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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Dona Ivone Lara


Biografia Dona Ivone Lara


No universo musical quem não gosta de samba...há, agora é Sambaaaaaaaaaa...


Yvonne Lara da Costa, mais conhecida como Dona Ivone Lara, (Rio de Janeiro, 13 de abril de 1922) é uma cantora e compositora brasileira.
Formada em Enfermagem, com especialização em Terapia Ocupacional, foi assistente social até se aposentar em 1977. Nesta função trabalhou em hospitais psiquátricos, onde conheceu a dra. Nise da Silveira.

Com a morte da mãe aos três anos de idade, e do pai aos doze, foi criada pelos tios e com eles aprendeu a tocar cavaquinho e a ouvir samba, ao lado do primo Mestre Fuleiro; teve aulas de canto com Lucília Villa-Lobos e recebeu elogios do marido desta, o maestro Villa-Lobos.

Casou-se aos 25 anos de idade com Oscar Costa, filho de Afredo Costa, presidente da escola de samba Prazer da Serrinha, onde conheceu alguns compositores que viriam a ser seus parceiros em algumas composições, como Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira.

Compôs o samba Nasci para sofrer, que se tornou o hino da escola. Com a fundação do Império Serrano, em 1947, passou a desfilar na ala das baianas. Compôs o samba Não me perguntes, mas a consagração veio em 1965, com Os cinco bailes da história do Rio quando tornou-se a primeira mulher a fazer parte da ala de compositores de escola de samba.

Aposentada em 1977, passou a dedicar-se exclusivamente à carreira artística. Entre os intérpretes que gravaram suas composições destacam-se Clara Nunes, Roberto Ribeiro, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paula Toller, Paulinho da Viola , Beth Carvalho, Mariene de Castro e Roberta Sá.

II-


Filha de família pobre, passou a infância em um internato e estudou música com Lucila Guimarães, primeira esposa de Villa-Lobos, tendo cantado sob a regência do maestro. Mais tarde aprendeu a tocar cavaquinho e nos anos 40 mudou-se para a Mangueira, onde conheceu outros sambistas e freqüentou rodas de samba. No final da década juntou-se à escola de samba Império Serrano, para que compôs alguns sambas-enredos, como "Não Me Perguntes" (com Fuleiro) e "Os Cinco Bailes da Corte ou Os Cinco Bailes da História do Rio" (com Silas de Oliveira e Bacalhau). Participou das rodas de samba do Teatro Opinião nos anos 60, vindo a gravar o primeiro disco apenas em 1978, quando se aposentou do ofício de enfermeira (trabalhou com Nise de Silveira no tratamento de doentes mentais). Nesse mesmo ano foi gravado por Gal Costa e Maria Bethânia seu maior sucesso, "Sonho Meu", em parceria com Délcio Carvalho. A música foi premiada como a melhor do ano de 1978. Motivo pelo qual foi convidada a gravar seu primeiro LP em 1979 pela Odeon, "Samba, Minha Verdade, Minha Raíz" e, no ano seguinte, "Sorriso e Criança". Transferiu-se para Warner e lá registrou "Sorriso Negro", no qual gravou "Tendência" (com Délcio Carvalho) e "Serra dos Meus Sonhos Dourados". Em 85, gravou na Som Livre o LP "Ivone Lara" com "Se o Caminho é Meu". Outros intérpretes que tiveram êxito com composições da sambista foram Clara Nunes e Roberto Ribeiro ("Alvorecer"), o trio Maria Bethânia, Ceatano Veloso e Gilberto Gil ("Alguém Me Avisou"), Paulinho da Viola ("Mas Quem Disse que Eu Te Esqueço", com Hermínio Bello de Carvalho) e Beth Carvalho ("Força da Imaginação", com Caetano Veloso). Gravou até o ano 2000, somente estes cinco LPs e um CD, "Bodas de Ouro", com diversas participações. Dona Ivone é madrinha da ala dos compositores da Império Serrano e desfila todo ano na ala das baianas. Seu repertório é composto na maioria de sambas românticos, dolentes ou de inspiração em suas raízes africanas.

Irene Cara




Biografia Irene Cara



Bom, não substime esta fantástica representante musical...


É ganhadora de dois Oscars de melhor canção, além de diversos outros prêmios, incluindo o Grammy e o Globo de Ouro, por duas vezes.


Irene Cara, nome artístico de Irene Escalera, (Nova Iorque, 18 de março de 1959) é uma cantora, compositora e atriz estadunidense.
O pai de Irene, Gaspar Escalera (falecido em 1994) era afro-porto riquenho. Sua mãe, Louise Escalera, é de descendência francesa e cubana. Tem duas irmãs e dois irmãos.

Casou-se no dia 13 de abril de 1986 com Conrad Earl Palmisano, diretor de cinema, durante as gravações do filme Busted Up (Combate a Punhos Nus), em Palos Verdes, na California. O divórcio aconteceu em 1991.

A idade de Irene foi assunto para controvérsia durante vários anos. Muitos listavam seu ano de nascença como 1954, 1959 ou 1964. Em julho de 2004, a imprensa associada reinvindicou ter encontrado seu registro de eleitor na Flórida, onde vive. No entanto, Irene nunca votou ou registrou-se na Flórida. Também nunca havia assumido publicamente a idade quando, em meados de 2006, divulgou através do site oficial ter comemorado os seus 42 anos numa cidade do Brasil. No entanto, para ter 42 anos ela deveria ter nascido em 1964, mesmo ano em que gravou o seu primeiro disco.

Irene chamou a atenção dos pais ainda criança quando, com apenas três anos de idade, foi uma das cinco finalistas do concurso Little Miss America. Em 1964, com apenas cinco anos, gravou seu primeiro disco, intitulado Esta Es Irene (com canções em espanhol) e aprendeu a tocar piano apenas ouvindo. Logo, foi posta para estudar música, dramaturgia e dança.

Sua carreira de cantora começou num canal de língua latina, profissionalmente cantando e dançando. Fez suas primeiras aparições no programa Ted Mack Original Amateur Hour (cantando clássicos espanhóis como Hola Hola Hola), no The Ed Sullivan Show e no programa The Tonight Show de Johnny Carson. Com oito anos gravou um disco com músicas natalinas. Aos dez foi convidada para participar de um concerto em tributo a Duke Ellington, com Stevie Wonder, Sammy Davis Jr. e Roberta Flack.

A partir daí Irene participou de espetáculos dentro e fora da Broadway, incluindo os musicais Ain't Misbehavin e The Me Nobody Knows em 1970 (com o qual ganhou um Obie Award); Maggie Flynn, com Shirley Jones e Jack Cassidy; e Via Galactica, em 1973, com Raul Julia.

Nos anos 70, Irene foi a estrela de The Everything Show, um programa transmitido somente em Nova Iorque. Foi a original Daisy Allen no antigo seriado diário Love of Life, em 1974, e substituída por Sharon Brown, e que deixou para estrelar um programa educativo de nome The Electric Company, interpretando uma integrante da banda The Short Circus (ela foi ao show durante a primeira temporada somente). Da série também participou Bill Cosby, Rita Moreno, Morgan Freeman, Mel Brooks, Joan Rivers e Gene Wilder.

Em 1975 estreou no cinema, protagonizando a romântica Angela do filme Aaron Loves Angela, uma versão pós-moderna de Romeu e Julieta. Veio em seguida o papel em Sparkle (1977), onde interpretou a personagem de mesmo nome e conquistou grande sucesso de crítica e de público a nível internacional. A televisão aproveitou o sucesso conquistado por Irene no exterior em duas mini produções: Raízes II, outra daptação aclamada pela crítica, e o filme A História de Jim Jones, baseado em um best-seller de Alex Haley, baseado na tragédia ocorrida na Guiana alguns anos antes.

John Willis' Screen World, Vol. 28, nomeou Irene como uma das 20 Mais promissoras atrizes de 1976. No mesmo ano, uma votação dos leitores na revista Right On! nomeou-a como Top Atriz.

Cara é formada na Professional Children's School em Manhattan, uma concorrente da LaGuardia High School of Music & Art. Ironicamente, LaGuardia High foi a inspiração para a escola de artes do seu terceiro filme, Fama, em 1980.

O filme Fame de 1980, fez com que Irene se tornasse conhecida no mundo todo. Como Coco Hernandez ela cantou os dois maiores hits do filme, que estouraram nas paradas de sucesso naquele início dos anos 80: a canção título Fame, que ficou em primeiro lugar da Billboard por várias semana, e a canção Out Here On My Own, que chegou ao Top #10 das paradas estadunidenses em 1981. Irene teve a oportunidade de ser uma das pouquíssimas cantoras até hoje a cantar mais de uma canção durante a cerimônia do Oscar. Fame, composta por Michael Gore e Dean Pitchford, levou uma estatueta nesse mesmo ano.

Também o filme garantiu a Irene algumas nomeações ao Grammy, em 1980, para melhor atriz novata e melhor artista pop, assim como uma nomeação ao Globo de Ouro como melhor atriz de cinema em musical. A Billboard Magazine nomeou Irene como nova artista top, enquanto a Cashbox Magazine a premiou em duas categorias: vocalista mais promissora e vocalista top.

Quando Fame se tornou um seriado de televisão, alguns anos mais tarde, Irene Cara foi procurada pelos produtores para retomar seu papel como Coco Hernandez. Porém, ela recusou, sentindo que já havia feito tudo o que podia pela Coco no filme e, diante da possibilidade de abandonar o papel a qualquer momento, se a série de televisão falhasse. Como resultado, Erica Gimpel atuou em seu lugar, devido a sua semelhança física com Irene. Entretanto, Irene fez uma participação especial num episódio de 1983, como uma aluna de sucesso da escola de artes, cantando Why Me?, seu single do momento.

Em 1982, Irene levou um Image Award de melhor atriz quando estrelou com Diahann Carroll e Rosalind Cash num filme da NBC, chamado Maya Angelou's Sister. Irene foi Myrlie Evers-Williams em um filme da PBS TV sobre a líder dos direitos civis Medgar Evers, em For Us the Living: The Medgar Evers Story, e ainda foi nomeada para melhor atriz no NAACP Image Award.

Seu outro filme de sucesso relevante após Fame foi Killing 'em Softly (Prazer à Toda Prova), com participação de Nicholas Campbell e George Segal. Para o filme, Irene gravou duas canções: City Nights e Killing Em' Softly, num dueto com George Segal.

Irene também foi convidada para estrelar sua própria série de televisão, intitulada Irene, na NBC, em 1981. Mesmo recebendo críticas favoráveis, o seriado perdeu audiência para outros espetáculos e foi cancelado. O elenco contava com as atrizes veteranas Kaye Ballard e Teddy Wilson, além das estreantes Julia Duffy e Keenan Ivory Wayans.

Em 1983, à convite de Giorgio Moroder, Irene Cara atuou como ela mesma no filme D.C. Cab, sobre um grupo de amigos que eram motoristas de táxi, estrelando Mr T. como um fã obsessivo de Irene, a ponto transformar o porta-malas do táxi num santuário para ela.

Além de cantar e atuar em filmes, Irene continuou a se apresentar ao vivo e promovendo espetáculos durante esse período.

Flashdance... What A Feelin'
Em 1983, Irene alcançou o ápice de sua carreira musical com Flashdance...What A Feelin', canção-tema do filme Flashdance, composta em parceria com Giorgio Moroder e Keith Forsey. Irene compôs as letras da canção com Keith Forsey enquanto dirigia o carro a caminho do estúdio em Nova Iorque. Moroder compôs a música.

