terça-feira, 29 de setembro de 2009

♪ ♫ Martinho da Vila ♪ ♫


No universo musical ele é um dos mais importantes cantor e compositor do samba e MPB, respeitado por sua história, afinal, ele é da "vila", vila de Noel Rosa, um dos maiores gênios da MPB, inspiração para o genial Martinho da Vila é uma lênda viva da música popular brasileira, amado pelos artistas e pelo povo brasileiro, só não gosta dele quem não gosta de samba e ♫ Quem não gosta de samba, bom sujeito não é, ou é ruim da cabeça ou doênte do pé ♫...
Martinho José Ferreira nasceu em Duas Barras, Rio de Janeiro, em 12 de fevereiro de 1938. Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, veio para o Rio de Janeiro com apenas 4 anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de “meu off-Rio”.
Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos Forros, sua primeira profissão foi como Auxiliar de Químico Industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI.
Um pouco mais tarde, enquanto servia o exército como Sargento Burocrata, cursou a Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar cantor profissional.
Pai de oito filhos e avô de sete netos, Martinho conservou o estado civil de solteiro até conhecer Cléo, no início da década de noventa. Para compensar , em maio de 1993, casou-se duas vezes com Clediomar Corrêa Liscano Ferreira. No civil no dia 13 e no religioso no dia 31. E foi o próprio Martinho quem manuscreveu o convite aos amigos.
(Foto abaixo: Clara Nunes e Martinho da Vila)
Sua carreira artística surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música “Menina Moça”. O sucesso veio no ano seguinte , na quarta edição do mesmo festival, lançando a canção “Casa de Bamba”, um dos “clássicos” de Martinho .
Seu primeiro álbum , lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico, incluindo , além de “Casa de Bamba”, obras-primas como “O Pequeno Burguês”, “Quem é Do Mar Não Enjoa” e “Prá Que Dinheiro” entre outras menos populares como “Brasil Mulato”, Amor Pra que Nasceu” e “Tom Maior”.
Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o primeiro sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD “Tá delícia, Tá gostoso” lançado em 1995.

Hoje, é impossível saber de cor todos os prêmios que ganhou. Toda essa história está no rico acervo em sua cidade natal, Duas Barras. Entre os títulos guardados com carinho estão os de Cidadão Carioca, Cidadão benemérito do estado do Rio de Janeiro , Comendador da República em grau de oficial e a Ordem do Mérito Cultural, por sua contribuição à cultura brasileira. Na coleção de medalhas, guarda a Tiradentes, além da famosa Pedro Ernesto, e na carreira musical ganhou em 1991 o Prêmio Shell de Música Popular Brasileira.
Sua dedicação à escola de samba do coração, Unidos de Vila Isabel, iniciou em 1965. Antes, participava da extinta Aprendizes da Boca do Mato. A história da Unidos de Vila Isabel se confunde com a de Martinho. Desde essa época, assina vários sambas-enredo da escola.
Também envolvido nos enredos da escola, criou o “Kizomba A Festa da Raça” que está entre os mais memoráveis da história dos desfiles, e garantiu para a Vila, em 1988, seu consagrado título de campeã no grupo especial.
Embora internacionalmente conhecido como sambista, com várias composições gravadas no exterior, Martinho da Vila é um legítimo representante da MPB e compositor eclético, tendo trabalhado com o folclore e criado músicas dos mais variados ritmos brasileiros, tais como ciranda, frevo, côco, samba de roda, capoeira, bossa nova, calango, samba-enredo, toada
e sembas africanos.

Seu espírito de pesquisador incansável, viaja desde o disco “O canto das lavadeiras”, baseado no folclore brasileiro, lançado em 1989, até o mais recente trabalho “Lusofonia” , lançado no início de 2000, reunindo músicas de todos os países de língua portuguesa.
Em setembro de 2000 concretizou, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, um de seus projetos mais cultuados: a apresentação do “Concerto Negro” . Idealizado por Martinho e pelo maestro Leonardo Bruno, o espetáculo enfoca a participação da cultura negra na música erudita.
Para cuidar de suas diversas atividades, criou o Grupo Empresarial ZFM abrindo as portas para sambistas com um selo musical e inaugurando sua própria editora, com seu primeiro romance “Joana e Joanes”.


