. Por outro lado, é possível encontrar composições onde recorreu a melodias já usadas antes, tal qual em Magdalena.

Esses problemas, todavia, não estão presentes em três de suas peças mais conhecidas. O Trenzinho do Caipira é uma magistral amostra de uso dos instrumentos de uma orquestra imitando o som de um trem. A Cantilena das Bachianas n° 5, originalíssima em sua instrumentação, possui um contraponto simples, mas muito correto. A Introdução das Bachianas n° 4 - matéria-prima do Samba em Prelúdio, de Baden Powell e Vinícius de Morais - apresenta progressões harmônicas bem trabalhadas e que casam perfeitamente com o clímax romântico do meio do movimento.

"Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade, sem esperar resposta." — Villa-Lobos

Obras

Bachianas
O ciclo de obras mais conhecido de Villa-Lobos é o das nove Bachianas Brasileiras, escritas entre 1930 e 1945, onde o compositor intencionou construir uma versão nacional dos Concertos de Brandemburgo, usando ritmos ou formas musicais de várias regiões do Brasil. Essa intenção é clara nas Bachianas n.º 1, para conjunto de violoncelos, dividida em três movimentos: Introdução (Embolada), Prelúdio (Modinha) e Fuga (Conversa).

Todos os movimentos das Bachianas, inclusive, receberam dois títulos: um bachiano, outro brasileiro. São trechos famosos de Bachianas a Tocata (O Trenzinho do Caipira), quarto movimento das Bachianas n.º 2; a Ária (Cantilena), que abre as de n.º 5; o Coral (O Canto do Sertão) e a Dança (Miudinho), ambos nas Bachianas n.º 4.

A instrumentação adotada nas Bachianas Brasileiras foi a seguinte:

n.° 1 - orquestra de violoncelos (1932);
n.° 2 - orquestra de câmara (1933);
n.° 3 - piano e orquestra (1934);
n.° 4 - piano solo (1930-1940) (depois orquestrada, em 1942);
n.° 5 - soprano e orquestra de violoncelos (1938);
n.° 6 - flauta e fagote (1938);
n.° 7 - orquestra completa (1942);
n.° 8 - orquestra completa (1944) (a única com instrumentação já utilizada);
n.° 9 - orquestra de cordas ou coro misto (1945) (a única com versão alternativa).

Choros

Outra série de obras é a dos Choros, escritos entre 1920 e 1929, que vão desde o número um, para violão solo, até o décimo quarto, para orquestra, banda sinfônica e coro, cuja partitura foi perdida (bem como foi a dos volumosos Choros n.º 13, para duas orquestras e banda). A Introdução aos Choros e os Choros Bis (que são uma única peça) não são numerados como os outros catorze, sendo classificados extra-série.

O de número dez é o mais aclamado de todos; escrito para coro e orquestra, culmina num grande "samba-enredo sinfônico", contrapondo a melodia da canção Rasga o Coração, de Anacleto de Medeiros (gravada na época por Vicente Celestino) a um acompanhamento coral bem ritmado de onomatopéias supostamente indígenas (mas inventadas por Villa-Lobos) e a uma bateria marcada revezadamente por ganzá, tamborim, reco-reco, cuíca e similares de escola de samba.


Instrumentos musicais típicos do choro brasileiro: violão de 7 cordas, violão, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiro.Esta é a instrumentação utilizada nos Choros:

Introdução aos Choros - violão e orquestra (1929)

n.° 1 - violão solo (1920)
n.° 2 - flauta e clarineta (depois transcrita para piano) (1924)
n.° 3 - coro masculino e septeto de sopros (Picapau) (1925)
n.° 4 - três trompas e trombone (1926)
n.° 5 - piano solo (Alma Brasileira) (1925)
n.° 6 - orquestra completa (1926)
n.° 7 - septeto (sopros e cordas) (Settimino) (1924)
n.° 8 - orquestra, incluindo dois pianos (1925)
n.° 9 - orquestra (1929)
n.° 10 - coro e orquestra (Rasga o Coração) (1926)
n.° 11 - piano e orquestra (1928)
n.° 12 - orquestra (1925)
n.° 13 - duas orquestras e banda sinfônica (1929)
n.° 14 - orquestra, banda sinfônica e coro (1928)
Choros Bis - violino e violoncelo (1928/1929).
Ao contrário das Bachianas, suites de dois a quatro movimentos, os Choros são peças de movimento único (à exceção do Choros n.º 11, para piano e orquestra, em três movimentos, mas tocados sem interrupção) e duração que varia desde 2'30" (N° 2) até pouco mais de 60 minutos (N° 11).

Sinfonias e concertos

As doze sinfonias de Villa-Lobos foram escritas ao longo de sua carreira e são consideradas obras sem consistência orquestral, à exceção da n.º 10 (Sumé Pater Patrium, em cinco movimentos, sobre poemas do catequizador jesuíta espanhol José de Anchieta, escrita para o quarto centenário da cidade de São Paulo).