Irene admitiu mais tarde que no início esteve relutante em trabalhar para Giorgio Moroder, com receio de que as pessoas estabelecessem comparações entre ela e Donna Summer, com quem Giorgio havia trabalhado até então. O resultado foi um álbum que conquistou diversos prêmios. Irene levou o Oscar por melhor canção em 1983, o Grammy Award por melhor performance pop vocal feminino em 1984, o Globo de Ouro por melhor canção original, melhor cantora pop feminina de singles, melhor cantora pop negra contemporânea de singles, melhor artista pop negra crossover contemporânea de singles, canção pop do ano e o American Music Awards, como melhor artista feminina de R&B e melhor canção pop do ano.

Em março de 2007, a United World Chart posicionou Flashdance... What a Feelin' como a 22º canção de maior sucesso na história da música. Flashdance também foi avaliada na lista como a quarta canção mais bem sucedida por uma cantora feminina, apenas estando atrás de Cher (com Believe), Celine Dion (com My Heart Will Go On) e Whitney Houston (com I Will Always Love You).

Pós-Flashdance
Em 1984, Irene foi convidada para atuar ao lado de Clint Eastwood e Burt Reynolds na comédia western City Heat (Cidade Ardente), outra produção que lhe valeu grande sucesso de público. Para a trilha sonora, ela compôs a canção-título City Heat, em parceria com Bruce Roberts e cantada por Joe Williams, além de cantar Embraceable You (clássico de George Gershwin) e Get Happy.

Em 1985 atuou, ao lado de Tatum O'Neal, no filme de ação Certain Fury (Choque Mortal), para o qual gravou o tema romântico A Certain Fury, de sua autoria com Tony Prendatt. A produção contou com a participação de Peter Fonda e conquistou a simpatia do público.

No ano seguinte protagonizou, ao lado de Paul Coufos, o drama Busted Up (Combate a Punhos Nus), dirigido por Conrad Palmisano, com quem veio a se casar nesse mesmo ano. A trilha sonora do filme contou com três canções de Irene: Busted Up, um dueto com Gordon Grody, Dying For Your Love e I Can't Help Feeling Empty, também de sua autoria. Apesar da produção caprichada, o filme não obteve a bilheteria esperada e acirrou ainda mais os atritos entre ela e a gravadora.

O fato é que a Network Records, gravadora pela qual Irene trocou a Elektra em 1982, foi vendida para a Geffen em 1984, após o dono se tornar um dos sócios majoritários e levá-la consigo sem consultá-la antes. Na verdade, houve quebra de contrato e a Geffen quis pagar-lhe somente 183 dólares pelo sucesso de What a Feelin'. Irene, descontente, resolveu deixar a Geffen para ingressar numa outra gravadora, a EMI. A partir daí a questão se tornou judicial: Geffen alegava que Irene era contratada sua e não podia assinar com mais ninguém. Irene, por sua vez, alegava que havia sido enganada. O fato é que Irene não pôde assinar com a EMI e sofreu embargo da Geffen por vários anos, que impediu o lançamento de suas canções nas trilhas sonoras fílmicas, assim como a gravação de um terceiro álbum.

Em 1987 obteve concessão da justiça para que voltasse à Elektra. Produzido por George Duke, seu terceiro álbum Carasmatic fracassou nas vendas, e o hit Girlfriends não emplacou.

Pelo mesmo caminho seguiu a sua última produção hollywoodiana, o filme Caged in Paradiso (Presas em Paradiso), que estreou em 1990 e foi um fracasso de bilheteria.

Vindo o divórcio com Conrad Palmisano, em 1991, Irene passou a se dedicar apenas ao teatro, gravações esporádicas em filmes e dublagens de desenhos animados. Na Broadway, interpretou Maria Madalena na peça Jesus Christ Superstar, de Andrew Lloyd Webber, em 1993, ano em que também dublou a Branca de Neve no longa-metragem Happily Ever After, uma espécie de continuação do clássico da Disney.

Em 1995, após dez anos de espera, saiu o resultado do processo movido por Irene, e a justiça lhe concedeu uma indenização milionária por prejuízo de carreira.


Atualmente o fato é de que Irene nunca parou de cantar, embora a maioria de suas apresentações fossem relegadas somente a países da Europa e Ásia, nos anos 90. Em 1997, o sucesso All My Heart, composto exclusivamente para ela por Michele Vice, ganhou diversas remixagens e chegou ao Top Ten dance hits nas rádios da França, Itália e Alemanha, sucessivamente.

No ano seguinte, Irene Cara fundou a sua própria gravadora, a Caramel Records, cujo selo foi inaugurado com a criação do grupo Hot Caramel, desde então vindo a trabalhar na produção de um CD independente e apresentando-se em diversas cidades estadunidenses. Com a nova roupagem dada ao sucesso What a Feeling pelo DJ Bobo, e a gravação de um clip no qual os dois cantam juntos no verão de 2001, Irene voltou novamente às paradas de sucesso e teve a oportunidade de viajar com a Hot Caramel por diversos países da Europa, apresentando o repertório do que ainda será o primeiro CD do grupo.

Irene recebeu duas homenagens pela sua carreira em março de 2004, com a inclusão de seu nome no Ciboney Cafe's Hall of Fame e um Lifetime Achievement Award, concedido no 6º Prestige Awards anual.

Em junho de 2005, Irene foi a vencedora do terceiro círculo da série da NBC Hit Me Baby One More Time, que transmitiu ao vivo para todo os Estados Unidos, a sua performance de Flashdance (What a Feeling) e o cover I'm Outta Love, da cantora Anastacia, a frente do grupo Hot Caramel.

Atualmente vive na Flórida e continua trabalhando na produção de um novo álbum chamado Irene Cara Featuring Hot Caramel. Parte do repertório já foi gravado.


Inocentes


Biografia Inocentes

Foram os precursores do movimento musical punk no Brasil e, com sua atitude e postura, exerceram e continuam exercendo influência declarada em diversas bandas do cenário alternativo.
Inocentes, uma das primeiras e mais importantes bandas punks brasileiras, foi formada em 1981 com a união de duas bandas da periferia de São Paulo, o Restos de Nada e o Condutores de Cadáveres. O nome Inocentes teria sido inspirado em uma música dos primórdios do punk inglês, de John Cooper Clarke, “Innocents”, que fez parte da coletânea “Streets” do selo Beggar’s Banquet.

O som que embalava essa época e que teve influência decisiva na formação musical do grupo era o de bandas como Buzzcocks, Vibrators, Generation, New York Dolls, The Saints e, claro, Ramones.

Já em 1982, estrearam em disco na coletânea inaugural do punk nacional, “Grito Suburbano”. Em 1985, os Inocentes, grupo formado por Clemente nos vocais, baixo e guitarra, Ronaldo e Calegari nas guitarras e André na bateria, daria um grande passo ao se tornar a primeira banda punk brasileira a gravar um disco por uma grande gravadora: o mini-LP “Pânico em SP”.

Como não poderia deixar de ser, os Inocentes foram vítimas de seu tempo e quando assinaram com a Warner, em 1986, punks “conservadores” diziam que eles foram “vendidos” ao sistema.

Dois discos depois, eles voltariam aos selos pequenos, nos quais se mantiveram até meados dos anos 90. Alguns discos dessa época foram “Adeus Carne”, “Miséria e Fome”, “Ruas”, “Subterrâneos”, e “Embalado a Vácuo”, entre outros. Sempre tiveram como temática a denúncia da desigualdade social e outras bandeiras fortes que sempre marcaram a ideologia do grupo e foram tão bem traduzidas em suas letras.

Em 2000, lançaram “O Barulho dos Inocentes”, disco de versões de músicas do punk nacional. Em comemoração aos 20 anos de estrada, a banda lançou, em 2002, o álbum “Vinte Anos ao Vivo”, produzido por Clemente e Tubarão, e gravado no SESC Pompéia. O CD mais recente é “Labirinto”, gravado em 2004 no estúdio Nimbus, em São Paulo.
O trabalho atual, Barulho dos Inocentes, deixa transparecer a maturidade ideológica e Músical do grupo. Além de Clemente, Nonô, Ronaldo e Anselmo, o disco traz participações de músicos convidados como Jota Moraes, que conduziu um arranjo de um quarteto de cordas para a canção Quanto Vale a Liberdade, além de DJ Branco, ex-Pavilhão 9, na música Periferia.

Os Inocentes podem perfeitamente reinvidicar o título de banda punk mais importante do Brasil, afinal, desde o início dos anos 80 lutam pela causa, desde os tempos em que Clemente, Calegari e Marcelino faziam parte dos Condutores de Cadáver. Após várias formações, discos por selos independentes e pela poderosa Warner, a banda ainda mostra sangue nas veias para continuar a missão de não deixar o estilo morrer no Brasil.

INXS


Biografia INXS

O universo musical perdeu um dos nomes mais expressivos da música, pois além do talento, o carisma de Hutchence foi fator determinante para o sucesso da banda.
INXS (fala-se In Excess) foi uma banda de Rock australiana formada em 1977 por Andrew Farriss, Michael Hutchence, Tim Farriss, Jon Farriss, Garry Gary Beers e Kirk Pengilly.

O grupo começou como The Farriss Brothers mas mudou de nome depois do lançamento do álbum INXS em 1980. O sucesso só viria em 1983 com o lançamento do compacto "Original Sin" e o grupo, que tocava mais o estilo New Wave mudou para um Rock mais puro durante o restante dos anos 80.

O auge da popularidade mundial do INXS veio com Kick, de 1987. Durante os anos 80 o INXS lançou sucessos atrás de sucessos como: New Sensation, Suicide Blonde, Disappear, Need You Tonight e o maior sucesso da banda: Never Tear Us Apart. Tais canções renderam o disco ao vivo, na virada dos anos 90, LIVE BABY, gravado no Estadio de Wembley, Inglaterra, em 1991.

Durante os anos 80 e 90 o INXS exerceu uma influência definitiva na música australiana, levando ao estrelato diversos músicos de sua terra natal. A banda trabalhava bem próxima de outros artistas da Austrália, como os The Models e Jenny Morris, ajudando-os a estabilizarem suas carreiras.

Em 22 de novembro de 1997 Hutchence foi encontrado morto em um quarto de hotel em Sydney, nas vésperas da re-estréia da banda, aparentemente vítima de suicídio. Existem especulações que sua morte foi na verdade um acidente, resultado de uma asfixiofilia.

Apesar disso a banda continuou, com Jimmy Barnes e Terence Trent D'Arby como vocalistas temporários. Jon Stevens começou a cantar com o INXS em 2000, e foi nomeado integrante oficial em 2002. Entretanto ele deixou a banda em 2003 após gravar somente uma canção ("I Get Up").

O INXS voltou a ser notícia em 2004 quando foi anunciado que um novo reality show chamado "Rock Star" apresentaria um concurso para encontrar um novo vocalista para a banda.

Dentre os seus maiores sucessos, destacam-se "Never Tears Us Apart"', "New Sensation", "Need You Tonight", "Mystify", "Original Sin", "Devil Inside", "By My Side", "Afterglow" e "Beautiful girl".

Mesmo tendo a sua trajetória interrompida de forma trágica, o INXS foi uma das bandas mais populares do mundo entre a segunda metade da década de 80 e a primeira de 90.

A história desse grupo australiano começou em 1977, quando os irmãos Andrew, Tim e Jon Farris formam uma banda, sugestivamente batizada The Farris Brothers. Juntam-se a eles o vocalista Michael Hutchence, o baixista Garry Gary Beers e o saxofonista Kirk Pengilly.