II-




O sambista brasileiro Martinho da Vila, cujo nome de nascimento é Martinho José Ferreira, nasceu em Duas Barras, Rio de Janeiro, no dia 12 de fevereiro de 1938. Aos quatro anos de idade, mudou-se para a capital carioca, mais precisamente para o bairro Vila Isabel.
Formou-se no curso de Auxiliar de Químico Industrial e exerceu a função por um tempo. Depois, serviu o exército e tornou-se Sargento Burocrata. Além disso, foi contador e escrevente. No ano de 1970, largou as funções que ainda exercia para seguir carreira na música.
Martinho sempre foi muito ligado à música, especialmente ao samba. Isso explica a sua participação ativa na Escola de Samba Unidos de Vila Isabel, localidade onde o cantor cresceu.
Em 1988, uma composição de Martinho da Vila deu à escola o primeiro campeonato no grupo especial.
O cantor começou a se tornar conhecido a partir da sua segunda participação no Festival da Record, em 1968, no qual interpretou a canção “Casa de Bamba”. O primeiro álbum foi lançado um ano depois e levou o seu nome artístico como título. Os grandes destaques deste disco foram “O Pequeno Burguês”, “Quem é do Mar Não Enjoa” e “Prá Que Dinheiro”.

Martinho da Vila foi o primeiro sambista do Brasil a vender mais de 1 milhão de cópias. Este feito aconteceu com o disco “Tá Delícia, Tá Gostoso”, de 1995. Além do Samba, o cantor e compositor já passou por ritmos como Bossa Nova, Frevo e Capoeira, mas sem deixar a cultura musical brasileira.
O ano de 2000 foi marcado pela apresentação do Concerto Negro, evento idealizado por Martinho da Vila e pelo maestro Leonardo Bruno, cujo foco era a participação da cultura negra na música erudita.

O cantor já ultrapassou a faixa de 40 álbuns lançados, acumulou prêmios, como o Prêmio Shell de Música Popular Brasileira, em 1991, e coleciona sucessos que se tornaram clássicos do Samba. Algumas das músicas mais famosas do cantor são “Canta, Canta Minha Gente”, “Menina Moça” e “Vem Chegando, Chega Mais”.
E com certeza, muitos sucessos virão por este brilhante ícone do samba, vida longa a Martinho da Vila.

Entre e participe deste cantinho musical, obrigado por vossa presença e até mais...


Martinho da Vila - "Quem pode, pode" - "Volta pro morro"
Martinho da Vila canta "Quem pode, pode" e "Volta pro morro" (intro: "Meu laiaraiá") no show "Sambão" (TV Record) dos anos 70.







Martinho da Vila, Paris, 1977 - As andanças do sambista Martinho da Vila em Paris, 1977, registradas pelo cineasta Ari Cândido Fernandes






ROBERTO CARLOS E MARTINHO DA VILA - AQUARELA DO BRASIL( Ary Barroso )






ROBERTO LEAL & MARTINHO DA VILA - CHORA CAROLINA






Martinho da Vila - Canta canta, Minha Gente - 30/05/2009






Simone e Martinho da Vila - Feitiço da Vila






Martinho da Vila - "É devagar..devagarinho" Coliseu de Lisboa 2007






Casa de Bamba - Martinho da Vila - Jorge Aragão e Fundo de Quintal







Mulheres - Martinho da Vila



♫☼ Miles Davis ☼♫ - Galeria de Fotos






♫☼ Miles Davis ☼♫



No universo musical, ele foi um dos músicos mais influêntes de todos os tempos, o espetacular Miles Davis.
Miles Dewey Davis Jr (Alton, 26 de Maio de 1926 — Santa Monica, 28 de Setembro de 1991) foi um trompetista, compositor e bandleader de jazz norte-americano.
Considerado um dos mais influentes músicos do século XX, Davis esteve na vanguarda de quase todos os desenvolvimentos do jazz desde a Segunda Guerra Mundial até a década de 1990. Ele participou de várias gravações do bebop e das primeiras gravações do cool jazz. Foi parte do desenvolvimento do jazz modal, e também do jazz fusion que originou-se do trabalho dele com outros músicos no final da década de 1960 e no começo da década de 1970.
Miles Davis pertenceu a uma classe tradicional de trompetistas de jazz, que começou com Buddy Bolden e desenvolveu-se com Joe "King" Oliver, Louis Armstrong, Roy Eldridge e Dizzy Gillespie. Ao contrário desses músicos ele nunca foi considerado com um alto nível de habilidade técnica. Seu grande êxito como músico, entretanto, foi ir mais além do que ser influente e distinto em seu instrumento, e moldar estilos inteiros e maneiras de fazer música através dos seus trabalhos. Muitos dos mais importantes músicos de jazz fizeram seu nome na segunda metade do século XX nos grupos de Miles Davis, incluindo: Joe Zawinul, Chick Corea e Herbie Hancock, os saxofonistas John Coltrane, Wayne Shorter, George Coleman e Kenny Garrett, o baterista Tony Williams e o guitarrista John McLaughlin.
Como trompetista
Davis tinha um som puro e claro, mas também uma incomum liberdade de articulação e altura. Ele ficou conhecido por ter um registro baixo e minimalista de tocar, mas também era capaz de conseguir alta complexidade e técnica com seu trompete.
Em 13 de Março de 2006, Davis foi postumamente incluído no Rock and Roll Hall of Fame. Ele foi também incluído no St. Louis Walk of Fame, Big Band and Jazz Hall of Fame, e no Down Beat's Jazz Hall of Fame.

