segunda-feira, 27 de abril de 2009

Kraftwerk

Kraftwerk



No universo musical esta banda alemã são os pais da música tecno-eletronica que no gênero é de suma importância tanto como os Beatles no Rock.
Fizeram muitos shows aqui no Brasil, não dá pra ficar parado diante do som viajante e frenético que agitou de forma marcante onde passaram independente
de idade ou geração, lógico que ficou a imagem dos "Robôs" enfim, eles são os "caras".
Kraftwerk (usina de energia em alemão) é um grupo musical alemão que inventou um estilo de música techno totalmente feita e tocada por meio de sintetizadores, tornando a música eletrônica mais acessível ao grande público, principalmente porque se tornaram os precursores de estilos como o techno e o electro, bem como a moderna dance music em geral. A banda foi fundada por Florian Schneider e Ralf Hütter em 1970, mas contando sempre com a participação de outros músicos, sendo que muitos sequer chegaram a participar de algum disco. Entretanto, a formação mais conhecida, duradoura e bem sucedida foi aquela que se consolidou entre 1975 e 1987 e que incluía os percussionistas Wolfgang Flür e Karl Bartos.


As técnicas que o Kraftwerk introduziu, assim como os equipamentos desenvolvidos por eles, são elementos comuns na música moderna. A banda tem sido considerada por alguns como tão influentes quanto os Beatles na sua participação na música popular na segunda metade do século XX. As suas letras lidam com a vida urbana e a tecnologia europeia pós-guerra. Geralmente mínimas, ainda assim revelam celebração e alertas sobre o mundo moderno.
O Kraftwerk foi fundado em 1970 por Florian Schneider-Esleben (flauta) e Ralf Hütter (teclado) no seu estúdio Kling Klang, na cidade de Düsseldorf, Alemanha. Conheceram-se quando estudavam no Conservatório de Düsseldorf no final dos anos 60, participando da cena experimental da música da época, o movimento posteriormente intitulado Krautrock.
As primeiras formações da banda, entre 1970 e 1974, eram bastante rotativas, com Hütter e Schneider trabalhando com vários outros músicos para gravar quatro álbuns e se apresentar algumas vezes. Entre os participantes destacam-se o guitarrista Michael Rother e o baterista Klaus Dinger , que deixaram a banda para formar o Neu!.
A participação, experiência e influência do produtor Konrad "Conny" Plank foram também significativas. Trabalhou com bandas como Can, Neu!, Cluster, e, como resultado do seu trabalho com os Kraftwerk, o seu estúdio localizado em Colónia tornou-se num dos mais requisitados no final dos anos 70. Plank produziu os primeiros quatro álbuns da banda, mas parou de trabalhar com os Kraftwerk depois do sucesso comercial de Autobahn, aparentemente devido a disputas com contratos da banda.
Emil Schult tornou-se num colaborador regular do grupo no início de 1973, originalmente tocando baixo e violino, produzindo material visual da banda e letras e os acompanhando em digressões.
Após vários álbuns experimentais, o sucesso da banda veio em 1974 com o álbum Autobahn, e a sua faixa de 22 minutos motorik. A canção foi um hit mundial, demonstrando a grande relação da banda com sintetizadores e outros instrumentos electrónicos. Este álbum foi seguido por uma trilogia de álbuns que influenciou bastante a música popular posterior: Radio-Activity (1975), Trans-Europe Express (1977) e The Man Machine (1978).


Em 1975 formou-se o que ficou conhecido como a formação clássica do Kraftwerk, para
a digressão de Autobahn. Juntaram-se a Hütter e Schneider Wolfgang Flür and Karl Bartos como percussionistas electrónicos.
Depois de anos sem apresentações ao vivo, os Kraftwerk iniciaram digressões novamente no final dos anos 90. Ralf queria tocar cada vez mais, mas a dificuldade em transportar os equipamentos analógicos limitou as viagens para fora da Europa. Após a saída de Flür e Bartos, vários outros músicos, como Fritz Hilpert e Henning Schmitz apareceram na formação dos Kraftwerk.
Em meados de 1999, as gravações originais de Tour de France foram finalmente lançadas em CD, indicando um reinício das actividades da banda. O single Expo 2000, a primeira nova música em treze anos, foi lançado em Dezembro do mesmo ano, e posteriormente remisturado por bandas de música electrónica como Orbital.
Em 2000, o ex-membro Flür publicou uma autobiografia na Alemanha, Kraftwerk: I Was a Robot, revelando vários novos detalhes sobre a vida da banda. Hütter e Schneider mostraram, no entanto, hostilidade à obra. Em Agosto de 2003, a banda lançou Tour de France Soundtracks, o primeiro álbum desde Electric Café, de 1986.


Em Junho de 2005, a banda lançou um álbum ao vivo, Minimum-Maximum, que foi compilado de apresentações da banda durante a digressão europeia no início de 2004, recebendo várias críticas positivas. A maioria das faixas consistia em remodelagens de antigas faixas de estúdio. O álbum foi premiado com o Grammy para melhor álbum de música electrónica. Juntamente com o CD, foi lançado um DVD que contém vários vídeos de apresentações em várias localidades no mundo.
O baterista Klaus Dinger, um dos membros originais da banda alemã de rock eletrônico KRAFTWERK, faleceu no dia 20 de março aos 61 anos, vítima de problemas cardíacos. Sua morte, entretanto, somente foi anunciada no dia 02 de Abril de 2008 pela gravadora Grönland Records. Além de ter tocado no Kraftwerk, Dinger co-fundou a banda NEU!, importante peça do cenário "krautrock" alemão. Foi também criador da batida repetitiva (em 4/4) conhecida como "motorik" pelos críticos musicais alemães, e que muito influenciou outros bateristas.


No dia 5 de Janeiro de 2009, Florian Schneider anunciou a sua saída do Kraftwerk. Shneider era o penúltimo integrante da formação original da banda, cuja também foi um dos fundadores e onde permaneceu por mais de 40 anos. Florian não se apresentava com o Kraftwerk desde a turnê nos EUA de Abril de 2008, e foi substituído nesses shows por Stefan Pfaffe (antigo colaborador da banda). Da formação original restou apenas Ralf Hütter.
Da década de 80', os "bailes" nas residências eram agitados por diversas bandas, é lógico que cada cabeça uma sentença, conheci
muitos que se afundaram nas drogas e faziam questão de "viajarem"
ao som dentre as bandas predilétas, ao som de Kraftwerk.
Não tem nada á ver o que estes adolescentes associavam o som eletrônico com drogas, ao qual muitos viajaram tanto que não
voltaram nunca mais.
A droga é associada á música desde os primórdios, martíres como os JJJ - Jim (Doors) , Joplin e Jimi Hendrix são tido como heróis que
morreram vitimas das drogas, se analizarmos á fundo...o que tem de
heroísmo nisto? Mas a história prosegue e como cantou o poeta do Rock
nacional Cazuza, o tempo...o tempo não para.

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