Após alguns meses de composições e ensaios, começam a se apresentar quase que diariamente em diversos clubes em Sydney, até que o empresário Gary Morrus se interessa pelos Farris e coloca-os para abrirem alguns shows do Midnight Oil (banda que ele também empresariava).

Após essa experiência, conseguem um contrato com a gravadora Deluxe e já com o nome de INXS, lançam em 1980, o álbum de estréia "INXS". No ano seguinte, sai o segundo álbum "Underneath The Colours". Realizam a primeira excursão internacional, tocando nos EUA, Inglaterra e Nova Zelândia.

Em 1982, gravam o terceiro disco " Shabooh Shoobah". A repercussão foi excelente e o INXS começa a ganhar uma legião de fãs. Assinam com a major Atlantic Records e, em 1984, soltam "The Swing". A banda ficou conhecida no mundo todo com o hit "Original Sin", ficando, inclusive, em primeiro lugar na Austrália.

"Listen Like Thieves", de 1985, também foi muito bem sucedido. O grupo se estava cada vez mais maduro e criativo mas ainda tinha muito para mostrar. A prova disso, é que dois anos depois, gravariam um dos maiores clássicos do Pop/Rock: "Kick". Esse disco rendeu ao INXS vários discos de platina, além de prêmios da MTV pelos vídeos das faixas "Need You Tonight", "Devil Inside" e "Never Tear Us Apart".

Após uma exaustiva turnê, resolvem dar uma pausa e só lançam material novo em 1990, no álbum "X", que apenas mantém o nome da banda na mídia. No ano seguinte, saiu o primeiro ao vivo, "Live Baby Live" registrado de uma performance no Wembley Stadium, em Londres.

Mais um inédito de estúdio chega em 1992: "Welcome To Wherever You Are". Esse álbum estreou na primeira posição da parada inglesa e na segunda posição na parada australiana. Faturaram o prêmio de melhor clip com "Baby Don´t Cry" e o hit "Beautiful Girl" emplacou em várias rádios. Em 1993, lançaram "Full Moon, Dirty Hearts" e no ano seguinte a coletânea "Greatest Hits".

São contratados pela Polygram mas só 3 anos depois, em 1997, é que lançariam o novo álbum, "Elegantly Wasted". Em Novembro do mesmo ano, uma notícia tão trágica quanto inesperada, chocou os fãs: Michael Hutchence havia sido encontrado morto, em um quarto de hotel em Sidney. Não se sabe exatamente o que aconteceu com o vocalista. Alguns afirmam se tratar de um acidente, enquanto outros acreditam na hipótese de suicídio. O fato é que perdemos um dos nomes mais expressivos da música, pois além do talento, o carisma de Hutchence foi fator determinante para o sucesso da banda.

Após alguns anos de silêncio, afastados da mídia, os integrantes do INXS se reencontraram para algumas apresentações trazendo Jon Stevens, da popular banda australiana Noiseworks, nos vocais. A reação dos fãs foi tão boa que ele ganhou a vaga em definitivo e o grupo saiu em uma turnê mundial que passou, inclusive, pelo Brasil em 2002.

Stevens, porém, foi dispensado antes mesmo do INXS gravar material inédito e a Rhino Records colocou no mercado relançamentos dos álbuns da banda em versões remasterizadas e com faixas bônus, além de um "The Best of". Em 2004 o INXS assinou contrato com uma produtora de TV que prometeu produzir um ‘reality show’ para escolher o futuro vocalista da banda.
É interessante como somos unicos e insubstituíveis, pense...no Led Zeppelin faleceu o baterista John...acabou, no Doors morre Jim , no Queen o Freddie, no INXS não foi diferente, por mais que coloquem outras pessoas, sempre os nomes ficaram ligados a banda com quem partiu, foi assim e sempre será.

Iron Maiden


Biografia Iron Maiden

Eles em termo musical, misturam temas clássicos, ritmos de metal empolgantes e riffs de guitarra bem hardcore e rápidos com um vocal inigualável, conquistam fãs de geração á geração.Quem são eles? Iron Maidem a lenda viva.
O Iron Maiden é uma banda inglesa de heavy metal, formada em 1975 pelo baixista Steve Harris, ex-integrante das bandas Gypsy's Kiss e Smiler. Originária de Londres, foi uma das principais bandas do movimento musical que ficou conhecido como NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal). O nome "Iron Maiden" foi inspirado em um instrumento de tortura medieval que aparece no filme O Homem da Máscara de Ferro. Esse também era o apelido da ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher, que aparece nas capas dos compactos "Women in Uniform" e "Sanctuary".

Com mais de três décadas de existência, catorze álbuns de estúdio, seis álbuns ao vivo, catorze vídeos e diversos compactos, o Iron Maiden é uma das mais importantes e bem sucedidas bandas de toda a história do heavy metal, tendo vendido mais de 100 milhões de álbuns registrados em todo o mundo. Seu trabalho influenciou diversas bandas de rock e metal. Eles são citados como influência por bandas como Hazy Hamlet, Slayer, Metallica, Slipknot, Anthrax, Angra, Helloween, Death, Megadeth, Dream Theater e Umphrey's McGee, entre muitos outros.

Em março de 2001, a banda recebeu o prêmio Ivor Novello Award em reconhecimento às realizações em um parâmetro internacional como uma das mais bem-sucedidas parcerias de composição da Inglaterra. Durante a turnê americana de 2005, foi adicionada à Calçada da Fama de Hollywood. A banda também está presente nas principais listas de maiores bandas de rock de todos os tempos.

O Maiden já encabeçou diversos grandes eventos, entre eles Rock in Rio, Monsters of Rock em Donington, Ozzfest ao lado do Black Sabbath, Wacken Open Air, Gods of Metal, Lollapalooza, Download Festival e os Festivais de Reading e Leeds.

A banda têm diversas canções baseadas em lendas, livros, histórias e filmes, entre as quais The Wicker Man, The Prisoner, Stranger in a Strange Land - que é um romance de ficção científica de 1961, escrito por Robert A. Heinlein, Murders In The Rue Morgue, Flight of Icarus, Where Eagles Dare, Rime of the Ancient Mariner - baseada no poema de Samuel Coleridge -, To Tame a Land - da série de ficção científica Duna, de Frank Herbert - e The Trooper - canção baseada no romance The Charge of The Light Brigade. Outros temas bastante recorrentes nas músicas da banda são ocultismo, assassinato e o escuro, por exemplo, nas músicas Murders in the Rue Morgue e Innocent Exile e nas capas dos álbuns Sanctuary, Women in Uniform, Iron Maiden e Bring Your Daughter To The Slaughter.

O mascote da banda é um morto-vivo e se chama Eddie the Head. Ele aparece nas capas de "quase" todos os álbuns da banda. Eddie é desenhado por Derek Riggs, mas já teve traços de Melvyn Grant no álbum Fear of the Dark. Ele também estrelou um jogo de tiro chamado Ed Hunter, além de diversas histórias em quadrinhos.

A banda tinha originalmente uma grande máscara (Kabuki) de uma carriola que ficava embaixo das baterias nas apresentações, e que por tubos soltava sangue falso (tinta vermelha) pelo nariz, sujando todo o cabelo do baterista Doug Sampson. A máscara foi batizada de "Eddie, a Cabeça" (Eddie the Head) e acabou se transformando no mascote da banda. Acabaria ganhando um corpo somente a partir da capa dos primeiros compactos.

A história da banda se iniciou em Maio de 1975 com o baixista Steve Harris. Depois de ter suas composições rejeitadas por várias bandas nas quais participava, Steve Harris decidiu criar sua própria banda, se juntando com o guitarrista Dave Murray alguns meses depois. Trinta e quatro anos depois, os dois ainda permanecem como membros do Iron Maiden.

A primeira formação da banda juntava Steve Harris a Paul Day (voz), Dave Sullivan e Terry Rance (guitarras) e Ron Matthews (bateria). Paul Day foi mais tarde substituído por Dennis Wilcock (grande admirador do Kiss) que usava fogo, maquilagem e sangue falso no palco e que trouxe Dave Murray para a banda, tendo como consequência a saída da primeira dupla de guitarristas. Bob Sawyer entrou na banda no final de 1976 como segundo guitarrista, mas como tinha ciúmes de Murray, virou Dennis Wilcock contra Dave e Dennis sugeriu a expulsão dele. Bob não ficou pra trás e por suas atitudes errôneas no palco, foi junto em Julho de 77. Ron Matthews agüentou um pouco mais. Havia um guitarrista de uma banda chamada Hooker que o Maiden via tocar nos pubs: Terry Wapram. Após uma audição, a banda convidou-o para entrar e Wapram realizou alguns shows como único guitarrista. Pouco após isso, Ron saiu (não se sabe ao certo se por influência de Wilcock, como relatou no Early Days). Dave Murray juntou-se ao seu amigo Adrian Smith na banda Urchin em 1977, enquanto que o Iron Maiden passava um mau bocado: Steve e Dennis chamaram Thunderstick (Barry Graham) (bateria) e Tony Moore (teclado), mas após um concerto perceberam que o teclado não seria um bom substituto para a segunda guitarra. A banda ficou descontente e o clima foi ficando ruim até que após poucos ensaios, Moore decidiu sair. Nesse momento, Harris foi a um ensaio do Urchin para chamar Murray de volta pra banda, o que aconteceu com sucesso. Mas Wapram, indignado porque perderia parte das atenções, não aceitou Murray de volta e foi convidado a sair. Com Murray de volta e apenas 4 integrantes, a banda decide marcar um show no Bridgehouse e outro no pub Green Man. O primeiro foi um fiasco, depois do baterista ter errado em várias músicas e gritar para o público se calar. Nessa época Wilcock já havia espalhado para alguns fãs que pretendia sair da banda e o show havia gerado alguma expectativa em torno disso também. Foi o que aconteceu. No intervalo entre o Bridgehouse e o Green Man, Dennis não disse nada e não compareceu no pub. Harris foi até sua casa, mas o vocalista se negou a cantar um último show. Arrasado, Harris voltou para cumprir com o acordo e o Maiden se apresentou como um trio em Abril de 78, com Steve Harris, Dave Murray e Thunderstick. Steve expulsou o baterista, já contando com Doug Sampson para o posto. Com esse novo trio, o Maiden passaria cerca de 6 meses ensaiando antes tocar ao vivo ou arrumar qualquer outro integrante.

Em 1978, Harris encontrou um novo vocalista: Paul Dianno. A banda sempre rejeitou o punk, mas com a chegada de Paul Dianno, que era um fã de Pistols e Clash e um dos poucos membros de Maiden que tiveram cabelo curto, o Maiden precisou abrir sua sonoridade para músicas mais rápidas e mais diretas, procurando focar no heavy metal que renascia mesmo que timidamente. Durante anos a banda foi pressionada pelas gravadoras para cortar seu cabelo e sacrificar o som do metal (segundo as mesmas) a favor de uma imagem mais punk. Mas com Dianno como líder, a banda pôde mixar os dois estilos e fazer um próprio, juntando o metal com o punk. Eles misturavam temas clássicos, ritmos de metal empolgantes e riffs de guitarra bem hardcore e rápidos.

O Iron Maiden foi a sensação do circuito do rock inglês de 1978. A banda tocava sem parar havia três anos ganhando um tremendo número de fãs, mas mesmo assim até essa época, eles nunca tinham gravado nada. No ano novo de 1978, a banda gravou uma das mais famosas demo tapes da história do rock, The Soundhouse Tapes. Com apenas três faixas, a banda vendeu todas as cinco mil cópias imediatamente, e não distribuiu a demo novamente até 1996. Cópias da versão original são vendidas hoje em dia por milhares de dólares. Duas das faixas da demo, "Prowler" e "Iron Maiden", ficaram em primeiro lugar nas paradas de metal inglesa.