*Juventude - de 1926 a 1944
Miles Davis nasceu em uma família relativamente rica em Alton, no estado de Illinois. Seu pai, Dr. Miles Davis II era dentista e, em 1927, sua família se mudou para East St. Louis. Eles também ganharam uma importante fazenda no norte do Arkansas, onde Miles aprendeu a andar a cavalo.
A mãe de
Davis, Cleota Mae (Henry) Davis, queria que seu filho aprendesse a tocar piano - ela era uma hábil pianista de blues, mas manteve isso escondido de seu filho. Os estudos musicais de Miles começaram aos treze anos, quando seu pai lhe deu um trompete novo e providenciou algumas aulas com um trompetista local, Elwood Buchanan. Miles revelou que a escolha de seu pai por um trompete, foi feita propositalmente para irritar sua mulher, que não gostava do som do instrumento. Contrário à moda naquela época, Buchanan ressaltou a importância de tocar o instrumento sem vibrato, e assim Davis levaria seu timbre limpo por toda sua carreira. Buchanan dava palmadas com uma régua na mão de Miles, toda a vez que ele usava heavy vibrato. Davis certa vez comentou a importância dessa sua assinatura musical, dizendo:
"Eu prefiro um som agradável sem atitude, como uma voz agradável sem muito trêmolo e sem muitas linhas de baixo. No meio termo. Se eu não consigo esse som, eu não consigo tocar nada."
Clark Terry foi outra importante influência na juventude de Miles Davis. Aos dezesseis anos, Davis era membro de um círculo de músicos e trabalhava profissionalmente quando não estava na escola. Aos dezessete, passou um ano tocando no grupo de Eddie Randle, os Blue Devils. Sonny Stitt tentou convencê-lo a se juntar à banda de Tiny Bradshaw, atravessando a cidade, mas sua mãe negou alegando que ele terminasse seu último ano na escola.
Em 1944, o grupo de Billy Eckstine foi tocar em St. Louis. Dizzy Gillespie e Charlie Parker eram uns dos integrantes, e por causa de uma doença com Buddy Anderson, Davis entrou como o terceiro trompetista por algumas semanas. Quando o grupo saiu da cidade para completar sua turnê Miles ficou, pois seus pais insistiram ainda para ele completar seus estudos acadêmicos.