Já entre os seus concertos, um foi definitivamente integrado ao repertório internacional do instrumento: o para violão. Foi encomendado pelo maior virtuose do instrumento e a ele dedicado: o espanhol Andrés Segovia. Outro concerto, o para harpa, ganha dedicatória de outro espanhol ilustre: Nicanor Zabaleta, grande expoente de seu instrumento.

As outras obras do gênero foram compostas para piano (cinco), violoncelo (dois) e um raríssimo para gaita de boca, além de um Grosso - para flauta, clarineta, oboé e fagote, de 1959.


Óperas e coral

As óperas de Villa-Lobos não chegaram a conquistar o público. Num total de sete -Aglaia (1909), Comédia Lírica (1911, partitura perdida); Elisa (1919); Izath (1912-1914); Jesus (1918) e Malazarte (1924, perdida) e Yerma (1955-1956), baseada na peça de teatro homônima de Frederico Garcia Lorca -, somente esta última é ainda lembrada.

Magdalena (1947) é chamada de aventura musical em dois atos, e foi uma encomenda do empresário Edwin Lester, da Los Angeles Civic Light Opera ao compositor, para que ele (a exemplo do que já fora feito por terceiros com a obra de Borodin para o musical "Kismet"), compusesse um musical baseado em obras de sua autoria. Villa-Lobos não só se utilizou de temas originais, como rearranjou temas folclóricos por ele já utilizados em sua produção.

Seus dezessete quartetos de corda estão entre os mais bem inventivos e bem construídos do século XX, provas do domínio da forma de composição e dos recursos dos instrumentos.

O violão era o instrumento preferido do compositor (ao lado do violoncelo - que aprendera na infância e lhe dera algum sustento na juventude). Tal era seu domínio sobre ele, que os "5 Prelúdios", os "12 Estudos", a Suíte Popular Brasileira e o Choros n° 1 tornaram-se peças obrigatórias do repertório violonístico clássico mundial.

De um repertório de mais de mil composições, escritas ao longo de sessenta anos, as peças para piano constituem boa parte dele. A primeira mulher de Villa-Lobos era pianista, e a amizade com o polonês Arthur Rubinstein o impulsionaram a escrever bastante para o instrumento. Daí surgiram criações tais como o Rudepoema (peça livre, com duração de mais de vinte minutos), o dificílimo Ciclo Brasileiro, o Choros n.º 5 (chamados de Alma Brasileira) e o didático Guia Prático, baseado em canções de roda infantis.

Os concertos para piano não tiveram tanto sucesso quanto as [praticamente consideradas fantasias concertantes que escreveu para o instrumento. O Momoprecoce, as Bachianas n.º 3 e os Choros n° 11 são os mais significativos exemplos.

Da obra coral-sinfônica, convém destacar os arrojados Noneto (1923) e Mandu-Çarará (1940) e a épica Invocação em Defesa da Pátria (1943), sobre poesia de Manuel Bandeira, para soprano, coro e orquestra - nomeada "canto cívico-religioso".

Peças para o cinema

Das obras para cinema, destacam-se as quatro suites de O Descobrimento do Brasil (1937), desenvolvidas a partir da trilha sonora para o filme de mesmo nome de Humberto Mauro, e a suite A Floresta do Amazonas (1959), também baseada numa trilha escrita originalmente para filme (Green Mansions, da MGM). Esta foi uma das últimas obras de Villa-Lobos, da qual regeu a primeira gravação e que contou com o retorno de Bidu Sayão aos estúdios, excepcionalmente em consideração ao compositor.

Representações na cultura

Villa-Lobos já foi retratado como personagem no cinema e na televisão:

1979 - Bachianas Brasileiras: Meu Nome É Villa-Lobos, interpretado por Rildo Gonçalves.
1995 - O Mandarim, por Raphael Rabello.
1999 - "Villa-Lobos e a Apoteose Brasileira", enredo da escola de samba do Rio de Janeiro Mocidade Independente de Padre Miguel. Considerada uma das maiores escola da época a Mocidade contou a história de Villa-Lobos em um enredo de criação do carnavalesco Renato Lage. Ao final do desfile a escola ouviu os gritos de "é campeã".
2000 - Villa-Lobos - Uma Vida de Paixão, por Marcos Palmeira e Antônio Fagundes.
Teve sua efígie impressa nas notas de quinhentos cruzados, de 1986.
Em 2006, o prefeito César Maia decretou que em 5 de Março, uma lei que no aniversário de Villa-Lobos de 119 anos, seria dia da música clássica na cidade do Rio de Janeiro, em homenagem ao patrôno da Música Clássica no Brasil.
Em 2007, no ano seguinte o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral sancionou uma lei de autoria do deputado Alessandro Molon que em todo o estado do Rio de Janeiro o dia 5 de março seria dia da Música Clássica, desde então, esse dia fazem várias apresentações de música clássica e de Villa-Lobos.

O poeta Carlos Drummond de Andrade lembra comovido: "Quem o viu um dia comandando o coro de 40 000 mil vozes adolescentes, no estádio do Vasco da Gama, não pode esquecê-lo nunca. Era a fúria organizando-se em ritmo, tornando-se melodia e criando a comunhão mais generosa, ardente e purificadora que seria possível conceber".