Em muitas das formações antigas do Iron Maiden, Dave Murray era acompanhado de outro guitarrista, mas grande parte de 1977 e todo o ano de 1978, Murray foi o único guitarrista do Maiden. mas durante o ano de 1979 a banda teve vários segundos guitarristas sucessivos, tais como Paul Cairns, Paul Todd e Tony Parsons. No fim do ano, o baterista Doug Sampson abandonou a banda por motivos de saúde. Em Novembro de 1979, a banda assinou contrato com uma gravadora de renome, a EMI, uma parceria que durou quinze anos. Poucos antes de entrar em estúdio, Parsons foi substituído pelo guitarrista Dennis Stratton, que trouxe Clive Burr, um amigo seu, para a bateria. Inicialmente a banda queria contratar o melhor amigo de Dave Murray, Adrian Smith, mas Smith estava ocupado tocando guitarra e cantando com sua banda Urchin.

Iron Maiden (1980)

Dennis StrattonIron Maiden, o primeiro álbum da banda, foi lançado em 1980 e foi um sucesso comercial e de crítica. A banda abriu os concertos do Kiss na turnê do álbum Unmasked, e também abriu diversos concertos do Judas Priest. Depois da turnê do Kiss, Dennis Stratton foi despedido da banda por questões de criatividade e diferenças pessoais.

Com a saída de Dennis, entrou na banda Adrian Smith, que trouxe uma nova melodia ao grupo. Seu estilo meio blues meio experimental era completamente o oposto da velocidade de Murray, o que deu um aspecto interessante à banda. As duas guitarras se completavam, e com eles não existia a noção de guitarra solo e guitarra base, ambos solavam e ambos tinham notoriedade na banda, dando um aspecto harmonioso de duas conduções. Esse estilo já existia em bandas como Wishbone Ash e The Allman Brothers Band, mas ganhou um nível de destaque no Iron Maiden. Em 1981, o Maiden lançou seu segundo álbum, intitulado Killers, contendo os primeiros grandes sucessos da banda. Com o aumento de sua popularidade, eles foram introduzidos à audiência nos Estados Unidos. Killers ficou marcado como um dos álbuns mais rápidos e pesados da banda.

The Number Of The Beast (1982)

O Iron Maiden nunca foi conhecido por usar drogas, e eram extremamente perfeccionistas no palco e estúdio. O vocalista Paul Dianno, por outro lado, sempre mostrou um comportamento auto-destrutivo, particularmente no que diz respeito ao uso da cocaína, afetando consideravelmente suas apresentações. Justamente quando a banda começava a ficar famosa nos Estados Unidos, Dianno foi expulso do Maiden. Em 1982, a banda substituiu Dianno pelo vocalista do Samson, Bruce Dickinson. Bruce entrou na banda, mas exigiu ficar com cabelo comprido e disse que só iria usar as roupas que ele gostava, já demonstrando muita atitude, traço característico de sua personalidade, o que geraria algumas polêmicas anos mais tarde.

Dickinson mostrou uma diferente interpretação das canções da banda, dando-lhes um tom mais melódico. O álbum de estréia de Dickinson nos vocais do Maiden foi em 1982, com The Number of the Beast. Esse álbum foi um sucesso de vendas e atingiu o topo das paradas em todo o mundo, trazendo canções "The Number of the Beast", "Run to the Hills", "Children of the Damned" e "Hallowed Be Thy Name". Pela primeira vez, a banda saiu em uma turnê mundial, visitando os Estados Unidos, Japão e Austrália, tocando em estádios e fazendo começar a chamada Maidenmania. Foi nessa época também que alguns grupos religiosos começaram a acusar a banda de ter um cunho satânico, afirmando que as letras do Maiden estavam repletas de cantos demoníacos, invocando o demônio e vandalizando a mente da juventude. Toda essa polêmica surgiu por causa da canção "The Number of the Beast", pois foi justamente a alusão explícita ao Número da Besta (666) que fez a trilha fazer sucesso. A canção é baseada no filme Profecia. A banda sofreu um pouco com esses rumores e foi obrigada a colocar na frente dos discos um aviso de "letras explícitas".

Nessa mesma turnê, o produtor Martin Birch se envolveu em um acidente de carro com alguns fãs. O reparo do carro foi uma bizarra coincidência, contabilizado como £666, um preço que Birch se recusou a pagar, optando pelo valor de £668.

Apesar das polêmicas, o ator Patrick McGoohan não se importou em permitir que uma famosa frase sua da série, The Prisoner (O Prisioneiro), da qual era o ator principal, fosse usada no início da música de mesmo nome.

Piece Of Mind (1983)
Após o sucesso de The Number of the Beast, a banda adquiriu prestígio internacional, ganhando status de estrelas do rock. Antes de voltar ao estúdio em 1983, Clive Burr deixa a banda para se dedicar mais à família, e as baquetas são assumidas por Nicko McBrain, e com ele lançam quatro álbuns clássicos, todos esses receberam prêmios como discos de platina em todo o mundo.

Piece of Mind (1983) com uma pegada mais psicodélica, instrumentos com som mais abafado, trazendo "Flight of Icarus", "The Trooper", "Where Eagles Dare" e as progressivas composições "To Tame A Land" e "Quest For Fire".

Na época as acusações de satanismo continuaram, causando controvérsias sobre mensagens ocultas em diversas músicas da banda, normalmente descobertas rodando-se faixas dos álbuns ao contrário. No álbum Piece of Mind uma mensagem desse tipo foi colocada no início da canção "Still Life". Tocando-a ao contrário, pode-se ouvir o baterista McBrain dizer: "Hmm, Hmmm, what ho sed de t'ing wid de t'ree bonce. Don't meddle wid t'ings you don't understand", seguido por um arroto. McBrain mais tarde admitiu que o trecho eram suas impressões sobre Idi Amin Dada. Ela diz o seguinte: "What ho, said the monster with the three heads, don't meddle with things you don't understand."

No mesmo álbum, o renomado escritor Frank Herbert teve um conflito com a banda quando eles pediram permissão para compor uma canção com o nome "Dune". Herbert não só recusou a reivindicação, como proibiu que o Maiden usasse qualquer citação do livro na canção. Steve Harris ainda tentou um encontro com o escritor, mas obteve a resposta do agente de Herbert, de que o escritor não gostava de bandas de rock, especialmente de bandas de rock pesado, como o Maiden. Por causa desse empecilho judicial, a canção foi renomeada como "To Tame A Land".

Powerslave (1984) Também sucesso de vendas,tornou-se um dos albúns mais bem recebidos pelos fãs.Destaque para "Aces High", "Two Minutes To Midnight", a faixa título "Powerslave" e o épico "Rime of the Ancient Mariner". A World Slavery Tour foi a maior turnê da história do Iron Maiden, que abrangeu o biênio 1984-1985 e com aproximadamente trezentas apresentações. Nenhuma banda tinha, até então, uma produção de palco como nesta turnê, onde se tinham sarcófagos, pirâmides, esfinges, pinturas até no chão e, é claro, um Eddie gigante, com mais de dez metros de altura. Live After Death (1985) representou o primeiro registro ao vivo da banda.

A banda tocou para grandes audiências na América do Sul, Ásia, Austrália e Estados Unidos. Curiosamente no Chile, a banda foi impedida de tocar por causa das canções, que supostamente faziam alusão ao satanismo.

Todos estes 3 álbuns continham riffs bem feitos, diversas mudanças de estilo na música, com um casamento entre letra e instrumental. O Iron Maiden quase nunca cantava sobre drogas, sexo, bebida ou mulheres. As letras das músicas da banda, diferentes das outras bandas de heavy metal, eram baseadas na literatura inglesa e em fatos históricos.

Somewhere in Time (1986) com "Caught Somewhere In Time", "Stranger In A Strange Land", "Heaven Can Wait" e "Wasted Years" foi o álbum seguinte. A banda decidiu inovar, fazendo experiências utilizando guitarras sintetizadas pela primeira vez.

Seventh Son Of A Seventh Son (1988)

Em 1988, mais uma vez, a banda tentou algo diferente para o seu sétimo álbum de estúdio, Seventh Son of a Seventh Son. Este é um álbum conceitual, mostrando a história de uma criança que era possuída pelos poderes de vidência. O disco foi baseado no livro The Seventh Son de Orson Scott Card. Foi o disco mais experimental do Maiden até hoje, e é muitas vezes lembrado como o fim dos "tempos de ouro" da banda com a saída do guitarrista Adrian Smith.

Adrian saíra alegando diferenças musicais, embora também pretendesse resgatar um antigo sonho que era o de formar sua própria banda, que resultaria no projecto A.S.A.P de 1989. Uma grande turnê se formou ao longo de 1988, tendo como bandas de abertura, Guns N' Roses, Megadeth e Metallica.

Segunda fase

No Prayer For The Dying (1990)

Janick Gers.Pode-se dizer que o grupo tenha tido duas fases, pois, pela primeira vez em sete anos, a formação da banda sofreu uma mudança, com a perda do guitarrista Adrian Smith. Smith foi substituído por Janick Gers que tinha participado no primeiro disco solo de Bruce Dickinson (Tattoed Millionaire) e em 1990 eles lançaram No Prayer for the Dying. Esse álbum voltou com um Maiden mais pesado e cru que os do "tempo de ouro", mas as letras ficaram mais fracas e simples, e a música não parecia tão desafiadora como nos álbuns passados. O vocalista Bruce Dickinson também começou com algumas mudanças no timbre de voz. Mesmo com todos esses imprevistos, o álbum foi um grande sucesso comercial[carece de fontes?] e teve diversos compactos bastante tocados como "Bring Your Daughter to the Slaughter", canção composta por Bruce para o filme Nightmare on Elm Street IV (A Hora do Pesadelo IV).

Antes do lançamento de No Prayer for the Dying, Bruce Dickinson lançou oficialmente sua carreira solo e conseguiu conciliar com o Iron Maiden (Gers era o guitarrista). Ele continuou com a turnê em 1991 antes de retornar a estúdio com o Iron Maiden para lançarem Fear of the Dark.

Fear Of The Dark (1992)
Lançado em 1992, Fear Of The Dark é um dos mais bem-sucedidos álbuns da banda em termos de vendagem, impulsionado pela canção "Wasting Love", atraindo até mesmo gente que não costumava ouvir heavy metal.Outras bastante populares entre fãs foram "Fear of the Dark" (faixa-título) e "Afraid to Shoot Strangers", uma crítica à guerra.

Mesmo com o metal perdendo espaço para o grunge em 1992, o Maiden continuava a encher estádios em todo o mundo. Dickinson continuava com seu estilo de cantar. Em 1993, houve uma grande perda, quando o vocalista saiu do grupo para seguir sua carreira solo. Bruce queria explorar outras vertentes do rock, mas aceitou permanecer na banda até o final da turnê, o que resultou no lançamento de diversos álbuns ao vivo. O primeiro, A Real Live One, que trazia as canções de 1986 a 1992, foi lançado em Março de 1993. O segundo, A Real Dead One trazia as canções de 1980 a 1984 e foi lançado logo após a saída de Bruce. Ele fez sua última apresentação com a banda (até voltar em 1999) em 28 de Agosto de 1993. A apresentação foi filmada pela BBC, transmitido para todo o mundo ao vivo e lançado em vídeo com o nome de Raising Hell.