*Bebop e Birth of the Cool - de 1944 a 1955
"Jazz é como o blues, mas com um pouco de heroína."
Em 1944, Davis mudou-se para Nova Iorque para conseguir uma bolsa de estudos na Juilliard School, mas ao invés disso ele decidiu procurar a banda de Charlie Parker. Suas primeiras gravações foram feitas em 1945 com o cantor de blues "Rubberlegs" Williams e o sax-tenorista Herby Fields, no outono ele se tornou um membro não-oficial do quinteto de Parker, aparecendo em várias gravações iniciais do bebop para os selos Savoy Records e Dial Records. O estilo de Davis no trompete era distinto, mas como solista lhe faltou confiança e virtuosidade dos seus mentores com ele, pois sufocava algumas notas e errava durante seus solos.
Em 1948, teve seu aprendizado como sideman, tanto no palco como no estúdio, e estava começando a desenvolver-se como artista solo.
Davis começou a trabalhar com um noneto que apresentava uma instrumentação incomum naquela época, como a trompa e a tuba. Nele também estavam os jovens Gerry Mulligan e Lee Konitz. Após algumas apresentações no Royal Roost Club em Nova Iorque, o noneto assinou com a Capitol Records. Vários singles seriam lançados em 1949 e 1950, apresentando arranjos por Gil Evans, Gerry Mulligan e John Lewis. A partir daí começou sua parceria com Gil Evans, com quem colaboraria pelos próximos vinte anos. Os singles tiveram lançamentos até 1957, quando onze de doze músicas foram lançadas no álbum Birth of the Cool (lançamentos posteriores incluiríam as doze faixas).
Em 1949, ele visitou a Europa pela primeira vez e se apresentou naquele ano no Paris Jazz Festival em maio. A resposta para os músicos de jazz moderno em Paris foi diferente daquela nos Estados Unidos, eles ganhariam certa admiração na capital francesa. A partir de então data os problemas de Davis com as drogas. Tocando em bares de Nova Iorque, Davis estava em freqüente contato com pessoas que usavam e vendiam drogas. Em 1950, como muito dos seus contemporâneos, ele adquire vício em heroína.
Entre 1950 e 1955, Davis fez gravações como líder para os selos Prestige e Blue Note Records principalmente, numa variedade de pequenos grupos. Como sidemans incluíam Sonny Rollins, John Lewis, Kenny Clarke, Jackie McLean, Art Blakey, Horace Silver, Thelonious Monk, J. J. Johnson, Percy Heath, Milt Jackson e Charles Mingus. Por causa de seu problema com drogas, Davis ganhou uma reputação de irresponsável. No inverno de 1953 a 1954 entretanto, ele retorna a East St. Luis e se tranca em um quarto na farmácia de seu pai por doze dias até que conseguisse estar livre das drogas.
Após superar seu vício de heroína com a ajuda de Sugar Ray Robinson, Davis fez uma série de importantes gravações para o selo Prestige em 1954, mais tarde reunidas nos álbuns Bag's Groove, Miles Davis and the Modern Jazz Giants e Walkin'. Nessa época, ele começa a usar a surdina para "escurecer" e abrandar o timbre de seu trompete. Este trompete com surdina seria associado com Davis pelo resto de sua vida.
Em julho de 1955, ele tocou um solo lendário em 'Round Midnight de Thelonius Monk no Newport Jazz Festival. Esta performance levou Davis de volta aos holofotes do jazz, fazendo com que George Avakian assinasse com
Davis para a Columbia e formasse seu primeiro quinteto.
*Primeiro Grande Quinteto e Sexteto - de 1955 a 1958
“ Não toque o que está lá, e sim o que não está. ”
Em 1955, Davis dá vida a seu primeiro Miles Davis Quintet. Este grupo apresentava John Coltrane (saxofone tenor), Red Garland (piano), Paul Chambers (contrabaixo) e Philly Joe Jones (bateria). Evitando a complexidade rítmica e harmônica do então prevalecente bebop, Davis se permitiu a tocar longamente, em legato, essencialmente em linhas melódicas em que ele começaria a explorar o jazz modal. Nessa época, Davis foi influenciado pelo pianista Ahmad Jamal, que contrastava seu som esparso com o "atarefado" som do bebop.
O quinteto nunca foi estável entretanto, com muitos dos integrantes usando heroína e o Miles Davis Quintet acabou em 1957.
Neste ano, Davis viajou para a França para compor Ascenseur pour l'échafaud de Louis Malle. Ele gravou a trilha sonora inteira com a ajuda de músicos franceses como Barney Wilen, Pierre Michelot e René Urtreger além do baterista americano Kenny Clarke.
Em 1958, o quinteto foi reformado em um sexteto, com a adição de Julian "Cannonball" Adderley no saxofone alto, gravando Milestones naquele ano.
*Gravações com Gil Evans - de 1957 a 1963
No final da década de 1950 e começo da década de 1960, Davis gravou uma série de álbuns com Gil Evans, tocando trompete assim como flugelhorn. O primeiro, Miles Ahead de 57, apresenta ele tocando com uma big band e um arranjo de cornetas por Evans. As faixas do álbum incluem, "The Duke" de Dave Brubeck, "The Maids of Cadiz" de Léo Delibes, a qual seria sua primeira peça de música clássica européia a gravar. Outra importante inovação característica do álbum, foi a edição sonora para juntar as faixas, tornando cada lado do álbum em uma peça de música só.
Em 1958, Davis e Evans gravaram Porgy and Bess, um arranjo das peças de George Gershwin de mesmo nome. Este álbum apresentava membros de seu grupo atual da época, incluindo: Paul Chambers, Philly Joe Jones, e Julian "Cannonball" Adderley. Davis considerou este álbum como um dos seus favoritos. Sketches of Spain (1959-1960) apresentava faixas dos compositores contemporâneos: Joaquín Rodrigo e de Manuel de Falla, assim como arranjos originais de tema espanhol por Gil Evans. Miles Davis at Carnegie Hall (1961), incluía "Concierto de Aranjuez" também de Joaquín Rodrigo, junto com outras músicas em um concerto sob a direção de Evans.
Algumas sessões em 1962, resultaram no álbum Quiet Nights. Uma pequena coleção de melodias de bossa nova, que foram lançadas contra a vontade de ambos os artistas. Esta seria a última vez que eles criariam um álbum completo novamente. Em sua autobiografia, Davis menciona: " …meu melhor amigo foi Gil Evans."
*Kind of Blue - de 1959 a 1964
Em 1979, Miles tinha voltado seu relacionamento com a atriz Cicely Tyson. Com Tyson, Davis iria superar seu vício com as drogas e recuperar seu entusiasmo pela música. Como ele tinha parado de tocar trompete há quase três anos, recuperar sua embocadura no instrumento provou ser particularmente árduo para ele. Enquanto gravava The Man with the Horn (foram sessões separadas esporadicamente entre 1979 a 1981), Miles tocou seu trompete na maior parte com wah-wah, com um jovem e grande grupo. Ele se casou com Tyson em 1981, e se divorciariam em 1988.
Esse seu grande grupo inicial foi conseqüentemente sendo abandonado, indo em direção a um pequeno conjunto com o saxofonista Bill Evans e o baixista Marcus Miller, ambos estariam entre os colaboradores mais regulares de
Davis através da década. The Man with the Horn seria finalmente lançado em 1981 e recebera uma crítica ruim apesar de ter vendido razoavelmente bem. Em Maio, o novo grupo tocou em duas datas como parte do Festival de Jazz de Newport.
Os concertos, assim como a gravação ao vivo We Want Miles de sua turnê seguinte, receberam análises críticas positivas.
No final de 82, o grupo de
Davis incluindo o percussionista francês Mino Cinelu e o guitarrista John Scofield, com quem ele trabalhou no álbum Star People. Na metade do ano de 83, enquanto trabalhava nas faixas de Decoy, um álbum misturando soul music e eletrônica que foi lançado em 1984, Miles trouxe como produtor, compositor e tecladista Robert Irving III, quem tinha colaborado antes com Miles em The Man with the Horn. Com um grupo de sete integrantes, incluindo Scofield, Evans, o tecladista e diretor musical Irving, o baterista Al Foster e o baixista Darryl Jones (mais tarde nos Rolling Stones). Miles tocou uma série de sessões na Europa para buscar um recebimento positivo de seus fãs. Enquanto estava na Europa, ele fez parte da gravação de Aura, um tributo para Miles Davis composto pelo trompetista dinamarquês Palle Mikkelborg.
You're Under Arrest foi o próximo álbum de Miles Davis, lançado em 1985, abrangeu uma outra breve mudança sua de estilo. No álbum incluiu como uma de suas interpretações, a balada de
Cyndi Lauper "Time After Time" e "Human Nature" de Michael Jackson.
Davis mencionou que hoje muitos dos standards de jazz aceitos foram de fato músicas pop do teatro da Broadway naquela época, e ele estava apenas "atualizando" o seu repertório com novo material.
You're Under Arrest foi o último álbum de Miles para a Columbia. O trompetista Wynton Marsalis repudiou publicamente as recentes gravações de
Miles naquela época, como não sendo o "verdadeiro jazz". Comentários aos quais Davis foi indiferente, chamando Marsalis de "um jovem cara legal, mas apenas confuso".
Miles ficou irritado com a demora da Columbia em lançar Aura e talvez, também ciúmes por causa da quantia extraordinária para publicidade que o selo tinha concedido a Marsalis. O ponto final da relação selo/artista foi quando um produtor de jazz da Columbia pediu a Miles que desse um telefonema de aniversário a Wynton Marsallis.
Miles assinaria com a Warner Brothers logo após. Davis trabalhou com vários artistas do movimento new wave britânico, incluindo Scritti Politti. Por convite do produtor Bill Laswell, Davis gravou algumas partes com trompete durante as sessões do álbum Album, do grupo Public Image Ltd, que constam no box Plastic Box do grupo. Nas palavras de Lyndon, "foi esquisito, nós não usamos (suas contribuições)." De acordo com Lydon, Davis comparou sua voz com o som de seu trompete.
Gravando pela primeira vez para o grupo contra o apartheid Artists United Against Apartheid. Davis assina logo após com a Warner Brothers, voltando a gravar com Marcus Miller. O resultado dessa gravação é o álbum Tutu (1986), seria seu primeiro álbum a usar ferramentas modernas de estúdio - sintetizadores programados, samples e loops de baterias - para criar um novo modo de Davis tocar. Ganhou análises positivas no seu lançamento, o álbum seria freqüentemente descrito como a cópia moderna do clássico Sketches of Spain, ganhando um Grammy em 1987.
Após Tutu ele lança o álbum Amandla, outro trabalho com Miller e com George Duke, além das trilhas sonoras para quatro filmes: Street Smart, Siesta, The Hot Spot e Dingo. Ele continuou viajando com seu grupo, constantemente alternando seus integrantes.