Mudança

Para substituir Bruce, em 1994, aconteceu um concurso em que para as finais restaram 3 vocalistas, eram eles, Blaze Bayley (Inglês), Andre Matos (Brasileiro) e Edu Falaschi (Brasileiro), no qual saiu vencedor Blaze Bayley, resultado este que deu muito o que falar, pois surgiram insinuações de que Blaze havia ganhado por ser Inglês como o restante da banda, uma vez que as vozes de André Mattos e Edu Falaschi eram mais parecidas com o tipo de musica que o Iron Maiden tocava. A decisão não agradou os fãs do Maiden, que já estavam acostumados com o vocal marcante de Dickinson.[carece de fontes?] Após uma parada, a banda retornou em 1995 com o álbum de setenta minutos, The X Factor. Este disco tem a sonoridade mais distinta em toda a discografia da banda. O baixista Steve Harris passava por sérios problemas pessoais com seu divórcio e a morte de seu pai, o que resultou em canções obscuras, depressivas e lentas (o álbum contém quatro faixas sobre guerras). As canções do álbum que se destacam são "Blood on the World's Hands", "Fortunes Of War" e "Sign of the Cross", a última com onze minutos, cantos gregorianos e alterações bruscas de andamento. A turnê passou por locais nunca visitados pelo Maiden antes como África do Sul, Israel e outros países asiáticos.

Virtual XI (1998)
A banda gastou a maior parte do ano de 1996 viajando, voltando ao estúdio e desenvolvendo o álbum seguinte, Virtual XI. Contudo, o vocal de Bayley ainda estava bastante diferente para o gosto dos fãs do Maiden. Isso levou a grande parte do público a não comprar o álbum e Virtual XI não foi um sucesso, sendo o primeiro álbum da banda sem atingir a marca de um milhão de vendas pelo mundo, junto com constantes deslizes vocais ao vivo, acabou sendo a senha para a saída de Bayley. Os conflitos passaram de musicais para pessoais.

Em 1999, Bayley foi retirado da banda, aparentemente por consenso mútuo. Meses depois, a banda anunciou que Bruce Dickinson e o guitarrista Adrian Smith estavam retornando, o que significava que a formação clássica de 1983-1988 estava mais uma vez formada. Também Janick Gers iria continuar com os dois guitarristas clássicos: o Maiden seria a primeira banda desde o Lynyrd Skynyrd (além da famosa formação "Triple Axes" da banda americana Leather Wolf) a ter três guitarristas. Logo depois do anúncio, o grupo fez uma turnê mundial, para celebrar a reunião, que foi um grande sucesso.

Brave New World (2000)

Em 2000, um novo período começou para o Maiden, com a banda lançando o álbum Brave New World. As canções são mais longas e as letras falam sobre temas obscuros e críticas sociais. O grupo ganhou uma nova legião de fãs, apesar do estilo indefinido que a banda apresentou, numa tentativa de retornar às origens do heavy metal tradicional, e ora pendendo para algo que alguns fãs arriscam chamar de metal progressivo. Por outro lado, a expectativa criada com o retorno de Bruce e Adrian foi mal aceita pelos fãs mais antigos e conservadores da banda, que esperavam um álbum semelhante à época de ouro da banda. A turnê mundial foi estendida até Janeiro de 2001 com uma apresentação no famoso festival Rock in Rio, que reuniu um público estimado de 250 mil pessoas e rendeu um DVD de sucesso. Foi o retorno do grupo ao Brasil e também ao topo das paradas, visto a má fase da era Blaze Bayley. Agora muitos dos fãs antigos têm seus próprios conjuntos, e sua influência pode ser escutada em diversas bandas de 1990 até os dias de hoje.

Dance Of Death (2003)
Em 2003 foi lançado Dance of Death, que ganhou disco de platina em diversos países. O conjunto também conseguiu promover alguns vídeos musicais na MTV trazendo novos fãs para a banda. Tanto Brave New World quanto Dance of Death foram considerados pelo site Metal-Rules.com como os melhores álbuns de Metal de 2000e 2003, respectivamente.

Em 2005, o Maiden anunciou uma turnê em comemoração aos 25 anos do lançamento do primeiro álbum e o trigésimo aniversário da primeira formação. A banda foi para a turnê mundial para divulgar seu novo DVD, intitulado The Early Days, em que o grupo celebra as músicas do período de 1976-1983. Também foi lançado um álbum ao vivo em 2005 intitulado Death on the Road, sendo que essa mesma apresentação foi lançada em DVD em 2006, DVD este que conta ainda com um disco extra com um documentário de noventa minutos mostrando os bastidores das gravações do álbum e da turnê mundial do Dance of Death, uma volta aos espetáculos teatrais e as mega produções dos anos 1980. A turnê foi um grande sucesso: o Maiden tocou para mais de três milhões de pessoas em 24 países.

A Matter Of Life And Death (2006)
Em 2006 a banda lança o décimo quarto álbum de estúdio, A Matter of Life and Death, com canções mais longas que o habitual do Iron Maiden. O álbum traz algumas características progressivas, que a banda já vinha apresentando nos últimos álbuns, porém agora nesse álbum com maior intensidade, junto com um som mais pesado que o mostrado anteriormente pela banda. Este álbum vem sendo considerado pela crítica especializada como um dos melhores álbuns já feito pela banda, sendo considerado pela revista Classic Rock o álbum do ano de 2006, e obtendo uma classificação de cinco estrelas (classificação máxima) da revista Kerrang!, que neste mesmo ano elegeu o Iron Maiden como banda mais importante nos 25 anos de existência da revista. Em 2007, a banda faz uma turnê batizada de A Matter of the Beast Tour, comemorando os 25 anos de lançamento do The Number of the Beast. Neste ano ainda tocam como atração principal mais uma vez no Donnington Download Festival. Em agosto de 2007 a banda anuncia a próxima turnê que se chamará Somewhere Back in Time Tour 2008, que vai ser uma volta ao passado, onde a banda executará apenas canções dos anos 1980 (para os fãs novos também haverá uma canção dos anos noventa).

Em fevereiro de 2008, eles iniciam a Somewhere Back in Time World Tour na India, e a bordo do Ed Force One (Boeing 757 oficial da banda pilotado por Bruce Dickinson), eles passaram por muitos países (incluindo o Brasil) em agosto de 2008 tocando para mais de 3 milhões de pessoas em estádios e arenas. Em 2009 eles voltaram para a última parte da tour do Somewhere Back In Time que finaliza 90 aparesentações e com mais 6 shows no Brasil, onde tocam pela primeira vez no Recife, Belo Horizonte, Manaus e Brasília. O filme Flight 666 chega aos cinemas mostrando como é a vida da banda na estrada durante a primeira perna da tour de 2008.

RESUMO:


Final da década de 70, o heavy metal não estava mais em evidência. Melodias complexas, solos de guitarra, não faziam mais parte do cenário musical, o punk era o estilo simples e direto que tomou o lugar das paradas de bandas como Led Zeppelin, por exemplo.

É exatamente nesse contexto que surge o Iron Maiden, na chamada NWOBHM, a New Wave Of British Heavy Metal, uma segunda “leva” de bandas com este estilo pesado. É certo que bandas como Motörhead continuavam a existir, mas o heavy metal teve seu ressurgimento com Saxon, Def Leppard, Samsom e Iron Maiden.

Antes de se formar o Iron Maiden, Steve Harris, seu fundador, teve uma banda chamada Influence que depois recebeu o nome de Gipsy Kiss, tudo isso no início da década de 70. Foi em 75 que Harris se juntou a Dave Murray - que na época tocava em uma banda chamada Secret - e assim nasceu o Iron Maiden. O primeiro compacto foi gravado em 78 com Paul Di’anno nos vocais e Doug Sampson na bateria, intitulado “The Soundhouse Tapes”. Esse compacto continha as músicas “Prowler”, “Invasion” e “Iron Maiden”.

“The Soundhouse Tapes” vendeu mais de 5 mil cópias em 10 dias. No ano seguinte assinaram um contrato com a EMI. Foi lançado o ‘single’ “Running Free”. Mudanças no Iron Maiden: sai Doug Sampson, que deixou a banda por razões de saúde, e entra Clive Burr. A banda conta com mais um guitarrista, Dennis Straton. Com essa formação, em 1980, gravam o primeiro álbum, Iron Maiden. É também nessa época que surge o conhecido mascote Eddie, criado por Derek Riggs, presente em todas as capas dos álbuns e também nos shows da banda.

Stratton deixou o Maiden para formar outra banda, o Lionheart. Em seu lugar entrou Adrian Smith que era vizinho e amigo de colégio de Dave Murray. O segundo LP, “Killers”, é gravado em 1981 e o Maiden entra em sua primeira turnê mundial, que dura 8 meses e passa por 15 países. Dessa turnê, que incluiu o Japão, sai o álbum ao vivo “Maiden Japan”. No final dessa turnê, Bruce Dickinson, que na época cantava no Samson, vem substituir Paul Di’anno - cuja voz não era suficiente para acompanhar o som da banda.

Em 82, gravaram “The Number Of The Beast”, saindo para a segunda turnê mundial: 179 shows em 10 meses de estrada. Na volta pra casa, uma surpresa: em todo o mundo o álbum vendeu mais de 2 milhões de cópias rendendo dois discos de platina. No ano seguinte saiu “Piece Of Mind”. Na mesma época, Nicko McBrian entra para o Iron Maiden e assume a bateria. Em 85 estiveram no Brasil para a 1ª edição do Rock in Rio, levando milhares de fãs brasileiros à loucura.

Vários álbuns, muitas turnês e o Maiden só crescia e fazia aparecer o heavy metal, conquistando fãs em todos os lugares. Mais mudanças aconteceram com o Iron Maiden: Janick Gers entrou no lugar de Adrian Smith. A chama do heavy metal só deu uma apagadinha quando lançaram o fraco “No Prayer For The Dying”, mas ela logo foi intensificada com o lançamento de “Fear Of The Dark”, de 1992.

Em 1993 uma surpresa que assustou muitos fãs pelo mundo: Bruce Dickinson resolveu deixar o Maiden e se dedicar à sua carreira solo - muito bem sucedida diga-se de passagem. Quem assumiu os vocais foi Blaze Bayley, não muito bem aceito pelos fãs. Os álbuns que vieram na sequência mostram um Iron Maiden um pouco diferente. As opiniões se dividem, o Iron Maiden vem mais duas vezes para o Brasil: em 96 (Monsters Of Rock) e no final de 98.

No início de 99, na onda das voltas clássicas - vide Black Sabbath e Kiss -, rolam boatos de que Bruce vai retornar à Donzela. Dizem também que a turnê que passou pelo Brasil foi a última com Blaze nos vocais. O fãs se agitam e em fevereiro vem a confirmação: Bruce está de volta. E não vem sozinho, traz consigo Adrian Smith e o Iron Maidem passa a ser um sexteto, com três guitarristas.

O resultado dessa formação inédita é “Brave New World”, de 2000, um álbum clássico do Iron Maiden que traz tudo o que um fã deseja, desde a capa com o Eddie até as linhas de baixo empolgantes e o vocal agudo de Bruce Dickinson.

Em Janeiro de 2001, a banda tocou no Rock In Rio III provando estar ainda em grande forma. Esse show foi registrado pela equipe técnica da banda e o resultado foi o lançamento do CD e do DVD “Rock In Rio”, em 2002. No ano seguinte o Iron Maiden anunciou as datas da turnê “Give Me Ed...’Til I’m Dead Tour” que rodou toda a Europa até Setembro, culminado no lançamento de mais um inédito.