Suas últimas gravações, ambas lançadas postumamentes, foram o álbum Doop-Bop, bastante influenciado pelo hip hop e Miles & Quincy Live at Montreux, um trabalho com Quincy Jones para o festival de Jazz de Montreux no qual Miles tocou seu repertório de gravações dos anos 1960 pela primeira vez em décadas.
Em 1988 ele atuou em um pequeno trecho do filme Scrooged com Bill Murray, no qual ele era um músico de rua.
Davis recebeu em 1990 o Grammy Lifetime Achievement Award.
No começo de 1991, ele assistiu ao lançamento do filme de Rolf de Heer, Dingo. Estrelando Colin Friels como um frustrado trompetista de jazz da Austrália que vai em busca de seu sonho de encontrar e tocar com Billy Cross, uma lenda do jazz fictícia interpretada por
Miles Davis. Na seqüência de abertura do filme, Davis e sua banda inesperadamente vão parar em uma remoto deserto da Austrália e começam a tocar para os habitantes desse local. A apresentação incentiva o personagem principal (Colin Friels) a ir em busca de seu sonho. Foi uma das últimas performances filmadas de Miles Davis.
Miles Davis faleceu em 28 de Setembro de 1991 de AVC, pneumonia e insuficiência respiratória. Em Santa Mônica, Califórnia com 65 anos. Ele foi enterrado no Woodlawn Cemetery, no Bronx, Nova Iorque.
(Fonte: Wikipédia)
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Miles Davis - So What(1964)






Miles Davis: Walkin'- The Miles Davis Quintet digs into this classic on November 7, 1967 at the Stadthalle, Karlsruhe, Germany.





Miles Davis & John Coltrane - So What (Live Video)





Miles Davis - Herbie Hancock - Wayne Shorter - Ron Carter - tony williams
Stockholm 1963






Tutu (live) Miles Davis





Miles Davis - Human Nature - R.I.P. Michael Jackson


♫ Metrô ♫ - Galeria de Fotos 2






♫ Metrô ♫ - Galeria de Fotos





♫ Metrô ♫

"Ô tempo bom!"...A cada qual a seu tempo, exaltando a onda musical da época. Quem vivenciou a Jovem Guarda vai exaltar esta ocasião, quem vivenciou a década de 80', idem...Kid Abelha,Afodite se Quiser, Sempre Livre, Magazine,Roupa Nova, Titãs,Léo Jaime, Paralamas do Sucesso, Plebe Rude, Ultrage á Rigor, Erva Doce, Dr.Silvana e Cia, RPM entre tantos...não podería ficar de fora a banda Metrô que também contribuíu com seus hits de sucesso, em uma década com jovens exigêntes das mais diversas "tribos" musicais.
Metrô foi uma banda de pop/rock brasileira, formada em 1979 na cidade de São Paulo.
Formado por Virginie (voz), Alec (guitarra), Yann Lao (teclado, piano, guitarra e percussão), Zavié (baixo), Dany Roland (bateria, violão, guitarra e acordeom) - todos eles franceses radicados no Brasil -, a banda foi conhecida especialmente na primeira metade da década de 1980, quando obteve sucesso nas paradas brasileiras com canções como "Beat Acelerado", "Johnny Love" e "Tudo Pode Mudar".
A banda (que teve inúmeras formações) nasceu com o nome de "A Gota" (depois "A Gota Suspensa") influenciados pelos anos 60 e 70 (Beatles, Tropicália, Novos Baianos, Pink Floyd, Weather Report,etc). Com esse nome, o grupo lançou um LP independente em 1984. Apesar de não obter repercussão comercial, o disco chamou a atenção da gravadora CBS, que os contratou. A Gota Suspensa mudou de nome e passou a se chamar "Metrô". O grupo também deixou o estilo rock progressivo e adotou uma linha mais pop/rock, influênciados pela "New Wave".
No final de 1984, o grupo gravou um compacto, com a música "Beat Acelerado", que obteve grande sucesso no Brasil. Em 1985, foi lançado "Olhar", primeiro LP do Metrô. O grupo também participou da trilha sonora do filme brasileiro "Rock Estrela", dirigido por Lael Rodrigues e "Areias Escaldantes" de Francisco de Paula.
O grupo passou a realizar vários concertos por todo Brasil. O excesso de shows e de exposição, somadas as pressões comerciais, desgastaram a banda. No auge do sucesso, a vocalista Virginie foi descartada deixando o Metrô em abril de 1986.
Os membros remanescentes haviam convidado, ainda durante a turnê de promoçao do disco OLHAR Pedro (d´Orey) Parq, ex-vocalista do grupo de rock português Mler If Dada, para substituir Virginie, e quase adotaram um novo nome: "Tristes Tigres".
Em 1987, eles lançaram o LP "A Mão de Mao". Virginie trabalhou então com Arrigo Barnabé, e descobriu Itamar Assunção, Vania Bastos, Carls Careqa, Eliete Negreiros e tantos outros artistas que lhe mostraram outros sons e outras turmas.Ingressou em uma nova banda, chamada "Fruto Proibido", que lançou em 1988 o álbum "Crime Perfeito", acompanhada de musicos excelentes, mas o casamento foi curto. Os outros cinco "Metrôs" se separaram em 1988.
Em 2002, Virginie, Dany e Yann lançaram Déjà Vu, que foi dstribuido no Brasil, Portugal, França e Japão.
Após o fim, alguns dos integrantes voltaram para a Europa onde formaram "The Passengers" em 1992 lançando CD Homonimo e fazendo vários shows pela Bélgica e França. Virginie casou-se com um diplomata e mudou se para Namibia, depois Moçambique, e hoje vive em Madagascar. Anos depois, todos (com exceção de Virginie) voltaram ao Brasil.
Em agosto de 2002, fecharam um acordo com a gravadora Trama, que lançou em novembro o CD "Déja-Vu", que incluía composições inéditas e ainda regravações dos hits "Beat Acelerado" e "Johnny Love", além de covers de "Aquarela do Brasil" (de Ary Barroso) e "Mensagem de Amor" (dos Paralamas do Sucesso). O álbum ainda teve as participações especiais de Jorge Mautner, Nelson Jacobina, Wally Salomão, Otto (ex-Mundo Livre S/A) e de Preta Gil, entre outros.
Alem de Virginie, Dany e Yann, Zaviê participou de algumas gravaçoes. Em 2003, Dany e Virginie convidaram o guitarista André e realizaram uma turnê pela Europa e África . No final de abril e começo de maio de 2004, fizeram shows em São Paulo, Rio de Janeiro, Londres, Paris e Lisboa.