“Dance Of Death” agradou os fãs de longa data e conquistou mais alguns novos, mantendo a formação com três guitarristas. Em Janeiro de 2004, o Iron Maiden veio novamente ao Brasil, onde fez uma apresentação histórica no estádio do Pacaembu, em São Paulo. Essa turnê rendeu ainda o ao vivo “Death On The Road”, lançado em 2005.

Em 2006, lançam “A Matter of Life And Death”, com uma proposta um tanto diferente. Mais sombria que o habitual, a música do sexteto traz elementos progressivos. Uma longa turnê sucede o lançamento.

Quando eu tinha uns onze anos curtia os caras, atualmente vejo a mesma faixa etária curtirem também...caramba!!!

Iggy Pop


Biografia Iggy Pop


Iggy Pop, pseudônimo de James Newell Osterberg (Muskegon, 21 de abril de 1947) é uma grande personalidade no universo musical ,do rock.
Na infância, Iggy Pop era um garoto tímido e introvertido. Em meados dos anos 60, ele tocou bateria num grupo de garotos da sua escola, The Iguanas. O nome artístico, aliás, surgiu devido o nome da primeira música da banda colegial. Em 1969, surgia o The Stooges, com Ron Asheton na guitarra, Scott Asheton na bateria e Dave Alexander no baixo (que foi demitido após o segundo álbum, abrindo vaga para James Williamson, guitarrista, enquanto Ron assumia o baixo), banda que liderou durante cinco anos. Ao fim da banda, Iggy Pop decidiu partir para carreira solo.

Em 1977, recebeu a ajuda de seu amigo David Bowie para produzir seus dois primeiros LPs solo: The Idiot, em março, e Lust For Life, em setembro. O primeiro disco incluiu a música "China Girl", que mais tarde seria um sucesso de Bowie no álbum Let's Dance, de 1983.

Um filme sobre a juventude de Iggy Pop encontra-se em pré produção. A pélícula intitulada de "The Passenger" será realizada por Nick Gomez (Os Sopranos) e quem deverá interpretar o cantor quando jovem é o ator americano Elijah Wood.
Iggy Pop sempre chocou e atraiu pessoas. Apesar de não ser um astro em vendagem de discos, suas performances nos palcos com gritos estridentes, contorções, as manias de passar pasta de amendoim e carne crua pelo corpo e cortar a pele com caco de vidro durante as apresentações, fizeram do cantor um dos personagens mais excêntricos do punk. Na adolescência, tocou numa banda chamada Iguanas e chegou a abandonar a universidade, em 1966, e ir para Chicago só para ouvir bandas de blues. Ao retornar para sua cidade natal, Detroit, formou o The Stooges, nome inspirado num show que assistiu do The Doors.

Uma das principais controvérsias, que cercou a banda no início da carreira, foi o fato do comportamento exótico de Iggy ser muito diferente do rock básico tocado por eles no disco “The Stooges”, lançado em 1969. Numa trajetória rápida, o segundo trabalho do The Stooges foi lançado em 1970, “Fun House” e, logo após, a banda acabou por causa da internação de Iggy para tentar livrar-se do vício da heroína. Nessa época, Iggy Pop conheceu David Bowie, que reuniu alguns integrantes do The Stooges e produziu o disco “Raw Power”, que fez sucesso na época e trouxe o artista de volta para a música.

A nova formação também não durou muito, em 1973 as brigas com o empresário e a volta de Iggy para as drogas fez com que cada um seguisse carreira solo. Internado novamente em um hospital psiquiátrico, Iggy Pop contou com a ajuda do amigo David, que, durante 1975 e 1976, o visitava no local. Em 1977, o cantor lançou seu primeiro trabalho solo “The Idiot”, que trouxe composições poéticas e referenciais do próprio Iggy. Considerado um trabalho raro, por não se expor em suas canções, as faixas “Dum Dum Boys” e “Nightclubbing” falam de glória e de decadência, o que tornou o disco totalmente diferente do que os fãs e a crítica esperavam.

O disco “Lust for Life”, de 1977, seguiu as mesmas características do anterior, “The Idiot”. No mesmo ano, Iggy participou da turnê de David Bowie tocando teclado. Em 1978, lançou “The Eye” e, em 1979, “New Values”, um disco diferente dos últimos, com puro rock. O próximo trabalho foi “Party”, de 1981. No mesmo ano, lançou sua biografia “I Need More” e, em 1982, o disco “Zombie Birdhouse”, que contou com a participação do guitarrista do Blondie, Chris Stein.

Sua fama de punk, fez com que nos anos 80 Iggy Pop fosse convidado para participar de filmes como, Sid and Nancy, The Color of Money e Cry-Baby, sempre como coadjuvante. Em 1986 lançou “Blah Blah Blah”, que tornou o cantor mais acessível ao público, com produção de David Bowie e participação do ex-guitarrista do Sex Pistols, Steve Jones. Na produção mais forte de sua carreira, “Instict” foi lançado em 1988, na tentativa de voltar a fazer sucesso com os amantes do punk.

O lançamento de “Brick by Brick” em 1990, trouxe Iggy de volta ao cenário musical. A música “Candy” foi um dueto com Kate Pierson do B-52’s e ficou 37 semanas na parada da Bilboard. 1993 foi marcado pelo lançamento do criticado “American Caesar”. Em 1996 lançou “Naughty Little Doggie”, que mostrou o profissionalismo de um dos maiores astros do punk rock mundial e o poder de sua voz marcante. Além disso, lançou a coletânea, “Nude & Rude”, com os maiores sucessos de sua carreira.

Depois de três anos sem gravar, em 1999, lançou “Avenue B” não decepcionando os fãs que estavam esperando um novo trabalho do cantor. O CD “Beat ‘Em UP” foi lançado em 1991 e Iggy dedicou ao baixista Lloyd “Mooseman” Roberts, que tocou na faixa “Mask” e foi assassinado após o término das gravações do disco.

Segundo a critica especializada, as melhores faixas do disco, considerado selvagem, são: “V.I.P”, “Mask” e “Go fot the throat”. Em 2003, o roqueiro lançou “Skull Ring”, com um repertório recheado de punk como “Private Hell” e “Perverts In The Sun”. Além disso, Iggy Pop convidou os irmãos Scott e Ron Asheton para tocarem novamente, como na formação original do “The Stooges”, na faixa “Skull Ring”. Mas a sintonia alcançada pelos três músicos fez com que outras canções também fossem incorporadas ao novo trabalho: “Lose”, “Little Electric Chair” e “Dead Rock Star”.

Criado num estacionamento de trailers, o jovem James Osterberg tocava numa banda de garagem chamada Iguanas. Ele abandonou a University of Michigan em 1966 e foi para Chicago, onde ele curtia o blues urbano no South Side. Ele retornou a Detroit como Iggy Stooge e, inspirado por um show do The Doors, formou o The Stooges. Eles estrearam num Halloween de 1967, em Ann Arbor, onde eles realmente conseguiram amedrontar a platéia: Iggy contorcia seu corpo, dava gritos estridentes, passava pasta de amendoim e carne crua em seu corpo, riscava sua pele com cacos de vidro, e mergulhava na platéia, enquanto o Stooges continuava tocando seu rock básico. Muitos acharam que a banda expressava o futuro do rock; outros os consideraram impenitentemente primitivos.

Em 1968, eles incorporaram o estilo do Elektra e do The Doors. Os dois primeiros álbuns da banda foram mais tarde aclamados como antecessores do punk, mas quando foram lançados não foram muito bem vendidos. A banda passou por várias mudanças após o álbum Fun House, em 1970, e eventualmente acabou, quando Iggy internou-se por um ano para se livrar do vício da heroína. Neste período, Iggy encontrou-se por acaso com David Bowie, que conseguiu ressuscitar a carreira dele. Bowie reuniu alguns membros dos Stooges e produziu Raw Power, que teve um grande sucesso.

Uma briga com Tony DeFries, o empresário de Bowie, forçou Iggy e o The Stooges re-formado a seguirem carreiras sozinhos. Em 1973, Iggy caiu novamente no vício das drogas, e a banda terminou no ano seguinte. Pop passou 1974-75, em Los Angeles, tentando resolver alguns problemas legais. Ele se internou em um hospital psiquiátrico de L.A., onde recebia a visita de Bowie (cuja canção "Jean Genie", de 1973, do disco Aladdin Sane,fala sobre Iggy). Em 1976, Bowie leva Iggy com ele, em uma turnê pela Europa, após eles estarem vivendo em Berlin há 3 anos. Concomitantemente, Bowie produziu os álbuns The Idiot e Lust for Life de Iggy, que eram meditações sobre o descontentamento moderno, as quais beneficiaram o profissionalismo de Bowie. Outros álbuns dessa época foram: Metallic K.O. e Kill City, que eram quase clones do material do velho The Stooges.

Em 1977, Iggy fez uma turnê, pelos EUA, com Bowie (escondido) tocando teclado; Blondie abria os shows. No final dos anos 70, Iggy Pop assinou contrato com a gravadora Arista e lançou New Values, um álbum de puro rock. Porém, seu próximo trabalho com a Arista, sugeria o início de suas auto paródias, por isso não teve sucesso nas vendas. Após publicar sua autobiografia, I Need More, e acertar com o guitarrista Chris Stein do Blondie, em 1982, ele lançou um outro trabalho chamado Zombie Birdhouse. Mas, somente quando a música "China Girl", escrita por Pop e Bowie, apareceu no final de 1983, com o álbum Let's Dance, e tornou-se um hit; Bowie conseguiu fazer com que Iggy alcançasse uma estabilidade financeira.

Com Bowie produzindo e o ex-Sex Pistols Steve Jones na guitarra, o álbum Blah, Blah, Blah trouxe a música mais acessível de Pop. No início dos anos 80, Pop começou a aceitar alguns papéis para atuar em filmes (Sid and Nancy, The Color of Money, Cry-Baby), ele era procurado por causa de sua fama de punk veterano, embora ele só tenha atuado como ator coadjuvante.

Iggy casou-se em 1984 e, apesar de estar feliz com a vida doméstica, Iggy reservou seu espírito animal para gravar Instinct, que foi a sua produção mais metálica. No álbum Brick by Brick, ele fez um dueto com Kate Pierson do B-52's, na música "Candy", tentando resgatar seu sucesso com o público. Sob várias críticas, American Caesar foi considerado o retorno de seu jeito autêntico; neste álbum há a participação de Henry Rollins, em duas faixas.

Bom...até mais...

Inimigos do Rei

Biografia Inimigos do Rei

Inimigos do Rei é uma banda musical brasileira formada em 1987, no Rio de Janeiro, por cinco integrantes do grupo Garganta Profunda, cuja direção musical estimulava os componentes a, em suas apresentações, produzirem números em formações menores. Contava, no início, com sete integrantes: aos cinco ex-Gargantas Luiz Guilherme, Luiz Nicolau, Paulinho Moska, Marcelo Marques e Marcus Lyrio, agregaram-se o baixista Marcelo Crelier e o tecladista Lourival Franco. Ficou conhecida por seu estilo irreverente e humorístico, compondo músicas com duplo sentido e com acentuados jogos de vozes, além de excêntricas performances no palco.
Em 1989, gravou o LP "Inimigos do Rei", destacando-se as faixas "Uma Barata Chamada Kafka" e "Adelaide" - versão para "You Be Illin" (Simmons, White e Mizell) -, que fizeram sucesso nas emissoras de rádio a ponto de consagrar à banda um Disco de Ouro por 180 mil cópias vendidas.
Em 1990, lançou o álbum "Amantes da Rainha" e, no ano seguinte, Paulinho Moska deixou o grupo para seguir carreira solo. Em 1991, participaram do Rock in Rio II.
Em 1997 gravaram mais um disco, então com seis integrantes, que contava com músicas inéditas e algumas regravações como "Mamãe Passou Açúcar em Mim", de Carlos Imperial (imortalizada na voz de Wilson Simonal), e "Come Together", de Lennon e McCartney (The Beatles). O Arquivo - Inimigos do Rei só sairia em 1998, junto com a primeira pausa da banda.
Em 2005 participaram da gravação do DVD/CD Festa Ploc 80, no circo voador com mais de 3 mil pessoas na platéia, realizando o primeiro registro oficial ao vivo de seus sucessos "Uma Barata Chamada Kafka" e "Adelaide".

Ira!


Biografia Ira!

No final dos anos 70, no outono da ditadura militar, Edgard Scandurra, fascinado pelo Punk Rock e, em busca desse som, ia a shows na periferia da cidade, para trocar informações com o pessoal. Foi então que Edgard e seu amigo Dino resolveram montar uma banda que tocasse Punk, sem esquecer de Led Zeppelin e Jimi Hendrix. Nascia aí o Suburbio.

Nessa época, Edgard estudava no Colégio Brasílio Machado, onde volta e meia topava com um sujeito esquisito, de apelido Nasi. Mesmo sem conhecê-lo, Edgard sentia simpatia pelo modo com que ele se vestia, e num desses encontros os dois acabaram se conhecendo, e ficando amigos.

Mais tarde, Edgard chamou o Nasi para participar do Suburbio, no festival interno do colégio Objetivo. Nessa época, o grande hit do Suburbio era Pobre Paulista, que mais tarde viraria um dos grandes hits do Ira!.

Em 1980, Edgard foi convocado para servir o exército, e foi lá onde Edgard iria compor N.B. (Núcleo Base), que por sua vez também viraria um grande hit do Ira! , um ano depois (em 1981), Nasi chamaria o amigo Edgard para tocar num show na PUC e ali surgiria o Ira, ainda sem exclamação, e com nome inspirado no Exército Republicano Irlandês. Completavam a formação o baterista Fabio Scatone, e o baixista Adilson.

Dois anos se passaram até que o produtor Pena Schimidt descobriu a banda, nessa época contando com Charles Gavin na bateria (mais tarde baterista dos Titãs) e Dino (velho companheiro do Subúrbio) no contrabaixo, e os levou até a gravadora Warner, onde o Ira gravaria seu primeiro compacto. O compacto contava com as músicas Gritos na Multidão e Pobre Paulista.

Em março de 1985, após trocar Dino por Ricardo Gaspa, e Charles Gavin pelo ex-titã André Jung, o Ira!, com ponto de exclamação, gravaria seu primeiro LP; "Mudança de Comportamento". O disco contava com 11 faixas, entre elas N.B. (Núcleo Base), Ninguém precisa de guerra, Longe de Tudo e Ninguém entende um mod.

No ano seguinte, com maior prestígio dentro e fora da gravadora, a banda lançaria seu segundo LP Vivendo e Não Aprendendo. O disco, lançado em Setembro, era sem dúvida uma obra prima. Vivendo e Não Aprendendo trazia grandes hits como Envelheço na Cidade, Vitrine Viva, Pobre Paulista e Gritos na Multidão, sendo as duas últimas gravadas ao vivo na Broadway em São Paulo.

O estouro do grupo se consolidou quando a música Flores em Você entrou na trilha sonora da novela "O Outro" da rede Globo. O disco chegaria a marca de 200 mil cópias vendidas. O grupo era aclamado pela mídia, e Edgard Scandurra, merecidamente escolhido pela revista Bizz como o melhor guitarrista brasileiro. Edgard, um canhoto sui generis por não inverter as cordas da guitarra, tocava com grande velocidade e perícia a ponto de impressionar todos seus companheiros da era do BRock.

Quatro meses depois, a banda ressurgiria com o lançamento do álbum "Psicoacústica", que contava com um instrumental afiadíssimo. Dentre as oito longas faixas estavam a balada Rubro Zorro, Manhãs de Domingo, Farto de Rock n'Roll, e um rap de roda Advogado do Diabo. O disco se tornaria a obra "Culto De Amor" do Ira!.

No caminho para o quarto disco, Edgard Scandurra gravou um disco solo chamado "Amigos Invisíveis", onde tocava todos os instrumentos. O próximo disco do Ira!, chamado "Clandestino", trazia fortes influências do Cinema Novo que produziria bons momentos como Nasci em 62, Melissa (com a participação especial de Paulo-Bandido da Luz Vermelha-Villaça), Cabeças Quentes e Consciencia Limpa.

Um surto de renovação e criatividade resultaria no disco "Meninos da Rua Paulo". O entusiasmo da banda ao cantar versos de Raul Seixas para Lucy in the Sky with Diamonds, de Lennon e McCartney, com o título em português de Você Ainda Pode Sonhar era um dos grandes momentos do disco.

Em 1994, o grupo lançou o sexto disco "Música Calma para Pessoas Nervosas", obra que viria encerrar um ciclo do Ira! junto à Warner . Esse disco, autoproduzido pelo grupo, teve como destaque a música Arrastão.

Em 1995, já em outra gravadora (a Paradoxx), o grupo lançou o disco "7" que contava com uma faixa em CD-ROM, e grandes composições como Você não serve pra mim, e Assim que me querem. Como faixa bônus, Nasci em 62, tirada de um show onde Nasi e Arnaldo Antunes detonam nos vocais. O álbum foi gravado logo após uma turnê de quatro shows no Japão que culminaram com uma apresentação antológica no Club Cittá, templo do Rock no Japão.

No final de 96, Edgard lançou seu segundo disco solo "Benzina", mesclando o rock clássico, já presente no Ira!, com novas tendências musicais como o techno e o rave music, fazendo uma inteligente e inspirada fusão de sua herança rock com a música eletrônica. O disco foi produzido por Mitar Subotic, e conta com Andrei Ivanovic no baixo, Denis Seres na bateria, Marisol na voz e, é claro, Edgard na guitarra e voz.

Em maio de 1998, o Ira! lança o ousado "Você não sabe quem eu sou", álbum que incorpora algo da atitude criativa de "Psicoacústica" ao fazer do estúdio um laboratório para a criação de arranjos surpreendentes e inusitados, o disco viria receber o prêmio de "Melhor Produção de Rock" da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), além pelo país.

Deixando a gravadora Paradoxx, o Ira! desenvolve o embrião do que viria a ser seu nono disco ao produzir um CD demo, baseado na interpretação de outros autores, que acabaria por conduzir o grupo para a Abril Music, atual gravadora da banda.

Em novembro de 1999 o Ira! lança o aclamado "Isso É Amor", CD que rapidamente ganharia as rádios e o prestígio de crítica levando o Ira! a ser considerado pela APCA "O Melhor Grupo de Música Popular de 1999"!

2000. A banda Ira! Lança o "Ao Vivo MTV" gravado no Memorial da América Latina, em comemoração aos vinte anos de uma invejável carreira de sucesso. No "track list" não faltam grandes clássicos como "Tolices", "Envelheço na Cidade", "É Assim Que Me Querem" e "Flores em Você".

Seguido desse grande sucesso de vendagem (cerca de 160.000 cópias em cd e mais de 21.000 em DVD), o Ira! Apresenta-se no Rock In Rio 03 para 250.000 pessoas, o recorde de público do Festival. Com certeza um dos momentos mais marcantes na carreira da banda e para os fãs que presenciaram.

"Entre Seus Rins" é o título do último lançamento do Ira! em 2001. Apenas com músicas inéditas, este cd mostra um Ira! cada vez mais maduro, porém, sem perder o ar juvenil e reflexivo da banda. A Faixa "Um Homem Só" é a prova da criatividade e trajetória desses músicos, pois traz em uma só música diversos elementos que vão do flamenco ao Rock psicodélico.

Fonte: GrupoIra.com.br

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Ivo Pessoa




Biografia Ivo Pessoa




Ivo Marcelo Menezes Pessoa (Londrina, 16 de janeiro de 1969) é um cantor brasileiro.

O primeiro dos cinco filhos do casal Maria Luiza, então professora e Ivo Risério Pessoa funcionário do Banco do Brasil nesta época.
Matriculado no INSA-( Instituto Nossa Senhora de Cambe,cidade vizinha à Londrina devido a tranferencia do pai na ocasião.Na mesma ocasião, aos nove anos de idade ganhou o primeiro LP de rock.Ivo pediu à sua avó Luiza o "CODA" do Led Zeppelin e aí começou o fascínio pelo mundo musical.
Aos 13 anos pediu de aniversário um violão e aprende alguma noção sozinho, posteriormente se aprimora com a ajuda de Toninho, um cantor de Mandaguaçu que deu-lhe aulas de violão.
Aos 15 anos só ia para a escola depois de ouvir "Going to Califórnia" e "Black Dog" do Led Zeppelin em plena sete horas da manhã para "alegria dos vizinhos".
No 1º ano do colégio, conheceu uns rockeiros do 3º formando assim a primeira banda "Santo Presépio".
Bom, daí em diante sua tragetória é muito complexa de se resumir,entre as labútas que surgiram em seu caminho, a persistência e o talênto de Ivo Pessoa o levaram á fama e realizações pessoais.


Cantor e compositor com longos anos de estrada, teve a grande chance de revelar seu talento para o Brasil em 2004: foi um dos selecionados para participar do programa “FAMA 3”, da REDE GLOBO. Com seu estilo ímpar, Ivo se consagrou no programa ao interpretar grandes clássicos da MPB como “Sangrando” de Gonzaguinha e “Amor, Meu Grande Amor” de Ângela Ro Ro. A partir daí não parou mais de surpreender!


Ex- participante do programa Fama (Rede Globo). Não venceu o programa, mas ficou famoso porque a música Uma vez mais foi trilha da novela Alma Gêmea, de Walcyr Carrasco e tocou em vários rádios. A música Além do olhar foi tema de abertura do remake de O Profeta.
Outras novelas também tiveram em sua trilha músicas interpretadas por Ivo Pessoa, como "Outra Vez" na trilha de Cobras & Lagartos, "Teletema" na trilha de Sete Pecados, e "Deusa da Minha Rua" na novela Desejo Proibido.
Ivo teve tanta receptividade do público que foi convidado a colocar a música “Misty”, um clássico dos anos 40, também na trilha internacional de “ALMA GÊMEA”, tornando-se o PRIMEIRO CANTOR BRASILEIRO A INTEGRAR DUAS TRILHAS DE UMA MESMA NOVELA.


*Confira a biografia escrita por ele mesmo que é muito prazerosa de lêr.
www.ivopessoa.com.br

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Isabel Pantoja


Biografia Isabel Pantoja


Isabel Pantoja (María Isabel Pantoja Martín b. Sevilha, 1956) é uma popular cantora contemporânea cigana espanhol , nascida em 2 agosto 1956, na Triana bairro de Sevilha, Espanha. Ela liberou mais de uma dezena de álbuns durante toda uma carreira abrangendo muitas décadas, e é conhecida por seu distintivo estilo andaluz.
Seu marido, o toureiro "Paquirri" (Francisco Rivera Pérez), morreu na arena, em 26 setembro 1984, nos chifres do touro agora infame Avispado em Pozoblanco, Córdoba. Ela tem um filho com "Paquirri" chamado Francisco Rivera Pantoja.