Procurar dados sobre a banda formada por Virginie, Alec, Dany, Yann e Zaviê, não é coisa das mais fáceis, apesar de ter conseguido um relativo sucesso nos idos de 85, com música na abertura de novela e tudo, são poucos os que comentam algo sobre o Metrô. A melhor bio encontrada pela net, e copiada por diversos outros sites, entre eles o Click Music, foi feita por uma fã, Silvana Castro, que cuida da Olhar Homepage. E é a ela que agradecemos, por ter autorizado que fizéssemos esta adaptação. Dany, explica o porque do nome Metrô: o nome Metrô numa conversa entre os integrantes do grupo e que é uma ´abreviação´ de metropolitano, ou seja, nóis, (...) Somos bichos da cidade grande....
O Metrô foi formado por remanescentes do Gota Suspensa, banda com influências do rock progressivo e com letras em francês, já que a maioria de seus integrantes tinha esta nacionalidade. O Gota lançou um disco independente pelo selo Underground em 83. No ano seguinte, já com o nome que os tornou famosos e com Zaviê na banda, o Metrô lança seu primeiro compacto com a música Beat Acelerado, um dos maiores sucessos da então ´new wave´ brasileira.
Sobre esta música existe uma pequena curiosidade, foram lançadas duas versões, e Virginie explica qual é qual: Esta composição era originalmente uma bossa nova de Vicente França. Após termos inventado um refrão (coração ligado, beat acelerado), a primeira gravação foi a do single, ou melhor, do compacto que tinha no lado dois Sândalo de Dandi. Quando o sucesso deste compacto foi à garantia para podermos gravar um LP, o compacto já tinha dado a volta no Brasil e então achamos melhor gravarmos outra versão, citando a origem da composição, foi aí então que gravamos a versão em bossa com uma pequena frase em francês (LP OLHAR).
Em 85 lançam o álbum Olhar, que se transformou numa fabrica de hits, além da já citada Beat Acelerado - na versão II, que não estourou nas rádios - além de Sândalo de Dandi, Tudo pode Mudar, Ti ti ti – que fez parte da nove de mesmo nome -, Johnny Love, que fez parte do filme Rock Estrela, onde a banda fez uma aparição rápida.
Mesmo com o sucesso da banda, no final deste mesmo ano de 85, Virginie deixa o Metrô. Dois anos depois e com um novo vocalista, o português Pedro Parq – que veio do grupo Mler Ife Dada, um expoente do rock independente em Portugal – lançam um novo disco. A Mão de Mao, que apostava numa direção oposta ao primeiro trabalho. As músicas tinham um que de experimentais, e o rock progressivo, dos tempos do Gota Suspensa, foi resgatado. O disco teve uma recepção fria, com somente uma música, Gato Preto, chegando a tocar em algumas rádios. Logo depois a banda se desfez.
Virginie ainda tentou uma volta com um novo grupo, o Fruto Proibido que lançou o disco Crime Perfeito em 88. A exemplo do último trabalho do Metrô, somente uma música chegou a entrar na programação das FM´s, Más Companhias, que também entrou na trilha da novela Fera Radical.
Depois destas tentativas frustradas, cada integrante do grupo passou a se dedicar a outros projetos. Virginie se casou com um diplomata francês e se mudou para Moçambique. Além de ter feito uma ponta no filme Carlota Joaquina. Dany Roland, que ficou conhecido no Brasil inteiro graças à propaganda da USTOP, onde interpretava o Fernandinho, passou a se dedicar ao cinema, junto de sua esposa Bia Lessa, fez também trilhas para cinema, desfiles e teatro. Zaviê é dono do restaurante paulista La tartine. Yann se dedica a produzir trilhas e outros artistas. Alec Haiat, começou a tocar com vários outros artistas, como Otto e Kiko Zambianchi e Pedro Parq, que entrou no Metrô provisoriamente, voltou para Portugal onde se dedica a um novo projeto, chamado Wordsong.
Em janeiro de 2002, Dany Yann e Zaviê entraram em estúdio para ensaiar e regravar alguns dos antigos sucessos e algumas novas músicas. Em abril, Virginie se junta ao grupo, empolgada com a possibilidade de voltar a gravar. O disco que terá o nome de Déjà Vú, será lançado no final de novembro pela BD ProduçõesTrama, mas já com uma baixa. Zaviê já deixou o grupo, logo depois do final das gravações. Em dezembro, o Metrô se apresentou ao vivo novamente, para um show case na FNAC em São Paulo.
Em 2004 o Metrô tocou por algumas capitais européias, como Lisboa, Paris e Londres, onde o disco, Deja Vu, foi muito bem recebido.
Certo é que, a banda Metrô entrou na história do rock nacional deixando sua marca na rica musicalidade da década de 80'.
Participe deste humilde cantinho musical, obrigado por vossa presença e até mais...


Metrô - Beat Acelerado





Metrô - Tudo Pode Mudar (No Balanço das Horas)





Metrô e Léo Jaime - Johnny Love





Metrô - Johnny love - participação Leo jaime





Metrô - Achei bonito




METRÔ - OLHAR



METRÔ - SÂNDALO DE DÂNDI



Metrô - "Tudo Pode Mudar" (Fantástico, 1985)
O Metrô foi um grupo brasileiro formado no começo dos anos 80 por jovens franceses radicados no Brasil: Virginie (voz), Alec (guitarra), Yann Lao (teclado, piano, guitarra e percussão), Zavié (baixo), Dany Roland (bateria, violão, guitarra e acordeom). Fez sucesso com um assumido e bem feito pop-rock sob influências da new-wave.
Eles estiveram no "Fantástico" em 1985 neste belo videoclipe comandado por Eid Walesco, "Tudo pode Mudar".







*Agradecimentos á Silvana Castro e quem quiser informações mais brandas, entra e prticipa do http://www.metrobr.com

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