A mãe adotiva de uma menina peruana, foi acusada de conivencia com o Vladimiro Montesinos, o homem forte do corrupto Alberto Fujimori, é o governo, para acelerar os processos de adoção.

Ela se envolveu em um relacionamento romântico com Julián Muñoz, um vereador em Marbella, que atuou como prefeito após o seu mentor, Jesús Gil, foi impedida de escritório. Muñoz foi preso sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro como parte da Operação Málaga investigação anti-corrupção, em Julho de 2006, e em Maio de 2007 Pantoja foi presa como parte da mesma investigação. O inquérito sobre Pantoja centros das importâncias totalizando um milhão de euros que recebeu em dinheiro entre 2003 e 2007. Os investigadores suspeitam que os fundos oriundos do Muñoz negócios ilícitos em Marbella Câmara Municipal. A lavagem de dinheiro, acusações não foi realmente suficiente para torná-la uma figura central na Operação Malaya, mas a sua detenção causou um grande furor na mídia Espanha, onde Pantoja é constantemente alvo de interesse mídia. Ela foi libertada sob fiança de 90.000 € após uma noite na cadeia.
No momento da detenção de Muñoz, a polícia encontrou na sua casa mais de 50 mil dólares e 9500 euros em dinheiro. As autoridades confiscaram o dinheiro, mas o juiz autorizou a devolução dos dólares por ter ficado provado que eram o pagamento de um espetáculo de Pantoja. Antes de ser detida, a cantora estava a ser vigiada há meses, mas os investigadores tinham dificuldade em vigiá-la, uma vez que a artista cobra em dinheiro as suas atuações.

Fonte da defesa disse aos jornais espanhóis que a cantora "não entende o que se está acontecendo!" e que está "atordoada" e "destroçada" porque teve de passar a noite na prisão. Durante a manhã, centenas de curiosos juntaram-se aos jornalistas que aguardavam à porta do tribunal a decisão do juiz. E se uns lançavam palavras de apoio a Pantoja, outros elogiavam a actuação da justiça. Depois de quase três horas a ser ouvida, durante as quais terá sido questionada sobre a compra de terrenos na localidade Fuengirola, a cantora pagou 90 mil euros e saiu em liberdade.





II-

Filha e neta de artistas, Isabel Pantoja teve uma infância difícil por causa de problemas econômicos em sua família. Aos 7 anos ela apareceu a primeira vez em um palco. Em 1969 o seu pai tem hepatite e ela correu para Palma de Maiorca com seu avô. Logo ela estava agindo com o seu primo Antonio Cortés "Chiquetete" e sua esposa Amparo, 500 pesetas ganhar um dia na "Tablao" (flamenco bar) "El rombo". Algum tempo depois, o seu primo "Chiquetete" foi sugerido para gravar um álbum música e Isabel participaram nele. Quando seu contrato tinha terminado, eles voltaram para Sevilha, e lá eles foram feitos um outro contrato por Baldomero Negrón em seu "Tablao" "El Embrujo". Em "El Embrujo", Isabel dançaram e clapped, enquanto o seu primo Antonio Cortés (futuro "Chiquetete") foi o cantor. Baldomero Negrón caiu no amor com Isabel, e encorajou-a a cantar. Ela cantou temas de Juanita Reina, Marifé de Triana e Rocío Jurado (sua favorita cantores). Negrón trabalharam duro para promover Isabel, apresentando-a a Rafael de León e Juan Solano, entre outros, para julgar o seu valor. Then she moved to Madrid, where she still had a hard life. Depois, mudou-se para Madrid, onde ela ainda tinha uma vida dura. Ela morava com a mãe numa casa modesta de embarque. Seu pai, que se sentiam melhor, movido a partir de Sevilha e tem um contrato com o "El Corral de la Morería", uma prestigiada "Tablao" onde grande flamenco Estrelas realizado exclusivos para clientes, incluindo Hollywood atores. Juan Pantoja pediu Manolo del Rey, o proprietário do "El Corral de la Morería", para ajudar a filha. Del Rey fez um contrato de 500 pesetas por dia. Como Maribel, ela começou dançar só, mas um dia ela foi convidada para cantar. Finally, Por fim, ela acabou por ganhar 1500 pesetas um dia. Juan Solano, deslumbrado com o seu jovem pupilo, parou de compor para Rocío Jurado a dedicar toda a sua atenção para Isabel. Um pouco mais tarde, seu pai sentiu muito mal e voltou para Sevilha, onde ele morreu. Em 1974, ela gravado seu primeiro álbum sozinho, quando Juan Solano preparou todas as músicas para ela. A um lado começou com uma canção composta de letras por Rafael de León e música por Juan Solano, que tiveram pouco sucesso com Concha Piquer Márquez: "Fue por tu voz". De Solano e De León também foram "Dez COMPASIÓN De Mi" e "Un rojo, rojo Clavel" (sendo este último um grande sucesso com Rocío Jurado). Todos os seguintes canções foram de José Antonio Ochaíta, Xandro Valerio e Juan Solano. Em 26 de Maio de 1980, Isabel Pantoja foi em Jerez de la Frontera, durante as festividades locais, e após uma tourada ela encontrou no hall do Hotel Jerez um conhecido jornalista, Manuel Gallardo, que convidou-a para ir lá para cima de felicitar o toureiro Paquirri. O seu encontro foi curto, mas houve um amor à primeira vista.Em 30 de Abril de 1983 eles se casaram. Ela passou o Verão de 1983 cantando toda a Espanha. Em agosto, estando grávida de 3 meses, ela anunciou que iria continuar cantando apenas até ao Outono, para se aposentar mais tarde. O bebê nasceu no dia 9 de Fevereiro de 1984, e foi-lhe dado o nome de Francisco José. Os meses que se seguiram foram de plena felicidade para a pequena família. Mas em 26 de Setembro de 1984 ocorreu uma tragédia. Paquirri, que estava em uma tourada em Pozoblanco (Córdoba), foi gored por um touro chamado Avispado e morreu enquanto ele estava sendo transferido para o Hospital de Córdoba. Isabel Demorou mais de um ano para voltar para o palco. Durante este tempo, ela só permitiu uma entrevista, em 25 de Novembro de 1985, onde apresentou a sua canção "Marinero de luces", composto por José Luis Perales. Seu novo álbum foi feito de canções que refletia o seu estado de espírito. Alguns dias mais tarde, em dezembro, ela apresenta todas as músicas durante um benefício gala para a "Fundación Reina Sofía", no Teatro Lope de Vega, em Madrid. Os reis da Espanha Juan Carlos de Borbón e Sofía de Grecia conheci em uma audiência privada no Palácio da Zarzuela. E a partir daquele momento até o presente dia Isabel tem sucesso após sucesso e tornou-se uma sólida primeira estrela. Em 1990, a empresa de produção cinematográfica do cantor Víctor Manuel sugeriu a ela para ser a atriz principal em Yo soy Esa (1990), dirigido por Luis Sanz, descobridor de estrelas e especialista sobre o andaluz canção. O filme foi um grande sucesso, com mais de 1500000000 pesetas na bilheteria. Ao mesmo tempo, um duplo álbum com 20 músicas apareceu, embora nem todas as músicas apareceram no filme. O álbum foi intitulado "La Canción Española", e a gravação foi feita em conjunto com a Orquestra Filarmónica Real, conduzido por Luis Cobos. Sobre a Primavera de 1991, ela foi a primeira estrela de seu segundo filme, que _Día NaCl yo, El (1991) _, onde havia menos cantando e agindo mais por ela. Embora ela anunciou planos de se aposentar em breve para passar mais tempo com sua família, Isabel tem continuado a sua carreira triunfal. Apenas Rocío Jurado e ela mantiveram durante estes últimos tempos a sagrada chama do mito e da lenda viva da música espanhola.

Inezita Barroso


Inezita Barroso
*04/03/1925

Biografia

Paulistana, estudou canto, piano e violão na infância, mas só estreou profissionalmente em 1950, na Rádio Bandeirantes. Foi cantora das rádios Nacional e Record, participou de filmes para o cinema e na década de 50 ganhou prêmios de melhor cantora do rádio. São sucessos dessa época, "Moda da Pinga" e "Lampião de Gás". Na década de 50, era musa "cult" da intelectualidade urbana. Mais tarde passou a dedicar seu trabalho também ao estudo e resgate do folclore brasileiro, realizando gravações e ministrando cursos com o objetivo de divulgar esse tipo de cultura musical. Desde os anos 70 comanda o programa "Viola, Minha Viola", da TV Cultura de São Paulo. É também professora de folclore. Com mais de 70 discos gravados, entre 78 rpm, LPs e CDs, também produziu documentários e programas de televisão, viajando por todo o mundo com seu repertório folclórico. Recentemente gravou CDs com o violeiro Roberto Corrêa e a Orquestra de Violas de São José dos Campos.


II-


Inezita Barroso, pseudônimo de Ignez Magdalena Aranha de Lima é uma cantora, atriz , instrumentista, folclorista, professora e apresentadora de rádio e televisão brasileira, atuando também em shows, discos, cinema e teatro .Nascida no bairro da Barra Funda, em São Paulo, no dia 04 de março de 1925, Inezita, apesar de paulistana, tem o coração caipira. São mais de 50 anos de carreira, com grande reconhecimento do público, como cantora, apresentadora, atriz e professora de folclore.Apaixonada pela cultura e, principalmente, pela música brasileira, Inezita começou a cantar e tocar violão e viola desde pequena, com sete anos. Depois, aos onze anos, entrou no conservatório e aprendeu piano. Formou-se em biblioteconomia pela USP, antes de se tornar cantora profissional, em 1953.Com o primeiro disco, vieram também os primeiros sucessos: o clássico samba "Ronda", de Paulo Vanzolini e a caipiríssima "Moda da Pinga", de Ochelsis Laureano e Raul Torres, sendo esta última a mais famosa do repertório da cantora até hoje.Ultrapassou a marca de cinqüenta anos de carreira e de oitenta discos gravados, entre 78 rpm, vinil e CDs. Há vinte e seis anos comanda o programa de música caipira "Viola, Minha Viola", pela TV Cultura. Apresentou no SBT um programa musical, aos domingos pela manhã que levava seu nome.Inezita Barroso é reconhecida também como atriz de teatro e cinema. Por onde atuou, ela ganhou prêmios importantes, como o Roquete Pinto, como melhor cantora de rádio; o prêmio Guarani, como melhor cantora em disco, além de ganhar também o prêmio Saci de cinema. Em 2003, foi condecorada pelo governador de São Paulo com a medalha Ipiranga, recebendo o título de comendadora da música raiz.Tendo sempre a música como referência, Inezita teve carreira destacada no rádio, cinema, teatro e televisão. É uma das cantoras mais premiadas do Brasil., sendo detentora de mais de 200 prêmios, inclusive o Prêmio Saci, por sua atuação em "Mulher de Verdade", um dos sete filmes que atuou. Recebeu também o prêmio Sharp de música (melhor cantora regional), grande prêmio do júri do Prêmio Movimento de Música (homenagem aos seus 47 anos de carreira) e prêmio Roquette Pinto (melhor cantora de rádio de música popular brasileira), entre outros. Gravou 80 discos, com mais de 900 músicas.Desde a década de 80, Inezita Barroso ainda arranja um espaço na agenda para dar aulas de folclore. Atualmente, ela leciona em duas faculdades, e recentemente recebeu o título de doutora Honoris Causa em Folclore Brasileiro.